Micareta de Feira 2020 é adiada por tempo indeterminado, confirma prefeito Colbert Martins

A Micareta de Feira de Santana 2020 foi adiada por tempo indeterminado. O anúncio foi feito pelo prefeito Colbert Martins Filho em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (13), no auditório da Secretaria Municipal de Saúde. O promotor de Justiça Audo Rodrigues estava presente na coletiva, além de outras autoridades, e leu o decreto que adia a festa que seria realizada de 23 a 26 de abril.

Sobre os eventos privados, o prefeito informou que não pode intervir, mas que o recomendado é evitar qualquer evento com grande aglomeração.

“Estamos decretando uma situação excepcional em Feira de Santana com relação aos eventos festivos na cidade e eventos de massa. Faltam 40 dias para a Micareta e estamos adiando a Micareta. Estamos tratando de transmissão de vírus em eventos. É um decreto emergencial que afetará nossa cidade em todos os segmentos (…) Várias unidades estão suspendendo cirurgias eletivas”, declarou o prefeito.

Bahia registra 216 casos suspeitos de coronavírus, diz Sesab; 147 deles foram descartados

A Bahia registrou 216 casos suspeitos de Covid-19 (coronavírus), de janeiro até as 17h desta quinta-feira (12). A informação foi divulgada através de uma nota conjunta da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Casos só são oficialmente reconhecidos como suspeitos após confirmação do Ministério da Saúde, o que ainda não ocorreu.

Na quarta-feira (11), a Sesab confirmou o terceiro caso do novo coronavírus no estado. O resultado foi confirmando por meio de testes. A paciente é uma mulher de 68 anos, que teve contato com o 2° caso da doença na Bahia.

Do total de casos suspeitos, 147 casos foram descartados e 66 aguardam análise laboratorial. Ao todo, 26 municípios da Bahia fizeram notificações oficiais. O diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode cursar com grau leve, moderado ou grave.

A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital.

Os casos graves devem ser encaminhados a um hospital de referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.

A secretaria alerta que o paciente com diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode ter a doença em grau leve, moderado ou grave. A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital.

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). Na suspeita de coronavírus, é necessária a coleta de duas amostras, que serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA).

Para confirmar a doença, é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o genoma viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito.

Pico do coronavírus no Brasil deve acontecer entre fim de maio e início de junho

A previsão de pico de casos de coronavírus no Brasil deve acontecer entre o final de maio e o início de junho, segundo o secretário estadual de Saúde (Sesab), Fábio Vilas-Boas, em coletiva concedida nesta quinta-feira (12) pela pasta.

De acordo com o titular da Sesab, durante as festividades do São João, a pandemia deve estar numa “curva descendente”. “Essa é a previsão. O pico vai acontecer no final de maio, começo de junho. O São João, quando acontecer, já vai estar na curva descendente do número de casos no Brasil”, afirmou.

Enquanto não teve discurso alarmante em relação às festas juninas, a Sesab optou por recomendar a não realização da Micareta de Feira neste ano, prevista para acontecer entre 23 e 26 de abril.

Estudo confirma segundo caso de cura contra o HIV no mundo

Adam Castillejo, do Reino Unido, tornou-se a segunda pessoa curada do HIV e está livre do vírus há dois anos. De acordo com estudo publicado na revista The Lancet HIV, isso ocorreu depois de terminada a terapia antirretroviral e de já não haver necessidade de medicamentos.

O homem de Londres foi submetido a um transplante de células estaminais, procedimento utilizado para tratar casos de linfoma. O doador tinha uma mutação conhecida como CCR5-delta 32, que o tornava resistente ao vírus da aids. Em 2011, Timothy Brown, o “paciente de Berlim”, tornou-se a primeira pessoa curada do vírus da aids, três anos e meio depois de ter realizado tratamento semelhante.

O HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico e pode trazer consequências significativas à saúde do infectado. Não existe cura. No entanto, a doença é tratada com uma combinação de medicamentos conhecidos como terapia antirretroviral, que reduz a quantidade de vírus no sangue.

“As nossas descobertas mostraram que o sucesso do transplante de células estaminais como cura para o HIV, relatado pela primeira vez há nove anos no paciente de Berlim, pode ser replicado”, afirmou Ravindra Gupta, principal autor do estudo.Segundo os autores da pesquisa, esse homem representa “um passo em direção a uma abordagem de tratamento menos intensiva”. Ao contrário do que aconteceu com o “paciente de Berlim”, Castillejo foi submetido apenas a um transplante em vez de dois. Além disso, não fez radioterapia como parte do seu tratamento.

