Adilson Prado Júnior, de 30 anos, acusado de matar a esposa grávida, em dezembro de 2017, em Serrinha, foi condenado a 43 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado. Adilson Prado Júnior foi julgado na quinta-feira (7), acusado de ter matado Daiane dos Reis.
Adilson foi condenado por homicídio qualificado, com agravante do feminicídio, e por aborto. A vítima estava grávida de 9 meses e foi encontrada morta um dia antes do previsto para dar à luz. Adilson chegou a denunciar o desaparecimento da esposa e ajudou a polícia nas buscas por ela, que estava desaparecida até então.
Depois que as investigações descobriram que Daiane saiu de casa pela última vez na companhia de Adilson, ele confessou que matou a mulher com um tiro na nuca. O mesmo teria enganado a esposa com a informação de que mostraria um terreno que queria comprar. Adilson está preso desde a confissão.
O julgamento foi feito no Fórum Luiz Viana Filho. Ao todo, sete pessoas – entre elas o réu – foram ouvidas. Durante a manhã, foi a vez dos familiares de Daiane serem ouvidos. O acusado foi ouvido à tarde. Segundo familiares da vítima, Adilson disse, em depoimento, que agiu por impulso e se recusou a responder as perguntas da promotoria.