O Ministério Público do Trabalho (MPT) instaurou um inquérito civil para investigar as responsabilidades trabalhistas sobre a morte do empresário Getúlio Rios Silva, de 31 anos, que sofreu uma descarga elétrica durante a instalação de um letreiro, na fachada da sede da prefeitura de Araci, na região sisaleira da Bahia.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentou reanimar Getúlio Rios, mas ele morreu no local. A corporação isolou a área e acionou o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para fazer a perícia e remover o corpo. O MPT informou que o relatório do DPT e informações colhidas pela Polícia Civil serão solicitadas, assim como uma perícia da auditoria fiscal do trabalho para compor o inquérito.
Em nota, a prefeitura de Araci informou que lamenta a morte de Getúlio Rios e explicou que ele prestava serviços terceirizados no prédio. “Assim que o acidente foi reportado, o Samu foi acionado imediatamente, e prontamente se deslocou para o local e logo foi constatado que ele não apresentava mais sinais vitais. Apesar dos esforços da equipe com as tentativas de reanimação, não foi possível reverter, sendo constatado o óbito ainda no local”, disse também em nota.
A prefeitura afirmou ainda que todas as medidas cabíveis foram tomadas, incluindo o acionamento da Polícia Civil, do Departamento de Polícia Técnica e do Corpo de Bombeiros para a realização da perícia e a remoção do corpo do prédio. “Estamos colaborando integralmente com as autoridades competentes para esclarecer as circunstâncias deste triste acontecimento. Neste momento difícil, expressamos toda nossa solidariedade e apoio à família enlutada de Getúlio Rios”, ressaltou.