Quatro montadoras chinesas são candidatas a comprar fábrica da Ford em Camaçari

A fábrica de Camaçari (BA) da Ford, da Bahia, não deve ter o mesmo destino da antiga localizada em São Bernardo do Campo (SP). Segundo apurou o CNN Brasil Business com fontes de mercado, quatro marcas chinesas estariam interessadas em se instalar por lá.

Seriam elas: Great Wall Motors, Changan Auto, Gelly e GAC. O Grupo Caoa, do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, estaria por trás para trazer alguma dessas marcas ao país. 

Camaçari tem uma grande vantagem em comparação com a fábrica de São Bernardo do Campo: ela é mais nova e já está totalmente modelada para produzir carros de passeio. No caso da planta paulista, era focada na fabricação de caminhões, e também montava o Fiesta. O grosso da produção da Ford ficava, de fato, em Camaçari, com a fabricação de veículos como o EcoSport e o Ka, líder de vendas da montadora.

Procurada, a Ford afirmou que facilitará “alternativas possíveis e razoáveis para partes interessadas adquirirem as instalações produtivas disponíveis.”

CNN Business entrou em contato com as empresas chinesas citadas, mas elas não retornaram até a publicação desta matéria. O Grupo Caoa afirmou que não vai comentar o assunto. 

Outras montadoras chinesas no Brasil

A Caoa foi a responsável por trazer a Hyundai para o Brasil no início dos anos 2000. Em 2018, a parceria acabou e a Hyundai, que conquistou o quarto lugar entre as montadoras, passou a operar sozinha.

A saída encontrada pela Caoa foi comprar o controle da operação da chinesa Chery no Brasil. A companhia construiu uma fábrica em Jacareí (SP), que foi entregue em 2016, mas nunca decolou no Brasil.

Em 2019, a Caoa Chery vendeu 20.182 veículos no Brasil, ocupando a 12ª posição no mercado nacional. No ano passado, apesar da crise, ficou com um patamar parecido: 20.089. Porém, pulou para a 11ª colocação.

Outra chinesa que havia decidido apostar no Brasil no ano passado foi a JAC Motors, que queria, inclusive, construir uma fábrica no país. Não deu certo. Em 2019, o grupo SHC, de Sérgio Habib, responsável por trazer a montadora para o Brasil, pediu recuperação judicial.

Governador anuncia construção do Parque Eólico em Tucano com investimento em 1.3 bi

O Governador da Bahia, Rui Costa, anunciou que finalmente será implantado o primeiro Complexo Eólico do estado nos municípios de Tucano, Araci e Biritinga. São cerca de R$ 1,3 bilhão em investimentos na construção da primeira fase do parque eólico no nordeste da Bahia, que contará com as maiores turbinas já instaladas no Brasil. Serão gerados até 500 empregos diretos, aproveitando a mão de obra local, com mais trabalho e mais renda para os baianos. Se a Bahia já lidera o ranking nacional de produção de energia eólica, com este novo complexo eólico, vamos atrair cada vez mais desenvolvimento socioeconômico para nossa terra.

Faxineira junta parcelas do auxílio emergencial e monta negócio próprio

Agora ex-faxineira Luana de Jesus, de 33 anos, foi uma das brasileiras beneficiadas pelo auxílio emergencial criado pelo governo federal para conter as consequências econômicas geradas pela pandemia da Covid-19. Inserida no grupo de mães chefe de família, Luana juntou os valores referentes aos dois primeiros meses, que somou R$ 2.400 e, ao invés de correr para pagar dívidas, investiu em um negócio próprio. 

Luana organizou um pequeno frigorífico de frangos, no interior de Sergipe, e já pensa em expandir o negócio, de acordo com o site UOL. 

À época, Luana pensou em desistir de realizar o grande de virar empreendedora, pois estava precisando de um sofá para a casa, além de quitar uma dívida da faculdade de administração para conseguir receber o diploma. 

A ideia de montar um negócio próprio é antiga, mas a de abrir um frigorífico surgiu em 2019, quando Luana começou a trabalhar cortando frangos em um estabelecimento na cidade onde mora, em Itabaianinha, a 120 quilômetros de Aracaju. 

“Sempre tive esse espírito de empreender: fazia unha, vendia produtos de catálogo, mas não sabia o que montar. Um dia fui chamada para trabalhar em um frigorífico no caixa. E, aos sábados, cortava frangos. E não é que levava jeito mesmo? Me identifiquei”, contou à reportagem. 

