Teofilândia não tem nenhum registro de morte por dengue no primeiro trimestre de 2024

Apesar do número de casos ter explodido no Brasil, a cidade de Teofilândia não registrou nenhuma morte por dengue no primeiro trimestre de 2024.

De acordo com informações da Secretária Municipal de Saúde, Alice Carvalho, isso é resultado de um trabalho que vem sendo realizado por vários servidores da saúde, especialmente os Agentes de Combate às Endemias e os Agentes Comunitários de Saúde.

“Nós estamos trabalhando incansavelmente, todos dedicados e empenhados em nossos mutirões para que Teofilândia continue sem registrar nenhuma morte. É importante que todos os teofilandeses contribuam”, comentou a secretária Alice ao T.A.



Foi elaborada uma equipe da Prefeitura de Teofilândia através também Secretaria Municipal de Insfraestrutura com os Agentes de Limpeza, que intensificou as medidas contra dengue, realizando panfletagem, palestras com enfermeiras nas escolas (públicas e privadas) e mutirões em povoados da zona rural e no centro da cidade.

Nessa semana, o país ultrapassou a marca de 2,5 milhões de casos de dengue em 2024. Esse número é o maior já registrado em toda a série histórica da doença no país, que é feita desde os anos 2000.


Serrinha inicia vacinação contra dengue nesta quarta-feira

Serrinha recebeu no início da noite desta terça-feira, 2, o primeiro lote da vacina contra a dengue, com 1.555 doses. Essa primeira fase na cidade contemplará com o esquema primário os pré-adolescentes entre 10 e 14 anos; com o recebimento de novos lotes o público será ampliado gradativamente. Nessa faixa etária, a cidade conta 5.942 pessoas, sendo a maioria de homens.

O pontapé inicial da vacinação será nesta quarta-feira, 3, às 9h, no Centro de Saúde Luiz Eduardo Magalhães, que fica na Rua Drº Lauro Mota, no bairro do Ginásio. Já a partir das 13h, a vacinação acontecerá nas Unidades de Saúde da Fmilia.

Para receber a dose, deve ser apresentado documento de identificação com foto, cartão SUS e caderneta de vacinação. Vale destacar que a aplicação será feita somente na presença dos pais ou responsável legal, garantindo um acompanhamento adequado e a segurança das crianças e adolescentes.

Cura que vem do quintal: conheça tradição das mulheres do Quilombo Cangula

Por Carolina Cerqueira | Correio 24 Horas

O professor sugere a pausa para o almoço. “Ainda não, vamos terminar esse assunto primeiro”, responde o grupo, em consenso. Com caderno e caneta nas mãos, as mulheres que sabem ler e escrever anotam cuidadosamente os conhecimentos que complementam seus saberes passados de geração em geração sobre as plantas medicinais.

A outra parte delas sairá de lá, à noite, direto para as aulas no Colégio Municipal Miguel Santos Fontes, alimentando o sonho de um dia poder saber registrar no papel o que aprende e perpetuar também através da escrita a tradição oral que passa de geração em geração. 

“O segredo é se permitir florescer”. A frase que estampa a parede da sede da Farmácia Verde reflete o propósito do projeto, formado por cerca de 25 mulheres agricultoras do Quilombo Cangula, que fica na zona rural de Alagoinhas. Nascido em 2017, celebra a força feminina e a cultura da confecção de medicamentos a partir do que é plantado no quintal de casa.

A renda, por enquanto, vem da agricultura familiar, mas o objetivo é que também possa vir da venda dos produtos terapêuticos naturais, chamados de fitoterápicos quando industrializados. Para isso, elas aceitaram o desafio de voltar à escola depois de décadas sem segurar um lápis. O Ensino Médio completo é requisito para os cursos de fitoterapia e naturoterapia, que representam a qualificação que elas buscam para formalizar a tradição quilombola.

Inis de Carvalho, de 64 anos, foi uma das quilombolas que voltaram à escola e já concluiu o Ensino Médio. “Foi a melhor coisa que eu fiz; deveria ter feito muito antes. Eu ficava deixando para depois porque apareceram outras coisas que eu fui colocando na frente, achando que não ia precisar aprender mais nada.”

O poder das plantas

Para Inis, usar plantas como remédio é como abrir os olhos ao acordar e a palavra ‘tintura’ não significa tinta de cabelo e, sim, a prática de utilizar álcool para extrair as substâncias ativas das plantas. Outra opção é a confecção de chás (que podem ser preparados com as partes secas ou frescas, com as flores, folhas, caule ou raiz) e de óleos (aplicados sobre a pele ou ainda como aromaterapia).

