Satélite Amazonia 1 é aprovado para entrar em fase operacional

O Satélite Amazonia 1 foi aprovado para iniciar sua função operacional na última sexta-feira (25). A Missão Amazonia 1 foi desenvolvida INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em parceria com a AEB (Agência Espacial Brasileira).

De acordo com nota divulgada pelo INPE nesta segunda-feira (28), todos os sistemas e funcionalidades do satélite foram verificados e aprovados.

Com isso, o satélite pode entrar em fase de rotina. De acordo com o INPE, “futuras missões que possam ser atendidas por essa plataforma poderão se beneficiar de sua herança de voo, com menores esforços e prazos de desenvolvimento e, portanto, com menor investimento”.

Amazonia 1

O satélite brasileiro Amazonia-1, de sensoriamento remoto, foi colocado em órbita na madrugada de 28 de fevereiro. O lançamento realizado no Satish Dhawan Space Centre, SHAR, em Sriharikota, na Índia. Este é o primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil.

O Amazonia 1 foi desenvolvido pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais), em São José dos Campos, em parceria com a Agência Especial Brasileira e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

As informações do satélite contêm resolução de 64m e largura da faixa de 866km, que serão úteis para aplicações, como o monitoramento da região amazônica, da diversificada agricultura em todo o território nacional, da região costeira, de reservatórios de água, florestas naturais e cultivadas e desastres ambientais.

O satélite Amazonia 1 vai operar em conjunto com os satélites CBERS-4 e CBERS-4A, lançados, respectivamente em dezembro de 2014 e dezembro de 2019.

Zine Provedor começa a instalar fibra óptica na zona rural de Teofilândia

A empresa Zine Provedor, que fornece internet para a cidade de Teofilândia, pretende instalar fibra óptica em todos os povoados. A conexão via fibra óptica é mais rápida e estável, diferente das conexões via cabo e antena, que apresentam mais oscilações.

A conexão via fibra está sendo fornecida pela empresa aproximadamente há 3 anos. “Pretendemos chegar em todos os povoados e localidades da zona rural do município. Nosso foco é melhorar a conexão de todos os nossos clientes. Já chegamos nos povoados de Brasa, Bola Verde, Morrinho, Socavão, Alecrim, Flores, Malhada Grande, Cavalo Morto e Barreiro. Em breve instalaremos nos povoados de Setor e Baixão, entre outros”, explicou o CEO da Zine, Ícaro Oliveira Cunha.

Zine Telecom foi criada em 2005, em Teofilândia-BA, para atender a demanda de informática e internet na cidade. Focada na inovação tecnológica e na qualidade de serviço prestado, a empresa está crescendo e atualmente situa-se também em Olindina e São Francisco do Conde.

Maioria das empresas brasileiras diz ser alvo de ataques digitais com frequência

A maioria das empresas brasileiras diz que é alvo de fraudes e ataques digitais com média ou alta frequência, segundo pesquisa da Mastercard em parceria com o Datafolha.

De acordo com o levantamento, 57% das companhias dos setores de educação, financeiro e seguros, tecnologia e telecomunicações, saúde e varejo afirmam se enquadrar nessa categoria. As que dizem ser atacadas com baixa frequência são 34%, enquanto 8% dizem não ser alvo.
 

Divulgado nesta terça-feira (1º), o estudo, chamado de “Barômetro da Segurança Digital”, entrevistou decisores da área de tecnologia de 351 empresas, entre os dias 1 e 25 de fevereiro de 2021, por meio de entrevistas telefônicas. A margem de erro é de 5 pontos percentuais.
 
Os resultados apontam que, apesar das organizações reconhecerem a importância da cibersegurança, elas não desenvolvem políticas de segurança digital e treinamento para os seus funcionários de forma aprofundada.

Entre os segmentos analisados, os mais preparados em cibersegurança são finanças e seguros e tecnologia e telecomunicações.
 

