Deputado federal baiano é proibido de entrar em fazenda; Maia disputa propriedade com o pai
O deputado federal Ricardo Maia (MDB) foi proibido de entrar na propriedade onde vive seu pai, o pecuarista José Edson Brito Maia, conhecido como Zelitão, de 76 anos. A restrição ocorre em meio a uma disputa familiar pela posse de uma fazenda de aproximadamente 280 hectares, localizada em Ribeira do Pombal, no Agreste baiano.
Tanto Maia quanto Zelitão reivindicam a posse da propriedade. Segundo Zelitão, ele mora na fazenda há 14 anos. Já o deputado alega ter comprado o terreno do pai há mais de uma década e afirma possuir o registro de propriedade.
De acordo com o portal Metrópoles, a tensão entre pai e filho escalou no início de outubro, quando Maia teria ordenado que um funcionário usasse um trator para derrubar a cerca e a porteira da fazenda, após Zelitão colocar uma corrente no local. O episódio levou o pai e a madrasta do parlamentar a registrarem dois boletins de ocorrência, alegando tentativa de invasão por parte do deputado.
Estudante de Araci apresenta projeto de luvas de bioplástico de sisal ao presidente Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta terça-feira (5) da abertura da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em Brasília. Durante o evento, Lula conheceu Isabel Oliveira, estudante do Colégio Cetep, em Araci, no interior da Bahia, que apresentou seu projeto de luvas biodegradáveis feitas de bioplástico de sisal.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o presidente cumprimenta Isabel, que contou ao chefe do Executivo detalhes da iniciativa e posou para uma foto ao lado dele.
A SNCT, organizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, é o principal evento de divulgação científica do país, com o tema deste ano “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. A programação vai até o dia 10, com atividades na capital federal.
O evento conta com palestras, seminários, visitas guiadas, oficinas, hackatons de combate à desinformação, lançamentos de publicações e documentários, além de entregas de medalhas para vencedores de olimpíadas do conhecimento. Durante a visita, Lula deve interagir com estudantes e expositores, visitar estandes e anunciar novos acordos de cooperação e chamadas públicas.
Interessados na programação podem participar remotamente, por meio de atividades online, ou presencialmente na área ao redor do Museu Nacional de Brasília, no centro da capital.
Assista ao vídeo abaixo em nosso perfil no Instagram.
Moto roubada no centro de Teofilândia é encontrada abandonada na zona rural
Uma motocicleta roubada na última segunda-feira (4), em plena luz do dia no centro de Teofilândia, foi localizada abandonada nesta terça-feira em uma estrada vicinal próxima ao povoado de Ipoeira, na zona rural do município.
A placa da moto foi removida pelos suspeitos, que ainda não foram identificados. As autoridades seguem investigando o caso, mas até o momento ninguém foi preso.
Criança de 10 anos é agredida pelo pai na zona rural de Serrinha
Uma criança de 10 anos foi vítima de agressão por parte de seu pai, um homem de 30 anos, na noite do último domingo (3), no povoado de Isabel, zona rural de Serrinha. A Central de Comunicação (Cicom) recebeu o chamado por volta das 19h50, relatando que o homem estaria alcoolizado e agredindo o filho.
Uma equipe do 1º Pelotão da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO) foi enviada ao local para averiguar a situação. Ao chegarem à residência, os policiais confirmaram o relato e encontraram a criança em situação vulnerável, enquanto o pai apresentava sinais de embriaguez e comportamento alterado.
Os policiais conduziram ambos à Delegacia de Polícia Civil de Serrinha, onde foram iniciados os procedimentos legais. Representantes do Conselho Tutelar também foram acionados para acompanhar o caso e assegurar a proteção da criança. As autoridades seguem com as investigações e providências necessárias para garantir a segurança da vítima.
