Categoria: Santaluz

Filipe Lopes Cunha, de 30 anos, acusado de matar a própria mãe, Aline Maiane Ribeiro da Cunha, com golpes de canivete, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva nesta quarta-feira (11). A decisão foi tomada durante audiência de custódia, conduzida pelo juiz Paulo Sérgio Ferreira Barros Filho, que acolheu o pedido do Ministério Público.

O crime ocorreu na última segunda-feira (9), na Avenida Barros Reis, em Salvador. Aline, ex-secretária de Assistência Social e Cultura do município de Santaluz, estava em um carro com o marido e o filho no momento do ataque. De acordo com a Polícia Civil, Filipe sacou um canivete e desferiu golpes nas costas e no pescoço da mãe. O marido tentou socorrê-la, levando-a ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde o óbito foi confirmado.

Na audiência, o magistrado destacou a “gravidade concreta da conduta” e o “alto grau de periculosidade” do acusado. Ele argumentou que a liberdade de Filipe representaria risco à ordem pública e à possibilidade de novos atos violentos.

Apesar de Filipe alegar que o pai teria cometido o crime, essa versão foi descartada pela polícia com base em depoimentos e provas colhidas no local. Familiares informaram que o suspeito tem histórico de surtos psicóticos e havia recebido alta de uma internação psiquiátrica uma semana antes do ocorrido.

Aline Maiane Ribeiro da Cunha era figura reconhecida na administração pública de Santaluz, onde atuou por quase 20 anos. Ela ocupou cargos de destaque durante os mandatos dos ex-prefeitos Júnior do Max, Zenonzinho e Quitéria Carneiro, deixando um legado importante na área social e cultural do município.

As investigações seguem em andamento para esclarecer detalhes do crime e confirmar as circunstâncias que levaram ao ataque.

Vítima foi golpeada no pescoço e nas costas, dentro de um carro, enquanto viajava com o filho e o marido.

A ex-secretária municipal de Santaluz, na região sisaleira, Aline Maiane Ribeiro Cunha, de 45 anos, foi morta a golpes de canivete nesta segunda-feira (9). A suspeita é que o crime tenha sido cometido por um filho da vítima, que tem de problemas mentais, após uma discussão em um carro. O acusado, que não teve o nome informado, foi preso em flagrante.

Conforme a Polícia Civil, o agressor que viajava no banco de trás do carro, dirigido pelo marido de Aline, teria sacado um canivete e desferiu os golpes nas costas e no pescoço da vítima, que estava no banco do carona. Enquanto o marido encaminhava a esposa para o HGE, onde foi constatado o óbito, o suspeito fugiu. Horas depois, ele se apresentou em uma delegacia onde alegou que o pai teria atacado a mãe, versão descartada pela investigação, devido às circunstâncias do crime. 

Segundo o Calila Notícias, Aline Cunha atuou nos governos dos ex-prefeitos Júnior do Max (2005-2012), Zenonzinho (2013 -2016) e Quitéria Carneiro (2017-2020), como gestora de cultura, depois como secretária de Cultura, Esporte e Juventude. Recentemente, ela trabalhou como secretária de Assistência Social.

Em nota, a prefeitura de Santaluz, através do prefeito Doutor Arismário, lamentou a morte e manifestou condolências à família da ex-secretária.

“Neste momento de dor, expresso minhas mais sinceras condolências aos familiares e amigos, rogando a Deus que conforte os seus corações e lhes concedam força para superar esta perda irreparável”, escreveu o prefeito nas redes sociais. 

A Justiça da Bahia determinou o bloqueio de R$ 3,7 milhões das contas do município de Santaluz para assegurar o pagamento de prestadores de serviço responsáveis pelo transporte escolar da rede municipal. Oitoenta e oito trabalhadores afirmam não ter recebido os valores referentes aos meses de agosto a novembro deste ano.

A decisão, assinada pelo juiz Joel Firmino do Nascimento Júnior, foi fundamentada em documentos apresentados pelos autores da ação, que comprovam a prestação do serviço e a ausência de pagamento, configurando, segundo o magistrado, enriquecimento sem causa por parte da administração municipal. Os recursos bloqueados serão transferidos para uma conta judicial vinculada ao processo.

O juiz enfatizou que os valores têm caráter alimentar, indispensáveis para o sustento dos trabalhadores e suas famílias, e destacou o risco de prejuízo irreparável caso o bloqueio não fosse realizado.

O município de Santaluz e a empresa Serravale Serviços e Transportes, também citada no processo, têm um prazo de 15 dias para apresentar suas defesas. Embora a possibilidade de uma audiência de conciliação esteja prevista, o bloqueio foi considerado essencial para garantir o direito dos trabalhadores.

Até o momento, nem a Prefeitura de Santaluz nem a Serravale se pronunciaram sobre a decisão judicial.

Após mais de uma década de investigações, o tribunal do júri condenou Enoque Oliveira Queiroz a 12 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de Idelson Dejaniro dos Santos. O crime aconteceu em 11 de outubro de 2011, em uma área de garimpo próxima ao povoado de Serra Branca, na zona rural de Santaluz, região sisaleira da Bahia.

O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (6) e contou com um júri popular, porém, Enoque não compareceu à sessão, apesar de responder ao processo em liberdade. Durante o julgamento, o promotor Luciano Taques Ghignone apresentou testemunhas que relataram ter visto o réu deixando o local do crime armado e em uma motocicleta. A acusação sustentou que se tratava de um homicídio qualificado, apontando que o disparo contra Idelson foi intencional, sem oferecer chance de defesa à vítima.

A defesa de Enoque alegou inocência, afirmando que ele estaria trabalhando em São Paulo entre 2008 e dezembro de 2011, período em que o crime aconteceu. Como prova, foi apresentada uma cópia da carteira de trabalho. No entanto, a decisão do júri foi pela condenação, em uma votação apertada de 4 votos a 3.