Matéria incorreta sugere gasto excessivo por hora, mas contrato prevê valor por sessão.
Um grave erro jornalístico trouxe constrangimento à Câmara Municipal de Teofilândia, na Bahia, após a divulgação equivocada de um contrato firmado para a transmissão das sessões legislativas via YouTube. A matéria, assinada pelo jornalista Rodrigo Tardio, afirmou que o custo do serviço atingiria “quase mil reais por hora”, quando, na realidade, o valor é referente a cada sessão inteira, independentemente da sua duração.
A publicação, baseada em uma interpretação errada do documento oficial, apontava que a Câmara estaria desperdiçando recursos públicos ao pagar R$ 999,50 por hora para a empresa Master Empreendimentos LTDA, responsável pelo serviço de transmissão. No entanto, conforme o próprio contrato expõe, esse valor é por sessão, e não por hora. O contrato cobre um total de 46 sessões ao longo do ano de 2024, totalizando um custo anual de R$ 45.977,00.
Impacto do erro e repercussão negativa
A divulgação equivocada rapidamente se espalhou nas redes sociais, gerando críticas à administração da presidente da Câmara, Núria Evangelista Moura Dias (Republicanos). Muitos cidadãos, indignados com o suposto desperdício de dinheiro público, passaram a questionar a legalidade do contrato e a transparência na gestão dos recursos legislativos.
No entanto, após análise mais detalhada do documento, ficou evidente que a matéria não apenas distorceu os valores, mas também gerou um impacto negativo injustificado. A confusão entre valor por sessão e valor por hora fez com que a Câmara fosse alvo de uma onda de desinformação.
Confira o contrato abaixo: