Pix terá pagamento semelhante a boleto a partir de maio

O Banco Central anunciou, nesta quinta-feira (22), que o serviço de cobrança semelhante ao boleto bancário no Pix, sistema de pagamentos instantâneos, começará a funcionar em 14 de maio.

Chamado de Pix Cobrança, a ferramenta permitirá que a empresa ou o prestador de serviço emita um QR Code para receber pagamentos imediatos em pontos de venda ou comércio eletrônico, por exemplo, além de cobranças com vencimento futuro.

Na ferramenta, é possível configurar outras informações além do valor, como juros, multa e descontos, como é feito no boleto bancário.

Até julho, as instituições que participam do sistema passarão por período de adaptação.

“A regra estabelece que as instituições participantes do Pix, que não conseguirem proporcionar a experiência completa de pagamento (leitura do QR Code e pagamento em data futura) no período de 14 de maio a 30 de junho, terão que, no mínimo, possibilitar a leitura e o pagamento na data da leitura do QR Code, com todos os encargos e abatimentos calculados corretamente”, diz o BC em nota.

“Esse é um período transitório, que dá as instituições um tempo adicional para finalizar as adequações nos sistemas. A partir de 1º de julho todos os participantes precisam ser capazes de fazer a leitura do QR Code e possibilitar o pagamento do QR Code para data futura”, completa.

O BC também anunciou o Pix Agendado, que será obrigatório a partir de 1º de setembro de 2021. Desde novembro do ano passado, quando o novo sistema de pagamentos foi lançado, essa é uma funcionalidade facultativa.

“Desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020, essa é uma funcionalidade facultativa, e entende-se que este seja um prazo razoável para que todas as instituições façam os ajustes necessários nos seus sistemas e interfaces (aplicativos e internet banking)”, afirmou a autarquia.

Com a ferramenta, o cliente pode agendar uma transferência ou pagamento por Pix para data futura com o uso da chave, por exemplo.

“Tal medida visa ampliar ainda mais a comodidade dos pagadores, garantindo, que todos os usuários, independente da instituição que possuem conta, possam agendar um Pix”, disse a nota.

Arrecadação federal cresce 18,5% em março e chega a R$ 138 bilhões, recorde para o mês

A Receita Federal registrou uma arrecadação de R$ 138 bilhões em março, um crescimento real de 18,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado é um recorde para o mês em toda a série histórica iniciada em 2000 (já considerando números atualizados pela inflação).

Os dados registraram crescimento em um mês em que foi intensificado o fechamento de atividades devido ao recrudescimento da Covid-19. O Ministério da Economia esperava um impacto das novas medidas na atividade a partir de meados de março.

De acordo com a Receita, o resultado foi impulsionado pelo melhor desempenho de indicadores macroeconômicos no mês e pelo recolhimento com o valor de importações. Também ajudou os números uma arrecadação atípica de R$ 4 bilhões sobre o lucro de empresas.

O crescimento no acumulado do ano é de 5,64%, para R$ 446 bilhões. Em breve técnicos da Receita detalharão os números.

Ministro reforça que beneficiários do Auxílio Emergencial não precisam ir às agências

O ministro da Cidadania, João Roma, reforçou a orientação, nesta quinta-feira (8), de que os beneficiários do Auxílio Emergencial não precisam ir às agências ou casas lotéricas para resolver questões relacionadas ao pagamento do benefício.

Desde a liberação da primeira parcela da nova rodada, pessoas vem se aglomerando em agências da Caixa.

“Queremos ressaltar que o cidadão não necessita ir às agências ou casas lotéricas. Ele pode resolver tudo pelo aplicativo (Caixa Tem) ou pelos canais de atendimento do Ministério da Cidadania e da Caixa Econômica Federal. Estamos mantendo o escalonamento justamente para evitar aglomerações, prezando pela saúde de todos”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma.

Pelo Caixa Tem, pontua Roma, é possível resolver todo o processamento do pagamento. “Não é necessário fazer atualização cadastral e o crédito é feito diretamente nas contas digitais, portanto, é muito importante que as pessoas não se desloquem até as agências. Essa é uma medida de segurança fundamental tanto para a população beneficiária como para quem está trabalhando para garantir o pagamento do auxílio”, disse.

