Em condição rara causada pela Covid-19, paciente tem dedos amputados na Itália

Em rara reação à doença, ma paciente de 86 anos infectada pela Covid-19 teve três dedos amputados após a doença deixá-los necrosados. 

De acordo com o portal Extra, do jornal O Globo, a idosa testou positivo para o coronavírus em abril do ano passado. Os médicos, que publicaram relatório na revista médica “European Journal of Vascular and Endovascular Surgery”, afirmaram que essa necrose é uma condição que faz com que o tecido corporal morra e fique preto. 

A mulher tinha histórico de problemas com coagulação. Ela sofreu de síndrome coronariana aguda, doença que bloqueia repentinamente o sangue fornecido ao músculo cardíaco, em março de 2020. Para tratar isso, profissionais prescreveram terapia antiplaquetária dupla. 

Contudo, outros testes revelaram que a responsável por causar o bloqueio do sangue para os seus dedos foi a Covid-19. A amputação foi feita para evitar complicações futuras. Responsáveis pelo relatório, os médicos Giuseppe P. Martino e Giuseppina Bitti classificaram a condição como “dedos covidais” e uma “manifestação vascular severa”.

Em dezzembro, um morador de Bournemouth, na Inglaterra, também alegou ter sofrido com situação semelhante. Ele teve de amputar a perna por causa de um coágulo sanguíneo com risco de vida, e diz que isso foi causado pelo coronavírus. 

Brasil reduz exames que identificam novas cepas de coronavírus

O Brasil reduziu em mais de 60% o número de exames de sequenciamento genético do coronavírus realizados. Este procedimento identifica as variantes em circulação. Isso significa que enquanto novas mutações vem sendo descobertas em todo mundo e até no Brasil, já que uma variante foi identificada no Amazonas, o país está verificando menos as linhagens em circulação. 

Além disso preocupa o fato prejudica a identificação do surgimento de novas cepas. As informações foram apuradas pelo Estadão.

A reportagem ressalta que entre março e maio de 2020, os primeiros meses da pandemia no Brasil, foram realizados 1.823 sequenciamentos no Brasil inteiro. 

Enquanto isso no fim de 2020 e início deste ano, entre novembro e janeiro, 585 exames de genomas foram realizados. 

Os dados foram levantados junto a Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a partir das amostras depositadas no site Gisaid, banco online de sequenciamentos com dados do mundo inteiro. Vale destacar que o depósito das análises no sistema Gisaid pode demorar algumas semanas.

Especialistas ouvidos pela reportagem ressaltam que o atraso pode ter algum impacto na redução. Mas eles também sinalizam que apenas isso não explicaria a diferença de 68% no número de genomas sequenciados em comparação nos dois períodos. 

Alerta: Araci passa de 440 casos ativos do novo coronavírus

O município de Araci alcançou neste domingo (7) seu maior número de casos ativos da Covid-19 desde o início da pandemia. No boletim, emitido pela Secretaria Municipal de Saúde na noite de ontem, trouxe o número 442 casos ativos. Somente nas últimas 24 horas foram 55 casos ativos notificados. Com isso, Araci agora tem 2.011 casos confirmados e 23 óbitos desde o início da pandemia. Na sede, o centro é o bairro com o maior número de casos ativos com 107 pessoas com o vírus. Na zona rural, Lagoa do Boi é o povoado com o maior número de casos ativos, 16 pessoas estão contaminadas. Até o momento 1.546 foram curadas em todo o município.

Bahia vacina mais de 254 mil pessoas contra o coronavírus

A Bahia vacinou, até às 14h desta quinta-feira (4), 254.116 pessoas contra o coronavírus. Ao todo, foram distribuídas para os 417 municípios do estado 351 mil imunizantes.