Apesar disso, os autores do estudo alertam para o uso amplo desse procedimento, dada a natureza invasiva do tratamento experimental. “É importante observar que esse tratamento é de alto risco e usado apenas como último recurso para os pacientes com HIV que também têm neoplasias hematológicas, com risco de vida”, explicou o Gupta, acrescentando que “esse não é um tratamento que seria oferecido a pacientes com HIV que estejam em tratamento antirretroviral bem-sucedido”.

Como Castillejo ainda é apenas o segundo paciente a passar pelo tratamentoto experimental com sucesso, os autores alertam que ele precisará de um monitoramento contínuo, mas menos frequente, para o caso de reemergência do vírus. Em entrevista ao The New York Times, Castillejo disse que decidiu revelar sua identidade “após anos de tratamentos difíceis e momentos de desespero. Esta é uma posição única para se chegar, posição única e muito humilhante”, disse Castillejo. “Quero ser um embaixador da esperança”, acrescentou.

Kat Smithson, diretora de Políticas do National AIDS Trust, cumprimentou o paciente por compartilhar a sua experiência, lembrando que existe um estigma em torno do HIV, que pode dificultar a procura de ajuda por parte de algumas pessoas. “A história dele ajuda a aumentar a consciencialização necessária sobre o HIV, mas mais ampla do que isso, é uma história sobre a incrível resiliência, determinação e esperança”, afirmou Smithson.

Polícia Militar sugere adiamento da micareta de Feira após casos de coronavírus

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (10), a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) decidiu sugerir à prefeitura de Feira de Santana o adiamento da micareta, que está marcada para ocorrer entre os dias 23 e 26 de abril. O pedido, feito inicialmente por um representante da Polícia Militar, foi motivado pela preocupação com o coronavírus, que já tem dois casos registrados no município (veja aqui e aqui). As informações são do portal Acorda Cidade.

A FPI é uma iniciativa do Ministério Público da Bahia (MP-BA) junto a outros órgãos e entidades, públicas e privadas, com a intenção de discutir e analisar questões relativas à segurança pública, meio-ambiente e demais temas de interesse comum.

Major Lúcio, representante da Polícia Militar na reunião, pediu cautela e defendeu o adiamento, para repensar o planejamento da micareta, em relação às chances de contágio por coronavírus. “No nosso entendimento, deveríamos adiar, no sentido de ter mais tempo para fazer uma análise mais criteriosa dos riscos que causaria o evento para nossa comunidade”, disse.

O promotor de justiça Audo Rodrigues também participou da reunião e fez uma avaliação positiva, especialmente pela forma como a situação foi abordada pela FPI, que reconheceu os riscos da festa. Nesta segunda (9), Audo pediu à prefeitura e ao estado um parecer técnico acerca das chances de proliferação do coronavírus na micareta (veja aqui).

“Os próprios empresários que estavam presentes, que não fazem parte da FPI, mas fazem parte da reunião, concordaram com a proposta que foi levantada pela Polícia Militar, no sentido de já levar ao prefeito municipal uma proposta de adiamento da festa. Isso já se resolveria imediatamente, acalmaria os ânimos e no momento oportuno se pensaria na data provável para se retomar os trabalhos da micareta, que é uma festa de anos, eu diria como patrimônio cultural da cidade, mas que os riscos requerem cautela”, comentou o promotor.

“Vamos aguardar os laudos para saber se pode ter ou não a micareta. São situações sérias, que precisam ser analisadas com uma coletividade na área de saúde. No momento, o Ministério Público não pode tomar uma decisão de dizer até quando pode esperar para adiar ou não a festa, pois ainda existem incertezas na proliferação da doença. Os cientistas ainda não trouxeram muitos dados de como se transmite, o período assintomático e não se tem ainda muita formalização de conteúdo científico no tocante ao público”, disse Audo.

Segundo o secretário municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Edson Borges, a sugestão foi muito importante, pois representa uma vontade colegiada, e os empresários de camarotes que participaram da reunião não contestaram a proposta.

“O coronavírus é a polêmica da vez. Houve uma discussão muito boa, pois aqui participou a presidente do comitê criado pelo governo para monitorar o coronavírus no município, participou o promotor público Audo Rodrigues, que está colhendo informações a respeito desse problema para ver as providências que o Ministério Público vai tomar. Houve uma proposta do major Lúcio, da Polícia Militar, no sentido de que se considerasse a possibilidade de adiamento da festa. Essa proposta foi colocada em votação e a proposta será levada ao prefeito Colbert Martins”, informou o secretário.