O Auxílio Emergencial começou a ser pago na última terça-feira (6) e deve beneficiar mais de 45 milhões de pessoas. Serão quatro parcelas, com investimento superior a R$ 44 bilhões do governo federal.

Preço da cesta básica dispara em todas as capitais do Brasil em 2020

Os preços do conjunto de alimentos básicos que compõem a cesta básica para as refeições de uma pessoa adulta conforme aumentaram em todas as capitais em 2020. As informações foram divulgadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

As maiores altas foram registradas em Salvador, de 32,89%, e Aracaju, 28,75%. Por outro lado, Curitiba foi responsável pela menor elevação, de 17,76%.

Na passagem de novembro para dezembro de 2020, o custo da cesta foi maior em nove cidades e menor em oito, com destaque para as elevações de João Pessoa (4,47%), Brasília (3,35%) e Belém (2,96%). As maiores diminuições foram registradas em Campo Grande (2,14%) e Salvador (1,85%).

Em São Paulo, a cesta custou R$ 631,46, com alta de 0,36% na comparação com novembro. No ano de 2020, o preço do conjunto de alimentos subiu 24,67%.

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Quatro montadoras chinesas são candidatas a comprar fábrica da Ford em Camaçari

A fábrica de Camaçari (BA) da Ford, da Bahia, não deve ter o mesmo destino da antiga localizada em São Bernardo do Campo (SP). Segundo apurou o CNN Brasil Business com fontes de mercado, quatro marcas chinesas estariam interessadas em se instalar por lá.

Seriam elas: Great Wall Motors, Changan Auto, Gelly e GAC. O Grupo Caoa, do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, estaria por trás para trazer alguma dessas marcas ao país. 

Camaçari tem uma grande vantagem em comparação com a fábrica de São Bernardo do Campo: ela é mais nova e já está totalmente modelada para produzir carros de passeio. No caso da planta paulista, era focada na fabricação de caminhões, e também montava o Fiesta. O grosso da produção da Ford ficava, de fato, em Camaçari, com a fabricação de veículos como o EcoSport e o Ka, líder de vendas da montadora.

Procurada, a Ford afirmou que facilitará “alternativas possíveis e razoáveis para partes interessadas adquirirem as instalações produtivas disponíveis.”

CNN Business entrou em contato com as empresas chinesas citadas, mas elas não retornaram até a publicação desta matéria. O Grupo Caoa afirmou que não vai comentar o assunto. 

Outras montadoras chinesas no Brasil

A Caoa foi a responsável por trazer a Hyundai para o Brasil no início dos anos 2000. Em 2018, a parceria acabou e a Hyundai, que conquistou o quarto lugar entre as montadoras, passou a operar sozinha.

A saída encontrada pela Caoa foi comprar o controle da operação da chinesa Chery no Brasil. A companhia construiu uma fábrica em Jacareí (SP), que foi entregue em 2016, mas nunca decolou no Brasil.

Em 2019, a Caoa Chery vendeu 20.182 veículos no Brasil, ocupando a 12ª posição no mercado nacional. No ano passado, apesar da crise, ficou com um patamar parecido: 20.089. Porém, pulou para a 11ª colocação.

Outra chinesa que havia decidido apostar no Brasil no ano passado foi a JAC Motors, que queria, inclusive, construir uma fábrica no país. Não deu certo. Em 2019, o grupo SHC, de Sérgio Habib, responsável por trazer a montadora para o Brasil, pediu recuperação judicial.

‘Passei a cozinhar com carvão’: como a inflação deve afetar os mais pobres em 2021

A máscara esconde o sorriso, mas a simpatia está toda lá. E é com ela que Anely Rodrigues dos Santos, de 48 anos e moradora do Guará I, cidade-satélite de Brasília (DF), apresenta para a câmera do celular o cardápio do dia.

