Mesmo com 13°, comércio baiano teve queda de 1,9% em dezembro, aponta SEI

As vendas no varejo da Bahia em dezembro passado tiveram baixa de 1,9% ante o mês anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (9) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento, a partir de dados do IBGE.

Em relação a dezembro do ano anterior, as vendas no varejo baiano mantiveram o ritmo de queda, com variação negativa de 12,9%. Essa retração é a quinta consecutiva registrada pelo setor na Bahia. Segundo a SEI, o resultado negativo em dezembro, mesmo diante do período natalino com recebimento do 13° salário não se mostrou influente na atividade econômica.

Tiveram influência fatores como alta dos juros, encarecimento dos alimentos, aluguéis, energia, combustíveis e aumento no endividamento das famílias. Ainda segundo a SEI, a maior retração foi no volume de vendas nos no segmento de Móveis (-37,4%) e eletrodomésticos (-34,2%).

Logo abaixo vem o ramo de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-25,9%), combustíveis e lubrificantes (-22,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,9%), livros, jornais, revistas e papelaria (-14,8%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-12,1%). 

Gás de cozinha fica mais caro na Bahia; valor deve variar entre R$ 115 e R$ 120

O gás de cozinha vai ficar mais caro a partir desta quinta-feira (3), na Bahia. O repasse do reajuste anunciado pela Refinaria Mataripe entrou em vigor na terça-feira (1º).

Com isso, o valor repassado para o consumidor vai ficar entre R$ 5 e R$ 7, segundo o Sindicato dos Revendedores de Gás.

O preço médio do botijão de 13 kg deve ficar entre R$ 115 e R$ 120, de acordo com o Sindigás.

Inflação do aluguel sobe 1,82% em janeiro e acumula alta de 16,91% em 12 meses

O IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado), indicador conhecido como a inflação dos contratos de locação, voltou a acelerar em janeiro e variou 1,82% no mês. Com esse resultado, o índice vai a 16,91% no período de 12 meses, informou nesta sexta-feira (28) a Fundação Getulio Vargas.
 

O resultado mensal ficou acima do registrado em dezembro, quando subiu 0,87%. Apesar da variação maior do primeiro mês do ano, o resultado acumulado ainda está em desaceleração. Em janeiro de 2021, o IGP-M acumulava alta de 25,71% em 12 meses.
 

Analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam um avanço de 1,98% no mês, levando o índice a 17,12% para o período de um ano.
 

Segundo o Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV, o resultado em janeiro foi influenciado principalmente pelo espalhamento da inflação de preços no atacado, medida pelo IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que responde por 60% da composição do IGP-M.
 

Em janeiro, esse índice subiu 2,30%, puxado pelas altas de preços de minério de ferro, com valorização de 18,26%, e soja em grãos, com 4,05%.
 

COMO NEGOCIAR O ALUGUEL
 

A recomendação de corretores de imóveis, economistas e agentes do mercado imobiliários é que os inquilinos sempre tentem negociar ajustes mais razoáveis.
 

Desde meados de 2020, quando o IGP-M entrou em aceleração, administradores de imóveis começaram a oferecer aos proprietários a possibilidade de usar o IPCA, o índice de inflação oficial, como indexador dos contratos. Passaram também a incentivar as negociações de outros índices.
 

A composição do IGP-M também passou a ser questionada, pois os maiores pesos no cálculo do índice não têm relação com o mercado imobiliário ou mesmo com a construção civil.
 

No início deste ano, a FGV lançou um novo indicador com potencial de substituir o IGP-M ou de, ao menos, oferecer ao mercado um índice calculado a partir das negociações de contratos.
 

Batizado de Ivar (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais), ele avalia dados de quatro capitais no país –São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre- e mede evolução dos preços negociados em contratos entre inquilinos e proprietários, e não os valores de anúncios de aluguéis, como em outras pesquisas.

Entra em vigor o novo salário mínimo de R$ 1.212

Começou a valer, neste sábado (1º), primeiro dia do ano de 2022, o novo valor do salário mínimo no Brasil, que passa a ser de R$ 1.212 por mês. A mudança foi oficializada ontem (31), último dia de 2021, por meio de uma medida provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.

O novo valor considera a correção monetária pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) de janeiro a novembro de 2021 e a projeção de inflação de dezembro de 2021, estimada pela área técnica do Ministério da Economia. No total, o aumento será de 10,18% em relação ao valor anterior, que era de R$ 1.100.

