Após 1 ano e 5 meses, aulas do Colégio Dominium de Teofilândia voltam com modalidade semipresencial

Nesta segunda-feira, 16 de agosto, as salas de aula do Colégio Dominium de Teofilândia voltaram a ter alunos. Desde março de 2020, por conta do distanciamento causado pela pandemia, as aulas vinham sendo remotas, transmitidas ao vivo pelos professores de suas próprias residências.

Contudo, no fim do mês de julho, o Governo do Estado autorizou a volta às aulas em escolas públicas e privadas e o Colégio pôs em prática o plano de retomada. “Nos preparamos muito para que quando esse momento chegasse nós estivéssemos prontos”, apontou Jucicleide Lopes, diretora pedagógica da instituição.

Os protocolos de retorno, compartilhados com as famílias dos alunos desde o início do processo, contribuíram para a segurança no retorno, segundo a Diretora da escola. “Também fomos vistoriados e avaliados pelas Secretarias de Saúde e de Educação do Município, que elogiaram nosso planejamento e nos deram licença para realizar esse desafiador trabalho”, comemorou.

AULAS
Após uma pesquisa com as famílias da escola, a previsão é de que 50% dos matriculados retornem para a escola, de forma alternada em dois grupos que se revezam semanalmente. A outra metade dos alunos terá total suporte da equipe pedagógica da escola como nos últimos meses, de forma remota, com a modalidade HOT (“here or there”, aqui ou lá, em inglês).



Fotos: Assessoria de Comunicação/Colégio Dominium

Contra o retorno, APLB volta a falar em aulas presenciais como ‘corredor da morte’

O retorno das aulas no modelo semipresencial, marcado para esta segunda-feira (26), na rede estadual de ensino registrou baixa adesão de alunos e professores. Segundo o presidente da Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB-BA), Rui Oliveira, 95% dos estudantes não compareceram às aulas.

“Estamos organizando a categoria para dizer que a luta vai continuar. Agradecer aos pais e mães que não mandaram seus filhos para o corredor da morte, que é exatamente aulas presenciais. Com a participação da Delta, uma variante de nova transmissão”, disse Rui ao comemorar o esvaziamento das instituições de ensino na manhã de hoje.

O sindicato defende que o retorno das aulas presencias seja feito apenas quando toda a categoria estiver vacinada com as duas doses da vacina contra a Covid-19 (leia mais aqui). 

Diante da tentativa frustrada de um retorno, Rui Oliveira também sinaliza que uma nova reunião entre a APLB e os secretários Luiz Caetano (Relações Institucionais) e Jerônimo Rodrigues (Educação) será realizada nesta quarta-feira (28), às 8h30. Para ele, a expectativa é que o governo do estado adote a mesma postura da prefeitura de Salvador, que aceitou imunizar todos os profissionais da educação para começar a aula presencial (leia mais aqui).

Sobre a possibilidade de ter o salário cortado, caso o professor não compareça às aulas (relembre aqui), o presidente da APLB disse a “malvadeza já acabou”.

“Se você quiser dialogar em tom de ameaça você vai radicalizar, eu acredito que isso não vai prevalecer. Cortar ponto é uma coisa, descontar é outra. A malvadeza já acabou na Bahia”, disse Rui em referência a uma possível retaliação por parte do governo.

O Bahia Notícias tentou contato com o secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues, mas não obteve sucesso até a publicação da matéria.

Aulas semipresenciais do ensino médio começam no dia 26; fundamental retorna em agosto

A Secretaria da Educação do Estado (SEC) publicou, no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira, 20, a portaria que decreta o retorno híbrido das atividades letivas, na rede estadual de ensino para a próxima segunda-feira, 26. De acordo com a publicação, apenas os alunos do Ensino Médio das diferentes ofertas e modalidades deverão frequentar os espaços de ensino. Já os alunos do Ensino Fundamental continuarão em atividades de ensino remoto até o dia 9 de agosto, quando também estarão autorizados para retornar.

