Clube Mandacaru não funciona desde 2020 e tem futuro indefinido

O Clube Mandacaru, localizado no bairro Vila, em Teofilândia, ficou conhecido como uma das principais opções de lazer para a população local e de cidades circunvizinhas. Com mais de 30 anos de história, o Mandacaru atualmente enfrenta o seu período mais delicado.

Fechado logo após o início da pandemia da Covid-19, em 2020, a instituição atualmente está sem um futuro definido. A única área preservada e apta para utilização é o campo society, que é mantido pela tradicional associação esportiva Galo da Madrugada, que aos domingos realiza partidas de futebol entre membros do grupo.

As demais áreas do clube como a piscina, o ginásio esportivo, a sauna, parquinho e sala de jogos seguem inativos e em condições precárias.

Segundo o atual diretor do Clube, Gilvan Santos do Carmo, 53, antes da pandemia a instituição contava com cerca de 70 sócios. “O valor cobrado para associar uma família de 6 pessoas, por exemplo, era de R$ 30,00 mensais, casal era R$ 25,00, individual R$ 20,00. A diária, muito procurada em finais de semana, custava R$ 10,00″, explicou.

FUTURO INDEFINIDO

Apesar da busca por parcerias com outras instituições como Prefeitura e Equinox Gold, ainda não houve um consenso que viabilizasse a volta das atividades do Clube Mandacaru.

“Vários sócios me perguntam quando o clube irá voltar, se tenho alguma resposta, mas no momento não tenho. Toda a situação já foi passada para mineração, que é responsável pelo espaço. Houve uma conversa também com o prefeito Higo, porém, não tem nada definido ainda”, explica Gilvan.

Apesar das dificuldades financeiras, o clube vinha mantendo o funcionamento. Mas para o diretor, o que estava ruim ficou pior na pandemia.


Gilvan Santos do Carmo, atual diretor do Clube Mandacaru – Foto: Site Teofilândia Acontece

“O momento exigiu o fechamento do espaço. Estaríamos funcionando, mesmo com dificuldades. Com o valor das diárias, nós tínhamos um retorno financeiro que dava para ajudar na sobrevivência do clube”,
conta Gilvan.

A empresa responsável pela mineração (e pelo clube) chegou a dar uma assistência financeira com um valor fixo de R$ 2 mil mensais, por um certo período, mas reduziu em 50% e logo depois, durante a pandemia, com o clube fechado, cortou o auxílio monetário. O valor era usado exclusivamente para pagar o único funcionário que restava na equipe.



Hoje o Mandacaru não possui nenhum sócio ativo e acumula dívidas e prejuízos relacionados à estrutura do espaço. O contexto financeiro, relacionado às despesas e dívidas, já foi informado à mineradora há 3 meses, mas a situação segue sem definição.

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