De acordo com os entrevistados, apenas 24% das empresas consideram estar bem preparadas para reagir a um ataque cibernético e só 32% delas têm uma área própria de cibersegurança separada do setor de tecnologia da informação (TI), algo considerado fundamental por especialistas de segurança digital.
 
No caso das empresas de tecnologia e telecomunicação, a maioria (54%) têm um time de cibersegurança independente.

Enquanto a maioria dos responsáveis afirma ter um plano de resposta a um eventual ataque, apenas um terço fez algum tipo de teste preventivo nos três meses antecedentes à realização da pesquisa.

A preocupação é vista como prioridade máxima em apenas 21% das empresas. No caso do setor financeiro e de seguros, a métrica sobe para 39%.

As áreas vistas como mais suscetíveis para ataques de hackers são o departamento financeiro e o banco de dados de seus clientes, sendo que 11% delas afirmaram ter sofrido algum tipo de ataque cibernético em 2020. 

De acordo com os respondentes, o as principais dificuldades são: conscientizar os profissionais da empresa sobre a importância do assunto e encontrar profissionais qualificados para gerir o sistema de segurança.

Para os entrevistados, investir em cibersegurança traz confiança para gestão dos negócios e credibilidade diante de clientes e parceiros.
 
“Hoje, mais do que nunca, os consumidores desejam interações simples, rápidas e seguras com quem se relacionam online. O cliente não quer praticidade em detrimento da segurança”, afirma Estanislau Bassols, gerente geral da Mastercard. 

A maioria dos entrevistados afirma que a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) trará mais benefícios do que prejuízos para as organizações.
 
Dicas da Mastercard para melhorar a segurança digital: Fazer simulações de riscos e fraudes frequentemente -sem esquecer dos parceiros e terceiros; Ter uma área focada em cibergurança na companhia; Treinar e conscientizar seus funcionários sobre a importância da segurança no ambiente digital; Contratar e fazer parcerias com empresas que ofereçam soluções em cibersegurança.

Governo Federal libera R$ 409 milhões para projetos de tecnologias da internet

O Ministério das Comunicações anunciou, nesta terça-feira (24), o repasse de R$ 409 milhões para investimentos no desenvolvimento e ampliação de tecnologias de internet das coisas em sistemas agrícolas, de transporte, de saúde e de segurança, e em soluções para internet 5G. Os recursos são provenientes do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Comunicação (Funttel), que completa 20 anos esta semana.   

Os recursos deverão financiar 17 projetos, em um prazo de 36 meses, a partir de operações de crédito viabilizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Cada instituição receberá R$ 204,9 milhões. O limite de financiamento é de até R$ 30 milhões por entidade ou empresa beneficiária a cada 24 meses, mas esse valor poderá ser ampliado mediante autorização específica do conselho gestor do Funttel. 

“A gente elencou duas prioridades. A primeira é usar esses R$ 200 milhões para dar acesso a conexão de internet para cerca de 800 mil pessoas. E a segunda, usar esses recursos para toda a cadeia de telecomunicações e inovação”, destacou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, durante cerimônia que marcou a transferência dos recursos do Ministério das Comunicações para o banco. 

A expectativa do governo é que os projetos possam gerar até 41 mil novos empregos diretos e indiretos no país, além de aumentar a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações.

De acordo com o ministério, o repasse deste ano é o maior montante anual já liberado pelo Funttel desde a sua criação, uma alta de 36% em relação a 2019, e quase quatro vezes superior à média anual de repasses feitos entre 2001 e 2018. O Funttel foi criado em 2000 com o objetivo de estimular projetos de inovação tecnológica, a capacitação de pessoas, o fomento à geração de empregos e a promoção do acesso de pequenas e médias empresas a recursos de capital.  

A gestão deste fundo está no âmbito do Ministério das Comunicações. O recurso é formado a partir 0,5% sobre o faturamento líquido das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações e contribuição de 1% sobre a arrecadação bruta de eventos participativos realizados por meio de ligações telefônicas. 

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