A realização das atividades letivas fica condicionada à ocupação máxima de 50% da capacidade de cada sala de aula e à observância aos protocolos sanitários. O critério para separação das salas seguirá a ordem alfabética. Às segundas, quartas e sextas os alunos com nome próprio iniciado por letras de “A” a “I” irão para a atividade principal. Já nas terças, quintas e sábados, o grupo será composto por alunos com nomes iniciados entre as letras “J” e “Z”.

Cada unidade escolar poderá fazer o ajuste relacionado a esta escala conforme a realidade de cada turma e em função de outro critério que a unidade escolar considere relevante desde que oferte para os dois grupos, presencial e remoto, o sistema de alternância diária e igual carga horária. Caberá a cada Núcleo Territorial de Educação (NTE) validar a escala do retorno híbrido definida por cada unidade escolar.

Professores – Apesar da publicação, o retorno às atividades escolares ainda passa por imbróglio já que a APLB-Sindicato deliberou sobre o não retorno às aulas presenciais no próximo dia 26. Em votação, 95.6% dos trabalhadores em Educação decidiram pelo retorno apenas após a imunização completa da categoria.

Após a deliberação da categoria, o governador Rui Costa (PT) pediu por “sensibilidade social” para que os mesmos retornem para as salas de aula. De acordo com o chefe do Executivo baiano, cortes de salários serão executados caso os professores não cumpram a determinação de retorno às atividades, algo repudiado pela APLB.

“A APLB precisa ser respeitada. Ninguém foi ouvido. É inadmissível o corte de salários. Absurda a suspensão de benefícios de alunos que estão frequentando as aulas remotas. Uma clara tentativa de desqualificar todo este trabalho remoto que está sendo feito tanto nas redes estadual, como municipais, além das universidades públicas estaduais e federais. Será que todos estes profissionais em Educação não estão trabalhando?”, afirmou Rui Oliveira, coordenador-geral da entidade

Os professores lecionarão nas turmas e nos horários definidos na programação e não modificarão os citados horários, exceto em função da inclusão dos sábados letivos, quando haverá atividades presenciais e remotas, conforme a escala do retorno híbrido descrita na portaria.

Professores estaduais terão corte de salário se não retomarem aulas, diz secretário

Os professores estaduais que não retomarem as aulas semipresenciais poderão ter corte de salário, conforme afirmou o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, em coletiva de imprensa realizada na manhã dessa quarta-feira (14). “Vamos seguir a regra do estatuto do servidor público. E isso não é só na educação, é um padrão de tratamento. Se o servidor não cumpre a orientação do governo… nós ficamos todo esse período sem poder ir para a escola e recebendo salário. Agora o estado está convocando esses profissionais para essa atividade”, explicou.  

Essa determinação, segundo o Governo do Estado, é por causa da obrigatoriedade no retorno das aulas semipresenciais na Bahia a partir do dia 26 de julho. Ou seja, tanto professores como alunos precisam retomar as atividades. Apenas casos considerados “exceções” serão avaliados pela gestão estadual para que haja uma negociação. Os alunos ou profissionais que se encaixam em algum caso excepcional deverão procurar a escola para apresentar sua situação.

“É o caso de um estudante com comorbidade, com doença grave. Ele tem que ser tratado de forma diferente e nós combinaremos com a escola como vai ser isso. Um profissional que tem uma recomendação médica é também uma exceção. E a direção da escola vai se dirigir ao núcleo territorial para definir. Isso não é burocrático, é rotineiro. Nós temos estudantes com graus de deficiência e temos uma experiência em tratar disso”, explicou Jerônimo.  

Em entrevista à TV Bahia, o governador Rui Costa também disse que os servidores que não cumprirem a carga horária definida serão penalizados com corte do salário. “Se você faltar [o trabalho] dias seguidos e não justificar, você não receberá o salário e eventualmente poderá ser demitido. No caso do servidor público, ele precisa faltar 30 dias seguidos para eventualmente responder um processo administrativo por abandono de emprego e não ter mais o seu emprego”, afirmou.