Nove em cada 10 prefeitos baianos que receberam emendas Pix se reelegeram
Por Francis Juliano | Bahia Notícias
Das 185 prefeituras baianas que receberam as emendas Pix neste ano, 117 prefeitos e prefeitas tentaram se reeleger nas eleições e 106 conseguiram o aval para governar seus municípios por mais quatro anos. Com isso, o percentual de êxito bateu em 90,6%.
Ou seja, nove em cada dez prefeitos-candidatos obtiveram sucesso. Os dados são de um levantamento feito pelo Bahia Notícias a partir de informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Portal da Transparência.
A taxa de aprovação nas urnas dos que receberam as emendas Pix é maior do que a média geral. Em todo o estado, 237 prefeitos concorreram à reeleição, e 195 saíram vitoriosos, índice de 82,3% de sucesso. Do grupo dos 106 que se reelegeram das prefeituras agraciadas com essas emendas, 93 foram de prefeitos e 13 de prefeitas.
Entre os prefeitos vitoriosos figuram Fabiano Sampaio (PP) em Firmino Alves, no Médio Sudoeste, cidade com maior percentual per capita [por pessoa] em emendas Pix enviadas ao estado neste ano. Estão na lista também Kley Lima (Avante) em Coração de Maria, no Portal do Sertão; e Branco Sales (PP) em Cardeal da Silva, no Agreste baiano.
No caso das prefeitas reeleitas aparecem Rosa (Avante) reeleita em Teolândia, no Baixo Sul, cidade que recebeu em emendas R$ 345,72 por morador neste ano. Há ainda Keinha (PDT) em Araci, na região sisaleira; Juliana Araújo (PDT) em Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina; e Daiane (PSD) em Itatim, no Piemonte do Paraguaçu.
As emendas Pix representaram uma injeção de recursos nas prefeituras e foram apontadas como uma das vantagens para os candidatos que disputaram as eleições deste ano.
Criadas em 2019, essas emendas permitem o envio de verbas por parlamentares a estados e municípios sem contrapartida de prestação de contas nem de critério de uso do montante.
Dois homens roubam motocicleta em plena luz do dia no centro de Teofilândia
Na tarde desta segunda-feira (4), por volta das 14h, dois homens armados realizaram um assalto no centro de Teofilândia, levando uma motocicleta de placa JSH 6409, em frente ao Atacadão Pague Menos, na Rua Antônio Serapião.
Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento mostram os suspeitos chegando, enquanto um deles portava uma arma de fogo. Durante a ação, o assaltante armado agrediu a vítima com uma coronhada antes de fugir com a moto roubada.
A polícia foi acionada e já iniciou as investigações para identificar e localizar os responsáveis pelo crime.
Incêndio destrói galpão de reciclagem de ex-vereador em Teofilândia; família cria vaquinha para ajudar
Um incêndio de grandes proporções destruiu na última sexta-feira (1º) o galpão de reciclagem do ex-vereador José Nilton Miranda, de 67 anos, conhecido como Zé Nilton ou Zé do Osso, em Teofilândia. O fogo começou por volta das 18h30, conforme relataram familiares, e consumiu totalmente o espaço onde ele trabalhava.
Zé Nilton, que ocupou uma cadeira na Câmara Municipal de Teofilândia em três mandatos não consecutivos, dedica-se ao setor de reciclagem há uma década. Sem condições financeiras para reconstruir o galpão e seguir com seu trabalho, a família decidiu lançar uma campanha de financiamento coletivo. A vaquinha tem como objetivo arrecadar fundos para que ele possa voltar a operar o ponto de reciclagem, responsável pelo sustento da família.
O filho do ex-vereador, Nilton Clevison Matos Miranda, destacou que há compromissos financeiros pendentes devido ao incêndio, e que o pai está sem recursos para quitá-los e retomar a atividade. “Pedimos a ajuda de todos para que ele continue com o seu sustento”, apelou.
Interessados em colaborar podem acessar o link da vaquinha para fazer uma doação clicando aqui.