De acordo com a Secretaria estadual da Saúde, todos os dias a pasta realiza o contato com as equipes de cada município a fim de acompanhar o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Vacina de Oxford tem 76% de eficácia após três semanas da primeira dose

Pesquisadores afirmam que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca teve eficácia de 76% três semanas depois da primeira dose, de acordo com um estudo preliminar divulgado nesta terça-feira (2). Essa taxa é mantida até 90 dias após a aplicação, de acordo com o G1.
.Os estudos clínicos da vacina também apontaram uma eficácia de 82,4% em um intervalo de três meses após a segunda dose. Esse novo resultado é melhor do que o encontrado anteriormente, com uma eficácia de 54,9%, quando o reforço estava sendo aplicado após um mês e meio.

“Estes novos dados fornecem uma confirmação importante dos dados provisórios que foram utilizadas por mais de 25 órgãos reguladores, incluindo a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido e a Agência Europeia de Medicamentos, para conceder autorização de uso emergencial da vacina”, disse Andrew Pollard, pesquisador-chefe dos estudos clínicos em entrevista.

“O estudo também apoia a recomendação feita pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI) [da OMS] para um intervalo de 12 semanas até a segunda dose, enquanto procuram uma abordagem ideal para implantação, e garante que as pessoas estejam protegidas 22 dias após uma dose única da vacina”.

Em dezembro do ano passado, um especialista britânico havia informado uma eficácia por volta de 70%, mas o dado não chegou a ser divulgado oficialmente.

A vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, a ChAdOx1 nCoV-19, está sendo aplicada no Brasil após aprovação para uso emergencial. Na sexta-feira (29), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que recebeu o pedido de registro definitivo, com um prazo de 60 dias para a avaliação do processo.

Teofilândia recebe 90 novas doses da vacina CoronaVac

A Prefeitura Municipal de Teofilândia está iniciando mais uma fase da vacinação contra a COVID-19. O município recebeu 90 novas doses da Coronavac, que serão destinadas aos idosos acima de 90 anos do município.

Os idosos acima de 90 anos que podem se locomover, serão vacinados na sala de vacina no centro de saúde. Os idosos acamados serão imunizados em domicílio, através de um cronograma realizado pela Vigilância Epidemiológica em parceria com a atenção básica, através dos Agentes Comunitários de Saúde, que colaborarão na localização do público alvo.

Na primeira fase de vacinação, os idosos acima de 75 anos estão entre os grupos prioritários para a vacinação. Todavia, conforme a orientação do governo do estado, a vacinação dos idosos deve iniciar neste momento, por aqueles que possuem 90 anos ou mais, e à medida que os que possuem idades mais avançadas vão sendo vacinados, os demais também serão vacinados.

A orientação parte do pressuposto de que quanto maior a idade, maior o risco para maiores complicações da COVID-19. Haja vista que a quantidade de doses de vacinas disponibilizadas ainda é muito pequena, uma realidade nacional, é necessário priorizar de acordo com os grupos que apresentam maior risco.

À medida que for surgindo a disponibilidade de novas doses de vacina, outros grupos também serão imunizados.

Verão: Hidratação e cuidado com roupas é essencial para prevenir doenças urinárias

Fazer a hidratação da forma correta e se policiar em relação às roupas íntimas podem ser crucias para evitar doenças urológicas comuns no verão. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), problemas no aparelho urinário crescem em média 30% na estação. Os principais são o aumento dos casos de pedras nos rins e infecções urinárias.

“A pessoa fica mais molhada, mais úmida, mais suada. Isso pode facilitar a proliferação de fungos. É preciso que exista uma hidratação correta e cuidado com as roupas íntimas”, afirmou Lucas Batista, presidente da SBU – seção Bahia e chefe do serviço de urologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, da Rádio Salvador FM 92,3.

O consumo de cerveja, mais comum também no verão, não pode deixar de ser acompanhado do consumo de água, diz o especialista. “Bebam sua cerveja, mas bebam mais água. Cerveja não é água. Continue com seus 2, 3 litros por dia. Se fizer atividade, beba mais [água]. Qualquer dúvida procure seu médico, não deixe essa situação evoluir”, recomendou.

Segundo a SBU, também é preciso seguir outras medidas preventivas como diminuir o consumo de sal, evitar alimentos ricos em proteínas, principalmente de origem animal, evitar embutidos e fazer atividades físicas.