As aulas semipresenciais, também chamadas de ensino híbrido, correspondem a segunda fase do planejamento do ano letivo 2020/21. A primeira foi o ensino 100% remoto, que começou em 15 de março de 2021. Um ano antes, em março de 2020, as aulas tiveram que ser suspensas por causa da pandemia.

Fundação Victor Dequech oferece curso de capacitação em Teofilândia; participante receberá uma bolsa de estudo no valor de R$ 400,00

A Fundação Victor Dequech, em parceria com a Prefeitura de Teofilândia através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, está promovendo o curso “Fundamentos para o Desenvolvimento e Capacitação para Atuação em Pesquisa Mineral”.

As inscrições poderão ser realizadas pela internet pela página: fvd.org.br/inscricao

Os candidatos que tiverem o perfil compatível com o objetivo do curso serão convocados para participar do processo seletivo, cuja data será informada posteriormente. O curso será realizado em Teofilândia/BA. As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas.

O curso de capacitação terá carga de 80 horas (duas semanas), incluindo aulas nas manhãs de sábado. A Fundação Victor Dequech – FDV, concederá ao participante do curso um certificado e uma bolsa de estudo no valor de R$ 400,00, condicionado à sua participação efetiva e ininterrupta do curso.

A fundação também informou que todos os protocolos e medidas preventivas de controle contra a Covid-19 serão respeitados.

Bahia: Professores de escolas particulares decidem não voltar para aulas presenciais

Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (9), os professores do Estado da Bahia decidiram não voltar para o modo de atividades presenciais ou semipresenciais.

Ainda segundo o Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-BA), os profissionais vão manter as aulas remotas até que a imunização da categoria esteja completa.

O Sinpro aponta a ausência de melhora nos índices da pandemia na Bahia como principal motivo para a decisão de não voltar ao presencial.

Uma nova reunião foi marcada para o dia 5 de julho, para debater questões ligadas ao retorno das aulas presenciais e a data-base 2021, reajustes salariais referentes a maio de 2020 e maio de 2021.

De acordo com o sindicato, as perdas acumuladas pela inflação medida pelo INPC/IBGE somam 10,24%.

Projeto propõe dispensar obrigatoriedade dos 200 dias letivos durante pandemia

Os 200 dias letivos, número mínimo para educação básica e ensino superior, podem não ser obrigatórios durante a pandemia de Covid-19. Um projeto de lei que tramita na Câmara dos deputados quer implementar a medida, desde que cumprida a carga horária mínima.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação prevê que a educação básica tenha carga horária mínima anual de 800 horas, ao longo de pelo menos 200 dias. Segundo o Uol, a proposta 2.115/20 prevê que, caso o ano letivo seja afetado pelas medidas de combate à Covid-19, as novas regras entrarão em vigor. 

No caso das universidades, os cursos deverão ser abreviados quando os alunos concluírem pelo menos 75% do internato em medicina e 75% do estágio curricular obrigatório em Farmácia, Enfermagem e Fisioterapia.

“A situação de pandemia exige medidas rápidas, eficientes e diretas, especialmente no que diz respeito à colocação de profissionais da saúde nos hospitais”, disse o autor, deputado Nicoletti (PSL-RR).

Situação semelhante ocorreu em 2020, quando uma lei suspendeu a quantidade mínima de dias letivos. O projeto de Nicoletti será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Cidades baianas com ocupação de leitos até 75% poderão ter aulas ‘semipresenciais’

As atividades letivas nas escolas públicas e particulares situadas em municípios baianos com taxa de ocupação de leitos de UTI até 75% nas respectivas regiões de saúde poderão ocorrer de forma semipresencial. Isso significa que as escolas nessas cidades foram autorizadas pelo governo da Bahia a funcionar com ensino híbrido, em que parte das aulas é ministrada de modo virtual e parte delas é realizada presencialmente.