Leia a matéria completa clicando aqui.

Serrinha confirma segunda morte por dengue em 2024

Serrinha confirmou na tarde desta quinta-feira (21) a segunda morte por dengue em 2024. A paciente era uma idosa, de 85 anos, identificada como Carmelita Maria de Jesus. Ela morava na Fazenda Tamarindo, zona rural do município, e estava internada no Hospital Cleriston Andrade, em Feira de Santana.

Conforme atualização mais recente, a cidade tem 1.519 casos confirmados de dengue em 2024, com 379 em estado grave. Há, ainda, 1.925 suspeitas de dengue.

A outra morte registrada foi confirmada na quarta-feira (20). O paciente era um homem, de 50 anos, que morava no bairro do Cruzeiro.

Serrinha confirma primeira morte por dengue hemorrágica

Um homem de 50 anos é a primeira vítima da dengue hemorrágica em Serrinha, segundo confirmação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

De acordo com o órgão, Kleber Reis de Oliveira faleceu nesta quarta-feira, 20, após ficar alguns dias internado no Hospital Couto Maia, em Salvador. Ele morava no bairro do Cruzeiro.

A morte ocorre 23 dias após o município ser incluído na lista das cidades em epidemia de dengue na Bahia.

Além de Serrinha, outras 272 cidades declararam epidemia pela doença, o que representa 65% do estado. Já outras 34 cidades estão em risco e 7 em estado de alerta.

Ao todo, 62.478 casos prováveis da enfermidade foram notificados até a última segunda-feira (18). O número é bastante superior aos 12.479 notificados no mesmo período em 2023, sendo registrado um crescimento de 440,7% de casos.

As outras mortes por dengue na Bahia aconteceram nas cidades de Jacaraci (4), Piripá (3), Vitória da Conquista (3), Barra do Choça (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Santo Antônio de Jesus (2), Santo Estêvão (1) e Campo Formoso (1).

O estado obteve também dois óbitos por chikungunya, que aconteceram nas cidades de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Até o momento não foi confirmada nenhuma morte por Zika. 

Sobe para 16 o número de mortos por dengue na Bahia

Duas mortes por dengue foram confirmadas na Bahia, nesta sexta-feira (15). Ambas são em Piripá, a 637 km de Salvador. Ao todo, já são 16 óbitos confirmados pela Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), devido à doença.

As perdas foram registradas nas seguintes cidades: Jacaraci (4), Piripá (3), Vitória da Conquista (3), Barra do Choça (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Santo Antônio de Jesus (1), Santo Estêvão (1). Em 2024, foram registrados dois óbitos por chikungunya, nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado.

De acordo com os dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, 175 municípios da Bahia estão em estado de epidemia de dengue. Outros 67 estão em risco e 18 em alerta. São 54.790 casos prováveis da doença até o dia 14 de março de 2024.

No mesmo período, foram notificados 4.623 casos prováveis de chikungunya no estado. Já os casos prováveis de zika são 654 até a última quinta-feira.

Para a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, alguns óbitos pela dengue estão relacionados à falta de hidratação. “São mortes evitáveis, que, com o manejo clínico adequado, o paciente não evoluiria a óbito. Estamos dando apoio aos municípios em relação às orientações no tratamento dos pacientes”, disse.

Até a última quarta-feira (13), 60.268 doses da vacina contra a dengue haviam sido aplicadas em toda a Bahia. O Estado, ao todo, recebeu 170.540 doses do imunizante, indicado para a faixa de 11 a 14 anos

Ação

Com o objetivo de intensificar as ações de sensibilização e mobilização para a prevenção de casos de Dengue, Chikungunya e Zika, a Sesab promove desde a última segunda-feira (11) até esta sexta (15) a Semana de Mobilização e Combate ao Mosquito Aedes aegypti.

Durante o período, prédios e outras estruturas públicas estaduais foram vistoriados e áreas limpas, visando a eliminação de possíveis criadouros, além da realização de mobilização de funcionários, instruídos sobre a importância de ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti dentro de suas residências como forma de auxiliar na contenção das doenças.

