A Bahia teve 80% menos casos de Zika de janeiro até outubro deste ano do que no mesmo período do ano passado. A epidemia de Zika representou, no verão de 2015 e 2016, uma das maiores emergências de saúde pública da história do Brasil, lembra a Fiocruz. Naquela época não se imaginava que o país e o mundo enfrentariam uma pandemia.
Desde então, os efeitos da Zika continuam sendo sentidos e a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti permanece como uma importante questão de saúde pública.
Em 2021, foram 831 notificações para a doença na Bahia, enquanto no mesmo período de 2020 foram 4.313 casos prováveis. São classificados assim as ocorrências clinicamente compatíveis, excluindo as descartadas.
Em todo o estado, 118 municípios apresentaram notificações para a Zika à Sesab.
Até o momento, consta no Sistema de Notificação de Agravos e Notificações (Sinan) uma morte associada à doença, ocorrida em Salvador. A Sesab destaca que esse óbito encontra-se em fase de conclusão das investigações, para a correta classificação.