“Minha dobradinha está pronta aqui, feita no fogão à lenha. Meu arroz também está prontinho. E a salada: brócolis, tomate e batata com tomatinho cereja”, diz Santos no vídeo, postado em um grupo de moradores do Guará no Facebook.

A alegria no registro esconde a história de dificuldades que levou a ex-doméstica a passar a cozinhar marmitas para fora, como forma de conseguir alguma renda, após perder o emprego na pandemia.

“Antes, eu trabalhava numa casa de família, como mensalista. Mas, sem escola e creche, e sem nenhum lugar que eu pudesse pagar, meu filho não tinha onde ficar, então tive que sair”, conta Santos.

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Cerca de 4,2 milhões de domicílios passaram agosto apenas com renda do auxílio emergencial

Um estudo divulgado nesta terça-feira (29) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que, em agosto, cerca de 4,2 milhões de domicílios brasileiros tiveram como única fonte de renda o Auxílio Emergencial de R$ 600do governo federal.

Segundo o levantamento, o Nordeste foi a região do país com a maior proporção de domicílios que contaram apenas com o benefício, sem qualquer outra fonte de renda. Nos estados do Piauí e da Bahia, passou de 13% o total de famílias dependentes exclusivamente do auxílio.

O Ipea apontou que a ajuda financeira foi suficiente para superar em 41% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas em agosto. Entre os domicílios mais pobres, no entanto, a alta na renda habitual no mês foi de 132% do que teria sido sem o recebimento do auxílio.

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Vendas melhoram mas comércio tem dificuldades para repor estoques

A percepção das empresas brasileiras sobre os impactos da pandemia em seus negócios melhorou na segunda quinzena de julho, como reflexo da maior flexibilização do isolamento social. Mas, ao mesmo tempo em que veem melhora nas vendas, os empresários apontam maior dificuldade para repor estoques.

A conclusão é da pesquisa Pulso Empresa, que teve a terceira edição divulgada nesta quarta (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, problemas de acesso a insumos e fornecedores são mais comuns em pequenas empresas e na região Nordeste.

A pesquisa estima que 37,5% das empresas brasileiras sofreram impactos negativos da pandemia na segunda quinzena de julho. O número mostra evolução em relação aos 44,8% verificados na quinzena anterior e aos 62,4% da primeira edição da pesquisa, referente à segunda quinzena de junho.

“A gente vê trajetória de melhora quinzena a quinzena”, disse o gerente da pesquisa do IBGE, Flávio Magheli. Houve avanço tanto nos indicadores de impactos nas vendas, quanto nos de dificuldades para realizar pagamentos, que haviam sido destaques negativos nas primeiras edições das pesquisas.

O número de entrevistados que disse ter sofrido impacto negativo nas vendas caiu de 46,8% para 34,4% entre as duas quinzenas de julho. Já o contingente daquelas que enfrentaram dificuldade para efetuar pagamentos de rotina passou de 47,4% para 38,9%.

O instituto ressalta, porém, que a evolução é heterogênea e depende do nível de abertura de cidades e estados. No Centro-Oeste, onde o pico da pandemia ocorreu mais tarde, por exemplo, 41% das empresas dizem ter vendido menos no período pesquisado. Já no Sudeste, esse percentual cai para 32%.

“Cada região está numa fase diferente na retomada gradual das atividades econômicas, passando de um controle mais restrito para um normal controlado. E obviamente isso se reflete na maior capacidade de fornecer produtos e também da capacidade de receita e gasto das próprias famílias”, comentou Magheli.

Os dados reforçam a percepção de retomada indicada pelas últimas pesquisas mensais de indústria, comércio e serviços do IBGE. Nas duas primeiras, houve dois meses seguidos de recuperação após tombo recorde em abril. A última apresentou pequena evolução em junho, depois de dois meses ruins.

Os técnicos do IBGE, porém, evitaram projeções sobre os efeitos da melhora da percepção das empresas brasileiras no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, alegando que é preciso esperar as divulgações de pesquisas do instituto que avaliam o desempenho de comércio, indústria e serviços.