Como forma de prevenção, a pessoa deve estar sempre atenta à cor do xixi. “O ideal é que esteja sempre clarinho. Se estiver amarelo escuro, a pessoa deve ficar atenta, pois pode significar que há uma grande concentração de substâncias e propiciar a formação das pedras”, alerta Lucas. 

A cristalização de pedras no trato urinário causa o já famoso problema de pedra no rim.  Em tamanhos menores, essas pedras podem ser expelidas naturalmente pelo organismo, através da urina. Quando não expelidas, as pedras podem ficar anos nos rins sem causar incômodo, mas pode provocar infecção urinária e perda parcial ou total da função do órgão. 

Lucas Batista faz a diferenciação de quando é necessário tratamento medicamentoso ou intervenção cirúrgica. “Isso vai depender muito de localização, constituição, tamanho, são vários fatores para definir se pode ter um tratamento medicamentoso. Geralmente isso acontece com cálculos menores, com pacientes que têm muita dor e vão para a emergência. Quando tá no rim, pode fazer medicamentoso, mas também pode ser preciso retirar o cálculo para não produzir novos cálculos. Precisa ver com um urologista a causa da formação dessas pedras”, destaca. 

As dores geralmente ocorrem quando as pedras se movimentam para sair do rim e obstruem o ureter, canal que transporta a urina até a bexiga. Nesse caso, pode manifestar sintomas como dor intensa, náuseas, vômitos, febre, presença de sangue na urina e sensação de bexiga cheia com maior frequência para urinar. 

Quando não são expelidos espontaneamente, o cálculo renal pode ser tratado com o uso de medicamentos ou através de cirurgia minimamente invasiva, como a endoscópica ou ureteroscopia, que conseguem retirar as pedras dos rins ou do ureter após a sua fragmentação.

Já a infecção urinária é mais comum em mulheres, “porque possuem a uretra mais curta que os homens e após a menopausa, ocorre diminuição dos hormônios, o que facilita a entrada de bactérias até a bexiga”, alerta o urologista. 

Ela tem maior incidência no verão principalmente devido à desitratação. O aumento de perda de líquidos pelo suor leva a uma menor frequência urinária, o que diminui a eliminação das bactérias causadoras da infecção. Além disso, uso prolongado de roupas molhadas após banhos de piscina ou de mar favorece a proliferação de bactérias e germes comuns dessa região, causando o desenvolvimento de infecções vaginais e urinárias. 

COVID-19 

O urologista também alertou para a relação da Covid-19 com as doenças urinárias. “A gente conseguiu caracterizar que é uma doença que tem uma lesão vascular muito grande. Pode afetar qualquer tipo de artéria no nosso corpo e causar insuficiência renal”, comenta. 

Além disso, Lucas revelou que pessoas que às vezes se sentem inseguras para beber água em locais públicos, durante a pandemia. “Alguns estudos começam a relatar que o uso de máscara dificulta a ingestão hidríca adequada, porque a pessoa fica com medo de usar em locais públicos. A pessoa tem que se conscientizar que tem que manter sua ingestão hídrica, procurar um local seguro”, complementa.  

Descoberta sobre contaminados em Salvador acende alerta para interior da Bahia, avalia imunologista

O resultado do inquérito epidemiológico realizado em Salvador (saiba mais aqui), publicado na segunda-feira (25), deve servir de alerta para o interior da Bahia. É como avalia o imunologista baiano Gustavo Cabral, pesquisador da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Segundo ele, os 20% de contaminados identificados na capital baiana estão muito acima do nível nacional.

“Sem sombra de dúvida, o inquérito de Salvador deve servir de alerta para o interior. Se uma cidade como Salvador já chegou a 20%, em muitas cidades do interior a tragédia vai ser maior ainda, porque a gente precisa entender que o suporte do interior é diferente das capitais. Tem as UPAs, mas não tem estrutura”, afirmou o imunologista baiano.

Cabral ainda citou o desrespeito a medidas de prevenção à proliferação do novo coronavírus durante as eleições no interior do estado. Entre outubro e novembro de 2020, o Bahia Notícias identificou diversos casos de aglomeração de pessoas em comícios, passeatas e carreatas, além de agentes políticos sem utilizar máscara de proteção (relembre aquiaquiaqui e aqui).

