Deputado Osni Cardoso articula implantação de nova unidade do Corpo de Bombeiros na região do Sisal

A região do Sisal vai ganhar uma nova unidade do Corpo de Bombeiros, desta vez no município de Serrinha. O deputado Estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Osni Cardoso (PT), esteve reunido com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, Adson Marchesini, que confirmou a ida de um subgrupamento para o município.

A nova unidade deve ser instalada na atual sede da CETO (Companhia de Emprego Tático e Operacional) por se tratar de um local de fácil acesso e em posição estratégica para atender emergências tanto em Serrinha quanto em outros municípios com mais celeridade. A CETO foi instalada em 2015 durante a gestão de Osni Cardoso como prefeito de Serrinha.

“O Corpo de Bombeiros é uma luta antiga nossa. Em breve teremos homens e mulheres trabalhando na prevenção, busca e salvamento de acidentes, desmoronamentos ou incêndios em Serrinha e nos demais municípios da região do sisal”, destacou o deputado.

A Polícia Militar de Serrinha também vai ganhar novas instalações, possivelmente ficando na antiga sede da Coelba por se tratar de um local amplo e que atende melhor às demandas e necessidades dos profissionais.

É falso que ICMS representa R$ 50 no preço do botijão de gás

Circula pelas redes sociais uma imagem com o desdobramento do preço do botijão de gás. De acordo com o texto, o valor cobrado pela Petrobras seria de R$ 45,85; frete, distribuição e lucro somariam R$ 14,15; os impostos federais representariam R$ 0,85; e o maior valor estaria no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual, e chegaria a R$ 50. Logo, a culpa pelo alto custo do botijão seria dos governadores. Por meio do ​projeto de verificação de notícias​, usuários do Facebook solicitaram que esse material fosse analisado.

Os dados mais recentes sobre o preço médio do botijão de gás de 13 quilos, disponíveis no site da Agência Nacional de Petróleo (ANP), mostram que os valores citados no post estão errados. O ICMS cobrado em abril deste ano foi de R$ 12,07, dentro de um preço final médio de R$ 85,01 — ou seja, representou 14,2% do total. Já os impostos federais foram zerados desde 1º de março deste ano, por meio do Decreto nº 10.638.  

A Petrobras, que concentra a produção de GLP no país, define a maior fatia dentro do preço final, cobrando R$ 42,06 pelo produto — praticamente a metade. Em janeiro, a estatal federal pedia R$ 35,38 pelo gás, mas aumentou o valor progressivamente ao longo do ano, por conta da sua política de preços atrelada ao valor do dólar. A tabela da ANP mostra que o decreto que zerou os impostos federais acabou não surtindo efeito para baratear o botijão. Até fevereiro, eram cobrados, em média, apenas R$ 2,18 de PIS/Cofins.

A margem bruta da distribuição permaneceu praticamente estável no período, indo de R$ 9,51, em janeiro, para R$ 9,82 em abril. A margem bruta de revenda, contudo, passou de R$ 18,81, em janeiro, para R$ 21,06, em abril. Já o ICMS variou de R$ 10,87 para R$ 12,07 no mesmo período. Isso indica que o desconto aplicado nos impostos federais acabou sendo absorvido pelos reajustes ocorridos nos outros itens que compõem o preço do botijão de gás de 13 quilos, mas é falso dizer que a culpa é do imposto cobrado pelos estados.

Fonte: Agência Lupa

CPI convoca Ricardo Barros e diretor da Saúde citado em denúncia de propina por vacina

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou a convocação do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), nesta quarta-feira (30). O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, também foi convocado.

A convocação de Ricardo Barros acontece depois do depoimento dos irmãos Miranda à CPI, na semana passada. De acordo com relato, houve pressão pela liberação da vacina indiana Covaxin, mesmo com a constatação de irregularidades no contrato pela área técnica.

Ainda segundo o depoimento, a suposta pressão e indicativos de fraude foram relatados ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que teria atribuído o caso ao deputado Ricardo Barros.

Exonerado na noite desta terça-feira (29), Roberto Dias é apontado como um dos que pressionaram pela liberação da Covaxin. O movimento foi feito após entrevista publicada pela Folha de S. Paulo com o representante da Davati Medical Supply no Brasil, Luiz Paulo Dominguetti, que também foi convocado. O empresário afirmou que o diretor da Saúde pediu propina de US$ 1 por cada dose de vacina da AstraZeneca para a empresa assinar contrato com o ministério.

Satélite Amazonia 1 é aprovado para entrar em fase operacional

O Satélite Amazonia 1 foi aprovado para iniciar sua função operacional na última sexta-feira (25). A Missão Amazonia 1 foi desenvolvida INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em parceria com a AEB (Agência Espacial Brasileira).

De acordo com nota divulgada pelo INPE nesta segunda-feira (28), todos os sistemas e funcionalidades do satélite foram verificados e aprovados.

Com isso, o satélite pode entrar em fase de rotina. De acordo com o INPE, “futuras missões que possam ser atendidas por essa plataforma poderão se beneficiar de sua herança de voo, com menores esforços e prazos de desenvolvimento e, portanto, com menor investimento”.

Amazonia 1

O satélite brasileiro Amazonia-1, de sensoriamento remoto, foi colocado em órbita na madrugada de 28 de fevereiro. O lançamento realizado no Satish Dhawan Space Centre, SHAR, em Sriharikota, na Índia. Este é o primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil.

O Amazonia 1 foi desenvolvido pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais), em São José dos Campos, em parceria com a Agência Especial Brasileira e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

As informações do satélite contêm resolução de 64m e largura da faixa de 866km, que serão úteis para aplicações, como o monitoramento da região amazônica, da diversificada agricultura em todo o território nacional, da região costeira, de reservatórios de água, florestas naturais e cultivadas e desastres ambientais.

O satélite Amazonia 1 vai operar em conjunto com os satélites CBERS-4 e CBERS-4A, lançados, respectivamente em dezembro de 2014 e dezembro de 2019.

Para 3 em cada 5 brasileiros preço dos produtos nos supermercados aumentaram muito

A percepção de 3 em cada 5 brasileiros é de que preço dos produtos nos supermercados e mercados aumentaram muito nos últimos 30 dias. 

Um levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas identificou que para 65,8% das pessoas o preço pago cresceu muito. Os que entendem que os preços aumentaram, mas não muito representam 27,1%; enquanto 4,6% entendem que permanecem iguais. Os dados mostram que 1,4% percebeu que os preço diminuíram. 1,1% não soube opinar. 

O entrevistados também responderam sobre a percepção em relação ao preço dos remédios. Os resultados mostram entre os que foram em alguma farmácia para comprar medicamentos nos últimos 30 dias 43% acham que aumentaram muito; 34,6% que aumentaram; 18% que permenecem iguais; e 1,4% que diminuíram. Aqueles que não souberam respondem representam 3,1%. 

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, a partir de abordagem pessoal em domicílios, com habitantes de 16 anos ou mais, em 26 estados e Distrito Federal e em 152 municípios brasileiros durante os dias 12 a 16 de junho de 2021. O grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais.

‘Serial killer’ baiano fere policial durante troca de tiros em rodovia

Autor de uma chacina que chocou o Distrito Federal, Lázaro Barbosa (reveja aqui), voltou a fazer uma pessoa refém na tarde desta terça-feira (15). O homem foi cercado por agentes de diversas forças de segurança em uma rodovia e abriu fogo contra a guarnição. Um policial chegou a ser baleado e foi transportado para o hospital de helicóptero. Ainda não se sabe o estado de saúde dele.

Anteriormente, o chacareiro Rosinaldo Pereira de Moraes, que trabalha na fazenda onde Lázaro Barbosa foi flagrado nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (15), por câmeras de segurança comentou sobre Rosinaldo. O homem relatou que chegou à propriedade por volta das 6h e se deparou com o suspeito de matar uma família no DF. A caçada ao foragido já dura sete dias.

“Ele estava com uma jaqueta, bermuda, uma blusa e uma botina. Estava com uma mochila nas costas, mas não vi qualquer machucado. Não havia nada aparente. Ele dormiu na cama que eu descanso e não ficou marca de sangue. Só suja de terra. Se estava armado, a arma estava dentro da mochila”, disse o chacareiro ao Metrópoles

Rosinaldo também confirmou que Lázaro disse estar com fome e pediu um prato de comida. “Pedi para ele aguardar eu prender os bezerros e trazer as vacas que iria arrumar um prato de comida para ele. Cheguei a falar que comida não se negava a ninguém. A minha intenção era dar a comida para despistar e segurar ele. Mas ele não esperou. Eu o vi saindo pela mata. É muito esperto”, acrescentou.

O chacareiro informou ainda que não sentiu medo de Lázaro. “Eu fui nascido na roça, sou experiente. Não fiz nada para ele”, concluiu.

Nesta tarde, a polícia faz um cerco ao suspeito próximo a um milharal na área de Edilândia, Entorno do DF. Lázaro tem sido visto com frequência na cidade e na área vizinha de Cocalzinho, também em Goiás.

Se passar eu veto, diz Bolsonaro sobre projeto que cria ‘passaporte da vacina’

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou nesta terça-feira (15) a proposta que cria um passaporte da vacinação contra a Covid e prometeu vetar o texto caso ele seja aprovado no Congresso.
 

“O que tu acha do passaporte da Covid? Tem uma onda ontem aí, estourou nas redes sociais. Sem comentários, né? A vacina vai ser obrigatória no Brasil? Não tem cabimento”, disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. A fala foi transmitida por um site bolsonarista.
 

“Alguns falam [que] para você viajar tem que ter um cartão de vacinação. Ora, cada país faça as suas regras. Se para ir para tal país tem que ter tomado tal vacina e você não tomar, você não entra”, disse Bolsonaro.
 

“Eu não acredito que [o projeto] passe pelo Parlamento. Se passar eu veto, daí o Parlamento vai analisar o veto. Se derrubar, daí é lei”, acrescentou.
 

O Senado aprovou na quinta (10) a criação de um passaporte de vacinação que poderá ser cobrado para autorizar a entrada de pessoas em espaços públicos e privados, como transporte coletivo, hotéis e parques.
 

A matéria ainda precisa ser analisada pela Câmara dos Deputados.
 

Chamado de CSS (Certificado de Imunização e Segurança Sanitária), o documento é inspirado no Certificado Verde Digital, criado pela União Europeia. Apesar da fala de Bolsonaro desta terça, o projeto teve apoio do governo e da oposição e segue para ser analisado na Câmara dos Deputados.
 

De acordo com as regras, o certificado poderá ser impresso ou acessado em plataforma digital e gratuita para comprovar que quem o porta teve resultado negativo para o coronavírus ou já tomou vacina contra a Covid-19 ou outras doenças que possam vir a causar surtos e pandemias no país. 

A proposta determina que a autoridade competente defina quais imunizantes e testes serão aceitos no comprovante.

Caberá à União, estados, Distrito Federal e municípios definir onde a apresentação do certificado será obrigatória. No caso de adoção de medidas restritivas, o titular do CSS atualizado não poderá ser impedido de entrar em, circular por ou utilizar esses locais, desde que respeite as medidas sanitárias profiláticas determinadas.
 
Os estabelecimentos que exigirem o documento deverão divulgar a seguinte mensagem na entrada: “O ingresso neste local está condicionado à apresentação do Certificado de Imunização e Segurança Sanitária (CSS)”.

Pelo projeto, os comércios e empresas que cumprirem as medidas não poderão sofrer sanções ou restrições ou serem impedidas de funcionar, mas deverão cumprir as demais regras para evitar a proliferação do vírus definidas pelos governos. 

O texto também prevê que, caso seja estabelecida a necessidade de apresentação do Certificado Internacional de Vacinação e/ou testagem para entrada no Brasil, os postos consulares no exterior poderão intermediar a emissão do CSS.

Se for instituída alguma cobrança para expedir o documento fora do país, o projeto determina que os estudantes brasileiros que comprovarem que estudam, pesquisam ou participam de atividade de extensão no exterior fiquem isentos do pagamento.
 
A plataforma digital do CSS será operada pela União, em coordenação com os estados, o Distrito Federal, municípios e serviços públicos e privados de saúde credenciados. Caberá ao governo federal criar a fonte orçamentária para implantação do passaporte.
 
O projeto determina que haverá responsabilização nas esferas civil, administrativa e penal para quem produzir, utilizar ou comercializar certificado falso.

Doações de sangue no país caem 10% na pandemia e estados buscam remanejamento de estoque

O volume de coletas para doações de sangue no país caiu cerca de 10% em meio a pandemia da Covid-19. Em 2019, o número de coletas de bolsas de sangue chegou a 3.271.824. Já em 2020, esse total caiu para 2.958.665.
 

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Ministério da Saúde, em alusão à data que celebra a doação de sangue.
 

Segundo a diretora de atenção especializada e temática da pasta, Maira Botelho, em meio à queda, a rede de hemocentros manteve um plano de contingência para remanejar bolsas de sangue entre os estados.
 

Ao menos nove estados tiveram que solicitar esse remanejamento nos últimos meses devido a estoques em nível baixo ou crítico (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Piauí, Rondônia, Sergipe, Pernambuco e Amapá). Foram, pelo menos, 2.666 hemocomponentes remanejados.
 

Atualmente, o tempo médio entre a solicitação e a chegada do material é de até oito horas, intervalo que já considera o prazo entre estados mais distantes entre si.
 

Apesar da queda no volume de doações, situação que pode estar ligada à menor circulação de pessoas, Botelho diz que não houve registro de desabastecimento. Ela atribui a situação ao plano de contingência adotado em conjunto com os estados e a campanhas feitas no período para aumentar o volume de doações. Os dados atuais dos estoques não foram informados.
 

“Tivemos, durante a pandemia, uma redução de 10% de doações em todo o país. Em paralelo, tivemos reduções nas cirurgias eletivas, mas é preciso dizer que outras doenças e situações que precisam de sangue, nada disso parou”, afirma a diretora.
 

Após anunciar os dados sobre o volume de coletas, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha para incentivar doações de sangue, com o mote “Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa”.
 

O secretário de saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, lembra que, nos últimos meses, cirurgias eletivas foram suspensas, o que ajudou a conter parte da demanda. “Mas, passado esse momento, vamos retomar as cirurgias eletivas, e vamos precisar ter estoques. E é importante que todos tenham consciência de que vamos precisar muito [de doações]”, afirma.
 

Ele frisa que, em geral, os hemocentros têm trabalhado com agendamentos para facilitar as coletas em meio à pandemia e manter as recomendações de distanciamento.
 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que as doações demonstram a “solidariedade” dos brasileiros e fez um apelo por mais doações. “Vamos nos unir para manter nossos bancos de sangue com reservas suficientes”, disse.
 

Recentemente, outras entidades também têm feito campanhas para incentivar a doação de sangue.
 

Segundo informações da Saúde, podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos (desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos) que estejam pesando mais de 50 kg. Para menores de 18 anos, é necessário o consentimento dos responsáveis. É preciso levar documento de identidade original, com foto recente, e é recomendado ligar no hemocentro ou ponto de coleta mais próximo para agendar horário.
 

Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós-parto não podem doar temporariamente. Quem teve Covid-19 pode doar sangue depois de 30 dias de cura, mas há outras situações que impedem a doação. Veja mais informações aqui.

Após vender água ‘consagrada’ para curar coronavírus, R.R Soares é internado com Covid

O missionário R.R. Soares, de 73 anos, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, está internado com Covid-19 no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo colunista Ancelmo Gois, no jornal O Globo. 