As atividades da Semana de Mobilização contemplaram diversas secretarias estaduais e também os municípios, com intensificação na limpeza urbana; atividades em diversos pontos, como feiras livres e metrô; distribuição de material publicitário sobre dengue, chikungunya e zika; ações em escolas e comunidades; e reforço na assistência e na orientação sobre manejo clínico. Além disso, para auxiliar os agentes de endemias nas cidades do interior, foram distribuídas 250 bombas costais entre os nove Núcleos Regionais de Saúde da Bahia.

Já o Corpo de Bombeiros, em parceria com a Sesab, realizou ações de combate nas cidades de Barra do Choça e Caculé. Até o final da próxima semana, a corporação ainda irá aos municípios de Belo Campo, Carinhanha, Encruzilhada, Feira da Mata e Caetité. O balanço das ações foi apresentado durante a reunião semanal do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), que reúne representantes da Sesab, Conselho Estadual de Saúde (CES), Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-BA) e representantes de outras secretarias.

Prefeitura de Teofilândia realiza mutirão contra a dengue nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira, 28, no Povoado Bola Verde, os Agentes de Saúde e de Combate às Endemias e os Agentes de Limpeza realizaram um mutirão contra a dengue.



Os Agentes de Saúde e Endemias visitaram residências, levando informações sobre a prevenção da dengue e orientações para eliminar os criadouros do mosquito transmissor. Enquanto isso, os Agentes de Limpeza percorriam as ruas, recolhendo o lixo deixado nas portas de cada casa, garantindo um ambiente mais limpo e seguro para todos.

De acordo com a Prefeitura, essa iniciativa não apenas combate a dengue, mas também promove a conscientização e o senso de comunidade.

A gestão municipal montou um cronograma que irá levar o mutirão para vários povoados de Teofilândia.

Serrinha: Funcionários de hospital fazem paralisação por causa de atraso no pagamento de salários

Um grupo de trabalhadores da Santa Casa de Misericórdia (Hospital Santana), em Serrinha, paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (28). Eles denunciam atraso no pagamento de salário. Segundo um funcionário ouvido pelo PCS – Portal Clériston Silva, eles estão sem salário desde outubro do ano passado.

O atendimento na unidade foi comprometido. A dona de casa Vilma Santos Souza, de 42 anos, disse à reportagem que tinha uma consulta agendada com um cirurgião, porém, não conseguiu nem fazer a ficha por causa da paralisação.

Os funcionários estão concentrados na porta do hospital desde às 7h30. A direção da unidade ainda não se posicionou até o momento desta reportagem.

Consumo abusivo de álcool pode potencializar depressão e ansiedade

Alcoolismo ou dependência de álcool é uma doença crônica e multifatorial; e é um dos transtornos mentais mais comuns relacionados ao consumo de bebida alcoólica. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema envolve um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de álcool. Para chamar atenção a esse tema de saúde pública, o dia 18 de fevereiro é marcado pela conscientização sobre os danos e doenças que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode causar.

A Pesquisa Álcool e a Saúde dos Brasileiros: Panorama 2022, produzido pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), aponta que nos últimos dois anos, por conta da pandemia provocada pela Covid-19, os óbitos totalmente atribuíveis ao álcool sofreram um aumento de 24% entre 2019 e 2020. Os dados sugerem que houve efeitos da pandemia no consumo nocivo de álcool e suas consequências à saúde.   

“É muito comum as pessoas fazerem uso do álcool como uma espécie de remédio, como uma estratégia para alívio da tristeza e ansiedade. Na pandemia isso foi intensificado e, de fato, por ser uma droga depressora do sistema nervoso central, pode trazer um alívio imediato”, afirma a psicóloga, especialista em Saúde Mental e Substâncias Psicoativas e professora do curso de Psicologia do Centro Universitário UniFG, Miriã Lima.

Além da pandemia, estudos também apresentam fatores referentes à hereditariedade no abuso de álcool, bem como os fatores físicos, de desenvolvimento, psicossociais e comportamentais relacionados ao uso da bebida por jovens.  

Segundo a psicóloga, é de suma importância que todos fiquem atentos aos sinais mais evidentes do consumo exagerado de álcool, que estão descritos na Classificação Internacional de Doenças (CID-10): desejo forte ou senso de compulsão para consumir a substância; dificuldade em controlar o comportamento de consumir o álcool; estado de abstinência diante da falta da substância; aumento de doses; evidência de tolerância; abandono progressivo de prazeres alternativos em favor do uso do álcool; persistência do uso mesmo diante de prejuízos vivenciados tanto na saúde, como nas relações familiares e no trabalho.  