Até pouco tempo antes de montar o negócio, Luana se mantinha, junto com dois filhos, somando os R$ 100 que ganhava prestando serviço ao frigorífico, com R$214 que recebia do Bolsa família e faxinas que fazia como complemento ao valor de R4 30.

Luana foi dispensada do frigorífico onde trabalhava sem carteira assinada no mês de maio, em meio a pandemia, após partilhar com a dona do estabelecimento que também gostaria de vender frangos por conta própria.

Luana não tinha nada para montar o empreendimento. Com R$ 200, pagou a água e energia do local que alugou, próximo de casa. O restante foi usado para pagar o aluguel e comprar os apetrechos do novo negócio: balança de precisão, tábuas para cortar frangos, mesa de aço inox, toldos e placas. A despesa para abrir o empreendimento passou dos R$ 2.400. 

O caixa no vermelho a fez pedir um empréstimo enquanto esperava a terceira parcela do auxílio emergencial para quitar o débito. Como também faltou dinheiro para comprar os frangos, Luana fez parceria com outro frigorífico. Ela pega os produtos de um fornecedor, paga apenas pelo que vende e devolve o que não consegue comercializar. 

Sem dinheiro para investir em marketing, Luana criou uma conta do seu novo negócio nas redes sociais, e fez um acordo com um digital influencer da região. Ele marcaria o frigorífico nos storie e Luana pagaria o serviço com a única coisa disponível: Frango. 

O frigorífico ainda não completou um mês de atividade, mas o sucesso em Itabaianinha já faz Luana sonhar com a expansão. Ela quer montar um pequeno abatedouro na própria casa para atender a demanda, que só cresce. 

Prefeitos e mineradora chegam a um acordo e a empresa vai funcionar com 35% dos funcionários

A empresa queria funcionar com 66% do quadro de funcionários, porém, os prefeitos queriam que a redução chegasse a 30%.

Após reuniões entre prefeitos e representantes de Teofilândia, Serrinha, Barrocas e Araci com a mineradora Equinox Gold, as instituições chegaram a um acordo para a redução de 65% do funcionamento efetivo de servidores (exceto serviços essenciais como limpeza, segurança e saúde) a partir desta segunda-feira, 1° de junho.

A medida visa impedir o avanço do coronavírus na região após funcionários da empresa testarem positivo para a Covid-19 num curto espaço de tempo.

“Todos nós sabemos da importância que a mineradora tem em nossa região. Mas também temos consciência de que esse é um momento atípico pra todos e que precisamos nos adaptar a esse cenário muitas vezes de uma forma mais rígida”, explicou o prefeito Tércio Nunes.

“Firmamos um compromisso com a mineradora, que, sensível à causa, além de reduzir suas atividades para 35% do habitual, continuará adotando as mesmas medidas de combate à pandemia praticadas desde o início”, reforçou.

Pesquisa aponta que mais da metade de empresários aprovam governo Bolsonaro

Uma pesquisa do Datafolha apontou que mais da metade dos empresários brasileiros aprova o governo Bolsonaro. Segundo a Coluna Painel da Folha de São Paulo, o levantamento foi feito entre os dias 25 e 26 de maio [segunda-feira e terça-feira passada]. De acordo com a pesquisa, a parcela que aprova o governo federal é de 56%. Esse grupo considera ótimo ou bom o governo.

A avaliação do governo Bolsonaro vai na outra direção para assalariados e trabalhadores sem carteira, com 32% e 43% de aprovação, respectivamente. Ainda segundo a pesquisa, funcionários públicos e pessoas que procuram emprego avaliam pior ainda o governo, com 28% e 26%, respectivamente.

Bahia tem maior índice de desemprego do país, diz IBGE

A Bahia foi o estado brasileiro que registrou maior alta no índice de desemprego no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o boletim do IBGE divulgado nesta sexta-feira (15).

O desemprego no estado baiano alcançou 18,7%, seguido pelo Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%). Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%) registram os menores índices do país.

Em São Paulo, o desemprego é o mesmo da média nacional (12,2%), enquanto que no Rio de Janeiro, o índice ficou um pouco acima, em 14,5%.

Vale lembrar que o estudo mediu somente os primeiros três meses do ano, não sendo possível, portanto, saber o impacto da pandemia do coronavírus no desemprego do país.