Os estados também podem ter salários mínimos locais e pisos salariais por categoria maiores do que o valor fixado pelo governo federal, desde que não sejam inferiores ao valor do piso nacional. O novo mínimo altera o valor de cálculo de benefícios previdenciários, sociais e trabalhistas.

No caso das aposentadorias e pensões por morte ou auxílio-doença, os valores deverão ser atualizados com base no novo mínimo. O mesmo vale para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que corresponde a um salário mínimo e é pago a idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda.

Cálculos das contribuições dos trabalhadores ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também serão reajustados. Uma portaria do Ministério da Economia deverá ser publicada, nos próximos dias, com a oficialização dos novos valores.

Petrobras reduz preço da gasolina em 3,13% para distribuidoras

A Petrobras vai reduzir o preço de gasolina nas refinarias em 3,13% a partir desta quinta-feira, informou a estatal, o primeiro corte desde junho passado. Apesar da queda, o combustível acumula alta de 67,9% desde janeiro. O diesel não terá variação de preço.

O movimento da empresa havia sido antecipado pelo presidente Jair Bolsonaro no início do mês. Em entrevista ao site Poder 360, Bolsonaro disse que a estatal ia começar a diminuir os preços da gasolina.

— A Petrobras começa esta semana a anunciar a redução no preço do combustível. Nesta semana já começa a anunciar — disse no dia 5 de dezembro, enquanto acompanhava a final do campeonato de futebol do Minas Brasília Tênis Clube, em Brasília.

No dia seguinte, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais no Brasil, abriu novo processo administrativo para apurar se houve vazamento de informação.

De acordo com a Petrobras, o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,19 para R$ 3,09 por litro, a partir de amanhã.

A queda não chegará na mesma proporção nem de forma imediata ao consumidor final, pois o preço cobrado nos postos é composto não apenas do combustível em si como também de tributos e margem das distribuidoras.

IBGE-BA: Em novembro, prévia da inflação na RMS acelera e é a 2ª mais alta do país

Em novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE, ficou em 1,47% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O índice funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 14 de outubro e 12 de novembro.

Pela quarta vez consecutiva, o índice mostrou aceleração em relação ao mês anterior (havia sido de 1,10% em outubro, 0,89% em setembro, 0,85% em agosto e 0,74% em julho).

Segundo o IBGE, foi o IPCA-15 mais elevado para um mês de novembro, na RM Salvador, em 19 anos – desde 2002, quando havia ficado em 1,84%. Considerando todos os meses do ano, foi o maior desde fevereiro de 2016 (que havia sido de 2,26%).

A prévia da inflação de novembro na RMS foi ainda a 2ª mais alta dentre as 11 áreas pesquisadas separadamente pelo IBGE, abaixo apenas do verificado no município de Goiânia/GO (1,86%). Ficou também acima do índice do país como um todo (1,17%).

No acumulado de janeiro a novembro de 2021, o IPCA-15 da RM Salvador está em 9,44%. Segue abaixo do índice do Brasil como um todo (9,57%) e é o 6o entre os 11 locais pesquisados. A um mês do fim de 2021, o índice se mantém como o maior acumulado anual desde 2015, quando, de janeiro a dezembro, o IPCA-15 da RMS havia ficado em 9,53%.

Já nos 12 meses encerrados em novembro, o IPCA-15 acumula alta de 10,73% na RM Salvador, mantendo aceleração frente ao acumulado nos 12 meses encerrados em outubro (9,81%) e chegando aos dois dígitos. Nesse acumulado, o índice da RMS está igual ao do país como um todo (10,73%) e também é o 6º dentre os 11 locais pesquisados.

Produção industrial baiana registra queda de 13,4% em nove meses

A produção industrial baiana registrou baixa de 13,4% no período de janeiro a setembro deste ano ante mesmo período de 2020. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (10) e faz parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Conforme o levantamento, no confronto de setembro de 2021 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana teve queda de 13,3%, com oito das 12 atividades pesquisadas com queda da produção. O setor de veículos registrou a maior baixa (-96,2%) no período.

Neste quesito, pesa a menor fabricação de automóveis. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de produtos químicos (-16,1%), metalurgia (-27,2%), borracha e material plástico (-8,4%), extrativa mineral (-6,7%), bebidas (-11,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-22,1%) e minerais não metálicos (-0,7%).

Na comparação de setembro passado para o mês anterior, houve crescimento de 3,7% no setor de transformação e extração mineral.

COURO, VIAGEM, CALÇADOS

Na outra ponta, com resultados positivos, setores como o de couro, artigos para viagem e calçados tiveram alta de 31,7%; celulose, papel e produtos de papel (4,8%) e produtos alimentícios (2,1%). 