Empresas irregulares registram pesquisas eleitorais com suspeita de fraude e aval do TSE
Sem uma regulação rígida e clara prevista na legislação eleitoral para a produção de pesquisas eleitorais no País, empresas que declararam à Receita Federal não terem habilitação para a sondagem de intenções de voto registraram levantamentos no primeiro turno das eleições em meio ao amplo mercado de levantamentos autofinanciados. Empresas que atuam em ramos de papelaria, produtos químicos, corretagem de imóveis, limpeza, construção de poços artesianos e até produção de espetáculos com marionetes registraram estudos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O Estadão consultou o cadastro na Receita Federal das 305 empresas que registraram pesquisas pagas com recursos próprios entre janeiro deste ano e o primeiro turno das eleições municipais. Um terço delas, 135, não foram criadas com a finalidade principal de produção de pesquisas de mercado e opinião pública. Outras 18 nem sequer têm registro como atividade primária ou secundária para atuar no ramo. Há ainda empresas com o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) baixado junto à Receita, ou seja, impedidas de emitir notas fiscais e realizar operações comerciais.
São empresas que, com a chancela do TSE, podem mudar os rumos eleitorais de cidades espalhadas pelo País com pesquisas sem controle de órgãos fiscalizadores. As sondagens autofinanciadas provocam duas principais desconfianças, segundo os especialistas e as entidades que regulam o setor ouvidos pelo Estadão. Primeiro, ao informar que realizaram as pesquisas sem contratante externo, esses institutos não precisam revelar a origem do dinheiro: se, de fato, é da própria empresa ou de um contratante oculto. Em segundo, há dúvidas sobre a qualidade das sondagens. O temor é que candidatos tentem forjar levantamentos de intenção de voto para induzir a escolha dos eleitores. O TSE foi procurado pela reportagem, mas não se manifestou.
A falta de fiscalização sobre as empresas aptas a realizarem os levantamentos agrava o cenário. O controle das pesquisas eleitorais é de responsabilidade de partidos, coligações, candidatos e Ministério Público Eleitoral. O Congresso Nacional avança para proibir as pesquisas autofinanciadas, mas o controle, atualmente, se mostra burocrático.
As empresas responsáveis pela produção e divulgação das pesquisas autofinanciadas usaram R$ 38 milhões dos recursos próprios para realizar os levantamentos, segundo dados do TSE.
Para o coordenador do Conselho de Opinião Pública e Pesquisas Eleitorais da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep), João Meira, diretor do Instituto Vox Populi, enquanto a legislação eleitoral não sofrer uma atualização, os órgãos de controle tratarão o tema como problemas locais.
“A legislação brasileira não estabelece critérios. Não existe aprovado. O papel do tribunal é apenas de um cartório. Ele apenas registra. Só há dois caminhos possíveis. Quem pode apelar, quem pode provocar o tribunal a respeitar essas questões, são partidos, coligações, Ministério Público e candidatos. O mais curioso é que, no Brasil, dado que essas pesquisas são para eleições municipais, invariavelmente, a esfera federal do Judiciário e do Ministério Público Eleitoral responde que isso é um problema local, municipal. É um escândalo nacional”, disse.
Meira destaca ainda que empresas sem registro e sem um histórico de atuação na produção de pesquisas utilizam nomes que remetem à empresas consolidadas no mercado, o que altera a percepção da sociedade sobre a credibilidade das sondagens em período eleitoral.
É o caso do Instituto de Pesquisa Executiva (Ipex), que atua no Tocantins. Aberta em março de 1999, a empresa tem o cadastro como atividade econômica principal a impressão de material para uso publicitário. Atua ainda, como atividade secundária, na estamparia e texturização em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário; no comércio varejista de artigos de tapeçaria, cortinas e persianas; no comércio varejista de artigos de papelaria e na produção de pesquisas de mercado e opinião pública.