Pais resgatam brincadeiras de rua com os filhos para combater vício em tecnologia

Pular amarelinha, andar de carrinho de rolimã, brincar de pega-pega, jogar pião ou queimada – brincadeiras que fizeram parte do cotidiano de muitas crianças de ontem, os adultos de hoje, são menos frequentes no imaginário da gerações mais novas. Hoje, temos computadores, tablets e celulares que substituem as brincadeiras antigas. Porém, são cada vez mais frequentes os pais que têm incentivado os filhos a brincarem ao ar livre. A professora Ana Beatriz Magalhães, 27 anos, é um bom exemplo dessa ‘contrarrevolução’. Mãe do Samuel, 4 anos, e Ricardo, 2 anos, ela tem motivado os filhos a brincarem entre si e evitarem a televisão. Pinturas, massinha de modelar, pique-esconde e bola tornaram-se parte da rotina das crianças. “Nos primeiros dois anos de vida do meu segundo filho, ainda deixávamos a TV ligada enquanto brincávamos com o mais velho.

Mas resolvemos cortá-la de vez. Só ligamos e acessamos eletrônicos quando as crianças estão dormindo.” A mudança, Ana conta, foi gradual e desafiadora. “Mas, após um tempo, percebemos o quão ruim era o tempo gasto na frente da tela.” De quebra, as atividades manuais ajudam no desenvolvimento da criatividade dos pequenos. “Busco incentivá-los a brincarem juntos, criando novos jogos. Quando um adulto não pode estar presente, ensino o respeito que devem ter um com o outro. A ausência dos pais não os deixa sem ter o que fazer, pelo contrário, inventam mais coisas para fazerem juntos”, frisa Ana Beatriz. Morar em um apartamento não atrapalha em nada nas brincadeiras. “Eles descem todos os dias para brincar na quadra ou embaixo do prédio. Não há necessidade de ir para uma casa”, complementa. A professora reforça que as brincadeiras e passatempos são um dos momentos de maior aprendizagem e desenvolvimento cognitivo das crianças. “Para nós, pais, ensinar brincando é muito melhor do que falar e decorar fatos e coisas. A interação entre os irmãos e primos é sensacional, e não precisamos interferir toda hora na relação entre eles”, ressalta. Para Ana, retirar o excesso de tecnologia dos filhos aprimorou o papel que ela cumpre como mãe. “Acho que a tela nos tira a obrigação de sermos pais. Ao retomar a nossa vocação, notamos o quão importante é cuidar, de fato, dos bens concedidos por Deus para nós. Pede esforço, dedicação, atenção e amor. Ao final do dia, estamos exaustos, porém, felizes. Uma felicidade que só quem ama de verdade consegue vivenciar”, acredita.

Araci tem caso suspeito de Coronavírus

A Bahia registrou 145 casos suspeitos de Covid-19 (coronavírus), de janeiro até as 17h desta segunda-feira (9). A informação foi divulgada através de uma nota conjunta da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Casos só são oficialmente reconhecidos como suspeitos após confirmação do Ministério da Saúde, o que ainda não ocorreu. Desse total, 21 casos foram excluídos por não se enquadrarem no protocolo do Ministério da Saúde, 61 foram descartados laboratorialmente e 61 aguardam análise laboratorial. Os municípios notificantes foram Araci, Camaçari, Candeias, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Jacaraci, Jequié, Lauro de Freitas, Lençóis, Madre de Deus, Pojuca, Porto Seguro, Salvador, Santa Cruz Cabrália, Teixeira de Freitas, Tucano, Vera Cruz e Vitória da Conquista. Dois casos do coronavírus na Bahia já foram confirmados pela Sesab. O primeiro foi uma mulher de 34 anos, moradora de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 Km de Salvador, que retornou da Itália em 25 de fevereiro. O segundo foi uma mulher de 42 anos, trabalhadora doméstica, que teve contato domiciliar com a primeira paciente do estado, quando ainda estava sintomática.

Prefeitura Municipal de Araci foi procurada pela reportagem do site A Voz do Campo, mas não se manifestou até o fachamento desta matéria.

De acordo com a Sesab, os números representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA) em conjunto com os Cievs municipais. Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar. A secretaria alerta que o paciente com diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode ter a doença em grau leve, moderado ou grave. A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). Na suspeita de coronavírus, é necessária a coleta de duas amostras, que serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA). Para confirmar a doença, é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o genoma viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito.

Segundo o Ministério da Saúde, para um caso ser considerado suspeito, é necessário:

  • Situação 1: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU
  • Situação 2: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus (COVID-19), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU
  • Situação 3: Febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E contato próximo de caso confirmado de coronavírus (COVID-19) em laboratório, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.