Tucano: Obras do Complexo Eólico aquece economia com modernização da geração de energia

Destaque no Atlas Eólico da Bahia, o município de Tucano, no Nordeste baiano, sai na frente e entra na rota da geração de energia renovável na região e no país. As obras do Complexo Eólico Tucano seguem para a fase de conclusão, com a geração de cerca de 900 empregos diretos. O equipamento está sendo instalado há quase sete meses no momento em que o Brasil enfrenta uma das mais sérias crises hídricas e de energia elétrica da sua história e que a necessidade do desenvolvimento de energia sustentável se faz urgente.

A obra é uma iniciativa da AES Brasil, que investiu, em 2020, R$ 129,8 milhões. O diretor de Engenharia e Construção da empresa, Rodrigo D’Elia, destaca que o empreendimento está com obras em fase avançada com 35% das estruturas físicas construídas. “A conclusão das obras do Complexo Eólico Tucano está prevista para o segundo semestre de 2022. A ação contempla a fase da joint venture, com controle compartilhado com a Unipar, e a fase 2, com o acordo de venda de energia com a Anglo American, que, juntas, totalizam 322,4 MW de capacidade instalada. Esse volume é capaz de atender 1,6 milhão de pessoas”.

Ainda de acordo com o diretor da AES, o Complexo Eólico Tucano potencializa a geração de energia na Bahia e no Brasil, com 322 MW de potência instalada, por meio de 52 aerogeradores com potência de 6,2 MW cada e rotor de 170 metros de diâmetro, configurando-se como a maior máquina “on shore” do Brasil. Além disso, a obra é responsável pela contratação de cerca de 300 profissionais locais para as diferentes etapas de construção.

Empregos – O prefeito de Tucano, Ricardo Maia Filho (PSD), fala sobre a importância da instalação do complexo eólico no desenvolvimento da cidade. “Tucano tem recebido de braços abertos essa iniciativa da AES Brasil. Sabemos da sua grandeza e relevância e estamos acompanhando de perto cada avanço da obra, que já tem impactado positivamente a nossa cidade e região”.



De acordo com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), a fonte eólica gerou mais de 78,8 mil empregos na Bahia em toda cadeia produtiva e mais de 57,8 mil postos de trabalho diretos na fase de construção dos parques eólicos no Estado que já estão em operação. A previsão é que sejam criados mais 69 mil empregos diretos e indiretos para os parques que estão em construção e os que a construção ainda não foi iniciada.

Próximas etapas – Para o funcionamento do Complexo Eólico Tucano, conforme a AES Brasil, faltam a finalização de algumas etapas: construção das vias de acesso, plataformas e fundações dos aerogeradores, rede de média tensão, subestação, linha de transmissão, bay de conexão e instalação de 52 turbinas.

A operação do Complexo Eólico Tucano, acrescenta Rodrigo D’Elia, intensifica a expectativa de estabelecer a liderança da Bahia na geração de energia eólica. O Estado já ocupa o segundo lugar no ranking dos cinco principais estados em geração de energia eólica, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte, entretanto produzindo um maior volume de energia do que o terceiro e o quarto maiores estados produtores juntos, respectivamente, Ceará e Rio Grande do Sul, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, inseridos na edição de setembro do Informe Executivo de Energia Eólica e Solar.

Parcerias – Além da utilização de cerca de mil empregados diretos no auge da construção, a execução do empreendimento da AES Brasil terá impactos de destaques na economia e educação de Tucano. Um exemplo é a parceria entre a Secretaria de Educação de Tucano com a Companhia AES Brasil para implementar o projeto de incentivo ao conhecimento com a implantação de sala de leitura em uma escola local.

Em uma parceria com o Senai Bahia e a Prefeitura de Tucano, já foram ofertados cursos gratuitos de formação de mão de obra especializada, com aproveitamento de alunos para o canteiro de obras do complexo. Segundo a AES, ainda há previsão de novas vagas em cursos gratuitos com o objetivo de incentivar a participação feminina na área.

Com gás a mais de R$ 100, brasileiro já usa mais fogão à lenha na cozinha

Com o gás de cozinha custando mais de R$ 100 e a crise corroendo o orçamento das famílias mais pobres, a lenha ganhou espaço nos lares brasileiros durante a pandemia. Em 2020, o consumo de restos de madeira em residências aumentou 1,8% frente a 2019, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Famílias estão guardando botijões de gás para usar apenas em emergências, e outras até venderam o fogão para fazer dinheiro na crise. Como solução, recorrem à lenha e ao carvão vegetal para cozinhar, um retrocesso em saúde e qualidade de vida.