Itapetinga: Renata Mello fecha fábricas e demite 1.800 funcionários durante pandemia

Após conceder férias coletivas aos seus empregados nas diversas unidades de produção na região de Itapetinga, a Indústria de Calçados Renata Mello concluiu o processo de demissão em massa e acabou encerrando as atividades sexta-feira (8).

De acordo com informações do sindicato que representa a categoria dos calçadistas, foram aproximadamente 1.800 demissões nas unidades de Itapetinga, Itarantim, Maiquinique, Macarani e Potiraguá, um verdadeiro baque econômico em plena pandemia do Coronavírus, período de extrema escassez de empregos, segundo o Sudoeste Hoje.

A saída da Renata Mello da região aconteceu sob a omissão total do governo estadual, que através do deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) havia prometido uma solução para contar o processo de fechamento das fábricas na região, porém nenhuma medida foi tomada.

Coronavírus no Brasil: 39% dos patrões dispensaram diaristas sem pagamento durante pandemia, aponta pesquisa

Desde o início da pandemia de coronavírus, 39% dos empregadores de domésticas diaristas abriram mão do serviço destas profissionais, sem entretanto manter o pagamento das diárias, indica uma pesquisa que será divulgada nesta semana. Tal percentual é ainda maior entre os entrevistados pertencentes às classes A e B – camadas da sociedade em que a renda por pessoa da família é superior ao teto de R$ 1.526 mensais que limita a classe C.

Nesse grupo (A e B), o percentual de empregadores que dispensaram as diaristas sem pagamento é de 45%.

A pesquisa indica ainda que 23% dos empregadores e empregadoras de diaristas e 39% dos patrões de mensalistas afirmaram que suas funcionárias continuam trabalhando normalmente, mesmo durante o período de quarentena.

A pesquisa foi realizada pelo Instituto Locomotiva entre os dias 14 e 15 de abril.

Segundo o estudo, 39% dos patrões de diaristas e 48% dos de mensalistas declararam que suas funcionárias estão mais protegidas contra o novo coronavírus: estão em casa, mas recebendo o pagamento normalmente para cumprir o distanciamento social requerido contra a doença.

Leia a matéria completa clicando aqui.

Fonte: BBC News

Petrobras vende quatro campos terrestres na Bahia; Sindipetro se manifesta contra

A Petrobras assinou, nesta segunda-feira (9), a venda de 100% da sua participação em quatro campos terrestres localizados na Bacia de Tucano, no interior da Bahia. A empresa brasileira Eagle Exploração de Óleo e Gás Ltda. pagou US$ 3,01 milhões, aproximadamente R$ 13,97 milhões.

Os campos envolvidos na transação são Conceição, Quererá, Fazenda Matinha e Fazenda Santa Rosa, localizados a cerca de 110 quilômetros de Salvador, entre Alagoinhas, Sátiro Dias e Biritinga. Tais unidades produziam apenas gás.

“Essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os nossos acionistas”, justificou a Petrobras, em nota.

O Bahia Notícias entrou em contato com o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), que se manifestou contra a venda dos campos. “Nós somos radicalmente contra a venda de qualquer ativo da Petrobras. Desde os ativos mais relevantes até unidades dos chamados campos marginais. Ou campos pequenos, que é o caso desses quatro campos”, disse Radiovaldo Costa, diretor de comunicação do sindicato.

“Entregar campos, mesmo os que não são relevantes do ponto de vista da produção, é uma ameaça para que unidades mais importantes também sejam vendidas. Então a nossa posição é muito clara: somos contra a venda de qualquer unidade da Petrobras, seja ela qual for e qualquer subsidiária também”, completou Radiovaldo.

Por outro lado, o diretor do Sindipetro minimizou a possibilidade da venda impactar diretamente na classe. “Esses campos têm o que chamamos de ação remota. Eles não têm trabalhadores fixos. São trabalhadores de outros campos, que, remotamente, vão dar algum tipo de assistência ou manutenção quando necessário. Do ponto de vista do trabalhador, da questão do emprego, diretamente, impacto é zero”, avaliou.

“A nova empresa, a gente vai acompanhar, porque o nosso sindicato representa trabalhadores da indústria do petróleo como um todo e nos interessa acompanhar as pretensões dela do ponto de vista da contratação de novos trabalhadores”, finalizou Radiovaldo.

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