ACM Neto cobra mudança de postura de Jerônimo após a Bahia liderar pela 5º vez ranking de violência

O vice-presidente eleito do União Brasil, ACM Neto, cobrou, nesta quarta-feira (13), uma mudança de postura do governador Jerônimo Rodrigues (PT) após a Bahia ser o estado com mais mortes violentas no Brasil pelo quinto ano consecutivo.

“Infelizmente, essa é a duríssima, gravíssima realidade vivida pelos baianos, seja na capital, seja no interior. Nós passamos o ano passado inteiro mostrando que o governo do estado não consegue virar esse jogo. Nós já estamos no 18º ano de governo do PT no estado da Bahia, e infelizmente, a Bahia tem perdido essa luta contra o crime organizado, luta contra as facções criminosas, a luta contra aquelas pessoas que atentam e tiram a vida dos baianos. Eu, honestamente, não vou me cansar de pedir providências a quem tem o dever e a responsabilidade de agir e está simplesmente cruzando os braços”, afirmou.

Só em 2023, foram registradas por aqui 4.848 mortes violentas na Bahia, o que equivale a 12,2% de todas as 39.492 ocorrências do tipo do país. Os dados são da pesquisa Monitor da Violência, do G1, um índice nacional de homicídios feito com base em informações oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal (DF), que foi divulgado nesta terça-feira (12).

Em média, a Bahia registrou 404 assassinatos por mês em 2023. O estado contabilizou 4.722 homicídios dolosos (quando há intenção de matar), 63 casos de latrocínio (roubo seguido de morte) e 63 casos de lesões corporais seguidas de morte.

Para ACM Neto, o governador tem que mudar de postura para combater a violência no estado. Segundo ele, o petista “finge que está tudo certo”.

“Quantos anos mais a Bahia vai ter que liderar esse ranking terrível no Brasil para que o governo do estado comece a tomar alguma medida? (…) O senhor tem que mudar postura, vai ter que ter muita mais liderança, presença e decisão política no combate ao crime organizado e na proteção do nosso povo. Coisa que infelizmente não vem acontecendo”, acrescentou.



Foto: Marina Silva/CORREIO

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