Até 1970, 80% dos lares usavam pedaços de madeira para cozinhar e se aquecer. Com a massificação da eletricidade e do gás liquefeito de petróleo (GLP), o como gás de cozinha, esse quadro se alterou. Hoje, a eletricidade é a principal fonte de energia, mas a lenha ainda ocupa a segunda colocação na matriz residencial, com 26,1% de participação, seguida do GLP (24,4%), de acordo com a EPE.

O gás estava sendo mais consumido do que a lenha até 2017, quando o preço do botijão começou a disparar. Naquele ano, a Petrobras alterou sua política de preços e começou a reajustar o GLP toda vez que a cotação do petróleo e o câmbio subiam, assim como já fazia com a gasolina e o óleo diesel.

Como a commodity se valorizou muito no ano passado, o GLP disparou no Brasil. O resultado foi um crescimento ainda maior do consumo de lenha em 2020, um ano de deterioração do mercado de trabalho e escalada da inflação. As estatísticas de 2021 ainda não estão disponíveis. A projeção do órgão de planejamento energético do governo, no entanto, é de que o uso da lenha encolha apenas com “a retomada do crescimento da economia e o aumento da renda”.

“Até a metade do século 18, a lenha era a energia predominante, antes da invenção da máquina a vapor. Com o avanço tecnológico, o carvão e, depois, o petróleo e o gás assumiram a dianteira como fonte de energia. O avanço da lenha no Brasil representa um retrocesso em 200 anos”, afirma Rodrigo Leão, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

Algumas alternativas de baixo custo e emissão de carbono até são estudadas pela EPE. Uma delas é o aproveitamento de resíduos sólidos urbanos para produzir gás. “Poderiam ser construídos grandes biodigestores e canais de distribuição de biometano nas comunidades, por exemplo. Mas esbarramos em muitas dificuldades, até na coleta seletiva do lixo”, diz Carla Achão, superintendente de Estudos Econômicos, Energéticos e Ambientais da EPE.

Sem alternativas. Enquanto novas soluções não saem do papel, a demanda por lenha avança entre os mais pobres. Para essa fatia da população, o peso da inflação nos gastos do dia a dia é 32% maior do que para os mais ricos, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta do gás foi um dos principais fatores para que os mais pobres sintam mais o peso da inflação, diz o Ipea.

Apenas neste ano, a Petrobras já reajustou o preço do GLP em 47,53%. Desde o início de 2020, a alta acumulada é de 81,5%. O aumento mais recente, de 7%, foi anunciado na sexta-feira, após 95 dias de estabilidade e forte pressão política para segurar o preço.

Um programa de acesso ao gás de cozinha está sendo elaborado pela estatal. O conselho de administração da empresa aprovou a liberação de R$ 300 milhões, em 15 meses, para ajudar as camadas mais pobres a comprar o botijão. O modelo de distribuição desse dinheiro ainda não está definido. Se fosse usado para custear integralmente o produto, esse valor seria suficiente para beneficiar 400 mil famílias (considerando o botijão a R$ 100 e a duração de um botijão por dois meses), um número de pessoas pequeno frente aos cerca de 15 milhões inseridos no Programa Bolsa Família.

“É possível que parte da população que passou a utilizar a lenha na pandemia não consiga voltar a consumir o GLP imediatamente, no pós-pandemia. A lacuna econômica que se formou não será extinta na mesma velocidade da retomada. E, ainda, uma parte dessa mesma população vai pensar em comer carne antes de comprar gás. Esse é um problema social que vai além da questão do gás e precisa ser analisado de forma mais estruturada e em conjunto com programas sociais”, avalia Anderson Dutra, sócio da KPMG e especialista em energia e recursos naturais.

Ambev anuncia aumento no preço de cervejas para outubro

Ambev anunciou na nesta terça-feira (28), que vai aumentar o preço de sua cervejas. A empresa que é detentora de marcas como Brahma, Skol, Antarctica, Bohemia e Stella Artois deve reajustar os valores já a partir de 1º de outubro.

Em comunicado enviado para clientes e distribuidores, a cervejaria informou que a alteração vai seguir a variação da inflação, dos custos, câmbio e carga tributária. De acordo com a cervejaria, o reajuste pode variar entre regiões, marcas, embalagens e segmentos.

A Ambev, que concentra 60% de participação de mercado no Brasil, não informou qual será a faixa de reajustes. De acordo com a a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), o aumento de preços deve ser alinhado com a inflação acumulada nos últimos 12 meses, ou seja, em torno de 10%.

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