“Nos casos graves, geralmente, existe necessidade de levar para outra cidade, cidades maiores. Fica o alerta demais para a capital, porque ainda tem muita gente, 80%, com possibilidade de infecção, e para os interiores entenderem que o vírus pode se dispersar muito rápido e novas cepas estão surgindo muito rápido também. Então precisa de um cuidado maior. Infelizmente, tem esses atos de irresponsabilidade”, criticou o imunologista.

Segundo Gustavo Cabral, outro fator preocupante é a falta de informação da população frente ao problema. “A sociedade tem que estar bem informada quanto a isso. Não adianta montar programas de controle e a sociedade não colaborar. Tem que incluir a sociedade nessa jogada”, disse. “Nos interiores, os números estão crescendo. E em alguns interiores que eu fui eu vi as pessoas sem máscara, sem nada”, complementou.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), em boletim publicado nesta quarta-feira (27), os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes são: Ibirataia (11.513,85), Itororó (9.773,33), Itabuna (8.998,09), Muniz Ferreira (8.973,32) e Conceição do Coité (8.857,26), todos com índices acima dos de Salvador.

CENÁRIO INTERIORANO

Após a corrida eleitoral nos municípios, a quantidade de casos ativos da Covid-19 na Bahia disparou. Ainda segundo a Sesab, Vitória da Conquista, terceira maior cidade do estado, é a que apresenta a segunda maior quantidade de contaminados no momento, com 405 casos ativos.

Conquista é seguida pelos dois maiores municípios do sul da Bahia, Itabuna (375) e Ilhéus (216), que têm registrado altos números de transmissão do novo coronavírus desde o início da pandemia. A região tem 1.805 dos 11.099 casos ativos do estado, perdendo apenas para o leste do estado (3.780), onde fica Salvador.

Mesmo com números que se destacam, os três municípios estão com seus comércios em pleno funcionamento, impondo apenas algumas medidas de distanciamento social e a obrigação de uso de máscaras.

Feira de Santana (207), Paulo Afonso (175), Cruz das Almas (155), Jequié (146), Porto Seguro (135) e Alagoinhas (129) completam a lista dos 10 municípios do interior baiano com mais casos ativos.

Não há mais leitos de UTI reservados para o tratamento de pacientes com Covid-19 nos municípios de Irecê, no centro-norte da Bahia, e Remanso, no norte do estado. Na região nordeste, onde todos as vagas estão concentradas em Alagoinhas, a taxa de ocupação é de 88%.

Vacinômetro Bahia: Em três dias, mais de 36 mil já foram vacinados no estado

As primeiras doses de vacina contra a covid-19 já foram aplicadas em 36.097 pessoas na Bahia, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Ainda segundo o órgão, todos os 417 municípios do estado informaram os números de doses apliacadas até às 14h desta quinta-feira (21). Foram distribuídas 171.320 primeiras doses por todo estado. Com isso, o percentual de aplicação em relação às doses disponibilizadas é 21%.

A maior parte das vacinas foram para os profissionais de saúde: 33.216.  Além disso, 705 indígenas aldeados, 1.963 idosos em instituições de longa permanência e 213 pessoas com deficiência receberam a vacina até está quinta. Nesta quinta (21), a Bahia registrou 4.455 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%), além de 32 mortes e 4.402 recuperados (+0,8%).

ImunizaSUS capacitará mais de 94 mil profissionais de saúde para vacinação contra covid-19

Após a aprovação pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) das vacinas da Fiocruz e do Instituto Butantan contra a covid-19 para uso emergencial em todo o território brasileiro, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) com apoio do Ministério da Saúde, lança hoje o programa ImunizaSUS, que vai transformar as unidades Básicas de Saúde (UBSs) em salas de aula.

O objetivo é capacitar mais de 94 mil profissionais de saúde que atuam diretamente nas ações de imunização em municípios de todo o país. O lançamento ocorreu nesta quinta-feira (21), em Brasília, e contou com a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

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