O Ministério da Saúde ampliou para 36 o número de países que passam a ser monitorados pela pasta por apresentarem transmissão local do coronavírus. Desta forma, as pessoas que estiveram nesses países nos últimos 14 dias e apresentarem febre e mais um sintoma gripal, como tosse ou falta de ar, serão enquadradas como casos suspeitos de coronavírus. 

Alex da Piatã apresenta moção de aplauso a cientista baiana que decifrou sequenciamento do coronavírus

O deputado estadual Alex da Piatã (PSD) apresentou uma moção de aplauso na Assembleia Legislativa da Bahia em favor da cientista baiana Jaqueline Goes de Jesus, uma das responsáveis pelo sequenciamento, no prazo recorde de 48 horas, do genoma do primeiro caso de coronavírus na América Latina.

Soteropolitana, Jaqueline tem graduação em Biomedicina, mestrado em Biotecnologia e doutorado em Patologia e, segundo o parlamentar estadual, líder do PSD na AL-BA, muito orgulha ao Estado.

“Uma nordestina guerreira. A parabenizo por um progresso de impacto internacional. Isso mostra a importância do investimento em pesquisas e na área da ciência”, afirmou o político.

Coronavírus: Segundo caso é confirmado em Feira de Santana

Mais um caso do Coronavírus na cidade de Feira de Santana foi confirmado na noite deste sábado (7) pelo secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas. O segundo paciente é uma doméstica de 46 anos que teve contato com a primeira pessoa infectada no estado. A cidade agora concentra dois casos do COVID-19 na Bahia. No twitter, o secretário informou que a doméstica esteve com a primeira vítima ainda quando ela já apresentava os sintomas. A confirmação do contagio veio depois que amostras foram coletadas e analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA).

A primeira vítima tem 34 anos e foi infectada durante uma viagem à Itália. Ela retornou do país em 25 de fevereiro, com passagens por Milão e Roma, onde possivelmente aconteceu a contaminação. As duas permanecem em isolamento domiciliar, por recomendação médica como forma de prevenção e estão clinicamente bem, conforme assegurou a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

“Diferente do caso original, cujo contágio inicial foi na Itália, o novo caso trata-se de uma transmissão local do vírus, sendo agora considerado circulante no estado. Cabe ressaltar que as duas pacientes vinham sendo monitoradas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA) em conjunto com a Vigilância Municipal de Feira de Santana”, informou a pasta.

OCORRÊNCIAS – De janeiro até às 17 horas a sexta-feira (6), a Bahia registrou 93 casos notificados com suspeita clínica de infecção pelo novo coronavírus, sendo 21 excluídos por não se enquadrarem no protocolo do Ministério da Saúde, 33 foram descartados laboratorialmente e 38 aguardam análise laboratorial e um caso confirmado. Os municípios notificantes foram Camaçari, Candeias, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Jacaraci, Jequié, Lauro de Freitas, Lençóis, Porto Seguro, Salvador, Santa Cruz Cabrália, Texeira de Freitas, Tucano e Vitória da Conquista. 

Os números representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA) em conjunto com os Cievs municipais.

Bahia perdeu quase 60 mil benefícios do Bolsa Família em um ano

A Bahia perdeu cerca de 60 mil benefícios do Bolsa Família em um ano, de acordo com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS). Em Salvador, a Secretaria Municipal de Promoção Social (Sempre) afirma que não há novos beneficiários no programa há quase um ano. Até as famílias que tiveram o benefício cancelado por alguma pendência, mesmo depois de ter regularizado, desde março não voltou a receber. A situação se repete em vários municípios do estado e dificulta a vida de famílias que vivem na pobreza ou extrema pobreza. “Infelizmente, eles [Governo Federal] falam duas coisas: primeiro, que não tem recursos, e segundo, que vão reformular o programa. Mas enquanto eles vão reformular o programa, a gente está assistindo uma desproporção entre estados ricos, que têm o menor número de pessoas em extrema pobreza e estão recebendo muito mais do que os estados do Nordeste, que tem quase um milhão de pessoas em extrema pobreza. Então não é falta de recursos, é falta de prioridades”, ponderou o titular da SJDHDS, Carlos Martins. Ainda segundo a secretaria, a Bahia teve apenas 1.123 novos benefícios concedidos em janeiro desse ano, contra 11 mil concedidos ao Paraná, 11 mil ao Rio Grande do Sul e seis mil à Santa Catarina: estados com número inferior de famílias em situação de vulnerabilidade social. O Ministério da Cidadania não quis fornecer dados do tamanho da fila em cada estado.

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