Nesta quinta (3), o instituto divulga os resultados da indústria em julho, primeiro mês do terceiro trimestre. O mercado espera que a recuperação da economia se reflita no PIB do período, após recuo inédito de 9,7% no segundo trimestre, o primeiro totalmente sob efeito da pandemia.

Segundo o IBGE, a retomada nas vendas trouxe um novo problema para as empresas brasileiras: a dificuldade de acesso a insumos, matérias-primas ou mercadorias. Foi o único indicador de impacto específico da pandemia a registrar alta na segunda quinzena de julho, quando 45,4% dos entrevistados relataram problemas.

“Quando o isolamento é flexibilizado, as vendas respondem rápido, mas a capacidade de fornecer não se ajusta no mesmo ritmo”, disse o analista do IBGE Alessandro Pinheiro. “A gente vê aí um problema de abastecimento, que foi provocado pelo choque. O choque atingiu primeiro o lado da demanda e depois foi para o lado da oferta.”

Os dados mostram que o problema é mais concentrado entre pequenas empresas (45,5% relataram esse tipo de dificuldade) e no comércio (65,2%). No comércio varejista e no comércio de veículos, peças e motocicletas, sete em cada dez empresas tiveram dificuldade para repor estoques.

Para os técnicos do IBGE, as pequenas empresas sofrem com menor capacidade logística e de organização, o que pode explicar parcialmente as dificuldades. No Nordeste, que tem infraestrutura logística mais precária, 58% das empresas relataram esse tipo de problema.

Mas Pinheiro lembrou que grandes redes varejistas também vêm passando pelo problema. “A gente vivencia muito no contato cotidiano as pessoas reclamando que compram online no supermercado e recebe a metade do que comprou. Isso é comum”, afirmou.

Ainda assim, o instituto não acredita que seja uma questão estrutural, com impactos significativos no processo de retomada da economia após o período mais duro da pandemia.

A pesquisa divulgada nesta quarta confirma que o setor de serviços, principal motor do Produto Interno Bruto no país, ainda tem dificuldades para responder às medidas de flexibilização do isolamento. Na segunda quinzena de julho, 38,5% das empresas de setor ainda viam queda nas vendas.

No grupo de atividades que engloba os serviços prestados às famílias, como alimentação, hospedagem ou lazer, o percentual é ainda maior: 41,2%. O setor de serviços é o maior empregador do país e, para analistas, a recuperação do mercado de trabalho depende de sua retomada.

Nova cédula de R$ 200 entra em circulação hoje

A nova nota de R$ 200 começa a circular hoje, quarta-feira, 2 de setembro. Segundo o Banco Central, a cédula, que trará a imagem do lobo-guará, será lançada às 13h30. A cerimônia de divulgação terá transmissão pelo canal do BC no YouTube. No lançamento, também será divulgada a imagem da nova cédula.

Segundo o banco, 450 milhões de unidades dela serão produzidas neste ano. A cédula é a sétima da família de notas do Real e a primeira de um novo valor em 18 anos. De acordo com o BC, o lançamento da nova nota é uma forma de a instituição agir preventivamente para a possibilidade de aumento da demanda da população por papel moeda.

O lobo-guará foi escolhido em pesquisa realizada pelo BC em 2001 para eleger quais espécies da fauna brasileira deveriam ser estampadas nas cédulas do país. No site do Banco Central, há mais informações sobre a nova cédula.

Governador anuncia construção do Parque Eólico em Tucano com investimento em 1.3 bi

O Governador da Bahia, Rui Costa, anunciou que finalmente será implantado o primeiro Complexo Eólico do estado nos municípios de Tucano, Araci e Biritinga. São cerca de R$ 1,3 bilhão em investimentos na construção da primeira fase do parque eólico no nordeste da Bahia, que contará com as maiores turbinas já instaladas no Brasil. Serão gerados até 500 empregos diretos, aproveitando a mão de obra local, com mais trabalho e mais renda para os baianos. Se a Bahia já lidera o ranking nacional de produção de energia eólica, com este novo complexo eólico, vamos atrair cada vez mais desenvolvimento socioeconômico para nossa terra.

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