A autorização foi publicada em decreto assinado pelo governador Rui Costa (PT) neste domingo (18) e se refere aos municípios de Caém, Caldeirão Grande, Capim Grosso, Jacobina, Mairi, Miguel Calmon, Mirangaba, Morro do Chapéu, Ourolândia, Piritiba, Quixabeira, São José do Jacuípe, Saúde, Serrolândia, Tapiramutá, Umburanas, Várzea da Roça, Várzea do Poço e Várzea Nova. 

De acordo com a Secretaria de Comunicação do governo, a medida se alinha às disposições editadas pela Secretaria da Educação. Nesta modalidade semipresencial, as aulas ficam condicionadas à ocupação máxima de 50% da capacidade de cada sala de aula e ao atendimento dos protocolos sanitários estabelecidos.

No restante do estado, no entanto, as aulas presenciais seguem suspensas pelo menos até a próxima segunda-feira (26).

Porta de entrada das universidades e institutos federais, Sisu abre inscrições nesta terça

As inscrições para o primeiro semestre de 2021 do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) começam nesta terça-feira (6) e vão até 23h59 do dia 9 de abril, sexta-feira, baseado no  horário de Brasília. A inscrição é gratuita. 

Os interessados nas vagas para as instituições públicas de educação superior devem submeter o resultado obtido no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 no ato da inscrição. O resultado está previsto para ser divulgado no dia 13 de abril. As mais de 209 mil vagas disponíveis podem ser consultadas a partir de hoje (5) na página do Sisu, na aba “vagas”: https://sisu.mec.gov.br/#/vagas

 Para se inscrever o candidato deve utilizar o mesmo login cadastrado no portal de serviços do governo federal (acesso.gov.br), da mesma forma que fez para acessar o resultado do Enem 2020. Por isso, o candidato deve se preparar com antecedência para não ter problemas no ato da inscrição do Sisu, quando é exigida a senha do cadastro no portal de serviços do governo federal. Quem precisar recuperar esses dados já deve providenciá-los. 

PGE solicita ao Tribunal de Justiça suspensão de determinação de retomada das aulas na Bahia

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) solicitou ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) nesta sexta-feira (12) a suspensão da decisão da 6ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, que determinou a retomada das aulas no sistema de educação, público e privado, do Estado da Bahia até o dia 1º de março (lembre aqui).

No pedido, a PGE argumenta que a decisão é ilegítima, por não ter “observado as razões científicas que fundamentam a suspensão da atividade letiva”.

No entendimento da procuradoria, a decisão impõe grave ofensa à saúde e ordem públicas, especialmente porque determina o retorno das aulas no momento em que se constata aumento vertiginoso de contaminação e óbitos em razão da Covid-19.

Nos últimos três dias a gravidade da crise sanitária aumentou na Bahia. O estado tem registrados altos números de novos casos, mortes, casos ativos e taxa de transmissão. Os dados da pandemia se assemelham aos registrados no pico da primeira onda, em meados de julho.

A PGE sinaliza que reconhece que “o desejo de todos, na Bahia, é que os alunos retornem às suas atividades presenciais, ao convívio e ao amparo das escolas”. Mas argumenta que na situação atual esse retorno é “tecnicamente inviável”, e “acarretará uma crescente, exponencial e dramática contaminação do vírus e expansão da Covid-19 no estado”.

Ressalta também que por esta razão é de fundamental importância o isolamento social, já que o estado apresentou um crescimento nos últimos 5 dias de 1,99%, e encontra-se em terceiro lugar com maior número de casos no país, conforme os dados do Painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS). E alerta ainda que, informações técnico-científicas de órgãos estaduais da saúde confirmam a chegada de uma nova cepa do vírus, muito mais infecciosa, inclusive, sobre as crianças.

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