“O uso abusivo e contínuo é muito prejudicial e pode trazer maiores comprometimentos para saúde mental, potencializando a depressão, ansiedade e até mesmo aumentar o risco de suicídio. A saúde mental requer cuidados para além de um alívio imediato. Isso mostra a necessidade de fortalecer as ações de cuidado na saúde mental e desmistificação do preconceito que impedem as pessoas de buscarem ajuda”, pontua a especialista.   

Lima chama a atenção para o fato de que o consumo de álcool tem se iniciado cada vez mais cedo, o que contribui para a gravidade do problema de saúde pública. “Vale ressaltar que os estudantes universitários estão vulneráveis ao aumento do consumo de álcool. Diante dessa realidade, o tema precisa ser mais discutido nos espaços universitários e nas políticas públicas visando a implementação de programas de prevenção, guiados por evidências científicas nos diversos contextos. Precisamos unir esforços para a busca de modelos de proteção e produção de saúde, reconhecimento do sujeito que faz uso enquanto pessoa, e na desmistificação dos estigmas associados ao consumo”, finaliza a professora da UniFG.

STJ prorroga afastamento de desembargadora e juíza investigadas por esquema de venda de sentenças na BA

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) prorrogou por mais um ano os afastamentos da desembargadora e da juíza investigadas na Operação Faroeste, iniciada em 2019. A decisão foi proferida na quinta-feira (1º) e é válida até fevereiro de 2025.

A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago e a juíza Marivalda Almeida Moutinho, ambas do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), foram afastadas durante uma operação da Polícia Federal para combater um suposto esquema de venda de decisões judiciais. Outros juízes e desembargadores foram afastados.

Chamada de Operação Faroeste, a investigação também apurava corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico de influência no estado.

Na ocasião, mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos em Salvador e em três cidades do oeste da Bahia: Formosa do Rio Preto, Barreiras e Santa Rita de Cássia.

Conforme o Ministério Público Federal (MPF), investigações apontam que, além dos desembargadores e juízes, integram a organização criminosa advogados e produtores rurais que, juntos, atuavam na venda de decisões para legitimar terras no oeste baiano.

O esquema envolve ainda o uso de laranjas e empresas para dissimular os benefícios obtidos ilicitamente. A suspeita é de que a área objeto de grilagem supere 360 mil hectares e que o grupo envolvido na dinâmica ilícita movimentou quantias bilionárias.

Quando a Operação Faroeste foi iniciada em 2019, seis magistrados foram afastados:

Gesivaldo Britto, desembargador e presidente do TJ-BA;
José Olegário Monção, desembargador;
Maria da Graça Osório, desembargadora;
Maria do Socorro Barreto Santiago, que é desembargadora;
Marivalda Moutinho, juíza;
Sérgio Humberto Sampaio, juiz.

Além disso, na ocasião quatro pessoas foram presas no mesmo ano:

Adailton Maturino dos Santos, que é advogado e se apresenta como cônsul da Guiné-Bissau no Brasil;
Antônio Roque do Nascimento Neves, que é advogado;
Geciane Souza Maturino dos Santos, que é advogada e esposa de Adailton Maturino dos Santos;
Márcio Duarte Miranda, que é advogado e genro da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago.

Em 2020, outras magistradas foram presos e afastadas de seus cargos por suspeita de participar do esquema:

Lígia Maria Ramos Cunha Lima, desembargadora;
Sandra Inês, desembargadora;
Ilona Márcia, desembargadora.

Ilona Márcia, inclusive, foi exonerada do cargo de Supervisora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) um mês após a prisão.

Em 2021, Lígia e Sandra tiveram as prisões revogadas.

No mesmo ano, foi preso em Barreiras um homem suspeito de pedir propinas em nome do juiz Sérgio Humberto, que também é um dos investigados na operação. No mesmo mês, um agricultor que denunciou esquema de grilagem na Operação Faroeste foi assassinado em Barreiras.

Em 2022 e 2023, os afastamentos dos seguintes magistrados foram prorrogados:

José Olegário Monção, desembargador;
Maria da Graça Osório, desembargadora;
Maria do Socorro Barreto Santiago, que é desembargadora;
Marivalda Moutinho, juíza.

Em maio de 2023, Maria da Graça Osório Pimentel Leal foi aposentada compulsoriamente do TJ-BA.

A manutenção do afastamento, agora, segue apenas para Maria do Socorro e Marivalda, porém os outros juízes, desembargadores e advogados apontados como participantes do esquema seguem sendo investigados.

Top