Nas eleições municipais deste ano, registrou 106 pesquisas autofinanciadas ao custo de R$ 229,5 mil, muitas delas questionadas e barradas pela Justiça Eleitoral. A empresa acumula 57 questionamentos no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins por suspeita de fraude ou inconsistências em sondagens feitas até o primeiro turno.
A empresa BRSET Produções e Eventos LTDA atua em serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas, como atividade principal, e na produção de espetáculos circenses, aluguel de máquinas industriais, como atividades secundárias. A empresa não têm registro na Receita Federal para atuar na produção de pesquisas, mas produziu um levantamento em Aparecida do Rio Negro, em Tocantins. Procuradas pelo Estadão, as empresas não se manifestaram.
Conheça a cidade nordestina que criou a própria moeda
Foto: Arthur Soares
Indiaroba, município no sul de Sergipe, é uma das pioneiras no Brasil ao implementar sua própria moeda social digital, o Aratu, como forma de estimular a economia local e combater a evasão de capital. Criada em 2022, a moeda foi batizada em homenagem ao caranguejo aratu, símbolo local, e visa garantir que o dinheiro gerado na cidade permaneça e circule na comunidade.
Cada Aratu (A$ 1) tem o mesmo valor que um real e é aceito em mais de 250 estabelecimentos locais. A iniciativa faz parte de um conjunto de políticas estruturantes promovidas pelo programa Cidade Empreendedora do Sebrae, que busca incentivar o desenvolvimento em pequenas cidades por meio de políticas de economia local e crédito popular.
Além de movimentar o comércio, o Aratu é usado em programas sociais, com cerca de 1.100 beneficiários recebendo pagamentos na moeda digital. Este sistema digital, operado pelo Banco Popular de Indiaroba, oferece aos usuários mais acessibilidade e taxas reduzidas, o que favorece tanto os comerciantes quanto os consumidores locais. Por exemplo, comerciantes da cidade, como Jaine Santos Barreto, relatam um aumento de até 30% nas vendas desde que o Aratu foi introduzido, beneficiando o comércio e trazendo maior estabilidade financeira aos moradores.
A moeda Aratu reflete uma tendência de inovação entre pequenas cidades no Brasil, que buscam alternativas locais para o desenvolvimento econômico. O sucesso da iniciativa em Indiaroba, que já movimentou milhões de Aratus, trouxe visibilidade para o município, incentivando novos negócios, gerando empregos e criando uma economia mais sustentável e independente.
Os microempreendedores individuais e proprietários de microempresas, detentores de CNPJs, conseguem trocar o aratu por real para que possam adquirir matéria-prima fora do município para abastecer seus negócios, criando, assim, um mercado alternativo entre prestadores de serviços e consumidores.
Segundo o prefeito Adinaldo Nascimento, o pagamento dos benefícios sociais e a operacionalização do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico são efetuados através do banco e da moeda social.
“É cobrada uma taxa de 2% do empreendedor para exercer seus serviços com a moeda. Esses recursos são direcionados para o Fundo Municipal, que pode ser utilizado para crédito produtivo ou trabalho social. A soma dos 2% de quando você compra um serviço em moeda local, paga um serviço em moeda local ou paga determinada mercadoria, possibilita a gente ter um volume de recursos que não sai do orçamento do município”, afirma o prefeito.
Bombeiros debelam incêndio entre as cidades de Euclides da Cunha e Tucano
Na tarde de sexta-feira (1), equipes da 3ª Companhia do 15º Batalhão de Bombeiros Militar controlaram um incêndio na BR-116, entre as cidades de Euclides da Cunha e Tucano.
O incidente teve início quando um caminhão transportando carga de cobre sofreu uma pane elétrica, provocando um incêndio que rapidamente se alastrou pela vegetação nas proximidades.
Com o auxílio de um caminhão Auto-Bomba Tanque, os bombeiros conseguiram extinguir as chamas tanto no veículo quanto na área afetada. O motorista do caminhão foi resgatado sem ferimentos.