Em maio de 2020, o missionário chegou a anunciar, em seu programa de TV, uma água “consagrada” para curar o novo coronavírus durante. Soares vendeu o líquido garantindo propriedades milagrosas e pediu doações dos fies durante o programa SOS da Fé.

De acordo com UOL, à época, o missionário criou um placar para mostrar os curados por sua oração. Em vídeos falando sobre o produto são reproduzidos relatos de supostos curados para mostrar pessoas de diferentes locais do Brasil que adquiriram a água.

O missionário também é apontado como um dos “conselheiros” de figuras do governo de Jair Bolsonaro na condução da pandemia. Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social do governo federal, disse que Soares era uma figura de consulta. 

Não há detalhes sobre o estado de saúde do missionário evangélico. 

Maioria das empresas brasileiras diz ser alvo de ataques digitais com frequência

A maioria das empresas brasileiras diz que é alvo de fraudes e ataques digitais com média ou alta frequência, segundo pesquisa da Mastercard em parceria com o Datafolha.

De acordo com o levantamento, 57% das companhias dos setores de educação, financeiro e seguros, tecnologia e telecomunicações, saúde e varejo afirmam se enquadrar nessa categoria. As que dizem ser atacadas com baixa frequência são 34%, enquanto 8% dizem não ser alvo.
 

Divulgado nesta terça-feira (1º), o estudo, chamado de “Barômetro da Segurança Digital”, entrevistou decisores da área de tecnologia de 351 empresas, entre os dias 1 e 25 de fevereiro de 2021, por meio de entrevistas telefônicas. A margem de erro é de 5 pontos percentuais.
 
Os resultados apontam que, apesar das organizações reconhecerem a importância da cibersegurança, elas não desenvolvem políticas de segurança digital e treinamento para os seus funcionários de forma aprofundada.

Entre os segmentos analisados, os mais preparados em cibersegurança são finanças e seguros e tecnologia e telecomunicações.
 

De acordo com os entrevistados, apenas 24% das empresas consideram estar bem preparadas para reagir a um ataque cibernético e só 32% delas têm uma área própria de cibersegurança separada do setor de tecnologia da informação (TI), algo considerado fundamental por especialistas de segurança digital.
 
No caso das empresas de tecnologia e telecomunicação, a maioria (54%) têm um time de cibersegurança independente.

Enquanto a maioria dos responsáveis afirma ter um plano de resposta a um eventual ataque, apenas um terço fez algum tipo de teste preventivo nos três meses antecedentes à realização da pesquisa.

A preocupação é vista como prioridade máxima em apenas 21% das empresas. No caso do setor financeiro e de seguros, a métrica sobe para 39%.

As áreas vistas como mais suscetíveis para ataques de hackers são o departamento financeiro e o banco de dados de seus clientes, sendo que 11% delas afirmaram ter sofrido algum tipo de ataque cibernético em 2020. 

De acordo com os respondentes, o as principais dificuldades são: conscientizar os profissionais da empresa sobre a importância do assunto e encontrar profissionais qualificados para gerir o sistema de segurança.

Para os entrevistados, investir em cibersegurança traz confiança para gestão dos negócios e credibilidade diante de clientes e parceiros.
 
“Hoje, mais do que nunca, os consumidores desejam interações simples, rápidas e seguras com quem se relacionam online. O cliente não quer praticidade em detrimento da segurança”, afirma Estanislau Bassols, gerente geral da Mastercard. 

A maioria dos entrevistados afirma que a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) trará mais benefícios do que prejuízos para as organizações.
 
Dicas da Mastercard para melhorar a segurança digital: Fazer simulações de riscos e fraudes frequentemente -sem esquecer dos parceiros e terceiros; Ter uma área focada em cibergurança na companhia; Treinar e conscientizar seus funcionários sobre a importância da segurança no ambiente digital; Contratar e fazer parcerias com empresas que ofereçam soluções em cibersegurança.

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