Preço da cesta básica dispara em todas as capitais do Brasil em 2020

Os preços do conjunto de alimentos básicos que compõem a cesta básica para as refeições de uma pessoa adulta conforme aumentaram em todas as capitais em 2020. As informações foram divulgadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

As maiores altas foram registradas em Salvador, de 32,89%, e Aracaju, 28,75%. Por outro lado, Curitiba foi responsável pela menor elevação, de 17,76%.

Na passagem de novembro para dezembro de 2020, o custo da cesta foi maior em nove cidades e menor em oito, com destaque para as elevações de João Pessoa (4,47%), Brasília (3,35%) e Belém (2,96%). As maiores diminuições foram registradas em Campo Grande (2,14%) e Salvador (1,85%).

Em São Paulo, a cesta custou R$ 631,46, com alta de 0,36% na comparação com novembro. No ano de 2020, o preço do conjunto de alimentos subiu 24,67%.

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Bolsonaro reclama de valor de seringas e diz que vai adquirir apenas com ‘preço normal’

Com os problemas do Ministério da Saúde para adquirir agulhas e seringas para a vacinação contra a Covid-19, e após postergar a compra dos produtos, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quarta-feira (6) que a pasta suspendeu a aquisição do material “até que os preços voltem à normalidade”. 

O mandatário brasileiro não apresentou detalhes. De acordo com reportagem do portal Uol, Bolsonaro afirmou que os estados e municípios têm estoques do material para o início da imunização.

“Como houve interesse do Ministério da Saúde em adquirir seringas para seu estoque regulador, os preços dispararam e o MS suspendeu a compra até que os preços voltem à normalidade”, escreveu o presidente em uma rede social.

O Ministério da Saúde garantiu até o momento apenas 2,4% do total de seringas e agulhas que pretende adquirir para a vacinação contra a Covid-19. Empresas que participaram de um pregão na terça-feira (29) ofertaram 7,9 milhões de seringas e agulhas, e o governo previa a compra de 331 milhões (leia mais aqui). 

Ministério da Saúde: vacinação poderá começar em 20 de janeiro

A vacinação contra a covid-19 pode começar no dia 20 de janeiro, segundo o Ministério da Saúde. Se não for possível, em um cenário “médio”, a imunização poderia ter início entre esta data e 10 de fevereiro. Em um cenário menos favorável, a vacinação no Brasil poderá ocorrer a partir de 10 de fevereiro.

A projeção foi apresentada pelo secretário executivo da pasta, Élcio Franco, em entrevista coletiva hoje (29) na sede do órgão, em Brasília. Franco destacou que o melhor cenário depende de uma conjunção de aspectos, especialmente dos laboratórios com vacinas em desenvolvimento cumprirem os requisitos de registro, seja emergencial ou definitivo.

“Isso [a vacinação no dia 20 de janeiro] vai depender de uma série de fatores, inclusive de logística, e dos laboratórios estarem em dia com o seu processo de submissão contínua e do  processo de registro com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Não depende de nós, depende do laboratório cumprir com a sua parte”, declarou.

Países como Estados Unidos, Reino Unido e nações da União Europeia já iniciaram planos de imunização contra a covid-19. Na América do Sul, a Argentina começou a aplicar um imunizante contra a doença em públicos prioritários.

Uma das opções cogitadas pelo Ministério da Saúde para a imunização da população brasileira é a vacina desenvolvida pela Pfizer – já autorizada nos Estados Unidos e na Europa. Mas até agora a empresa não deu entrada no pedido de autorização emergencial.

Ontem, a farmacêutica divulgou nota na qual afirmou que participou de reunião com a Anvisa no dia 14 de dezembro para “esclarecer dúvidas sobre o processo de submissão para uso emergencial” e que a solicitação não ocorreu até agora porque as “condições estabelecidas pela agência requerem análises específica para o Brasil, o que leva mais tempo de preparação.”

Segundo a Pfizer, entre as condições exigidas estaria o levantamento de dados sobre aplicação da vacina em brasileiros. Em agências de outros países, acrescentou a nota da empresa, a análise não faz distinções entre populações específicas.

A Pfizer argumentou que o processo demanda apresentação do quantitativo de doses, o que só poderia ser definido após a celebração de um contrato definitivo.

Brasil ficou para trás não só de países ricos, diz Nelson Teich sobre vacinação

Em entrevista à CNN neste domingo (27), o ex-ministro da Saúde Nelson Teich reforçou que o Brasil está  atrasado nas negociações de vacinas contra o Covid-19

“Assim que a eficácia de um imunizante é comprovada, ele precisa ser comprado. Não tivemos essa velocidade”, disse Teich.

“Ficamos para trás em relação ao mundo, principalmente em relação aos países ricos, mas também a aqueles que se assemelham ao Brasil do ponto de vista econômico.”

O ex-ministro também comentou sobre a opinião do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra obrigatoriedade da vacina: “O presidente já deixou muito clara a posição dele. Ele não quer ser uma liderança na vacinação da Covid-19 no Brasil. Não adianta reclamarmos.”

“Esse problema de coordenação foi se acumulando ao longo do tempo, ele não é relacionado a esse governo específico. Quando ficamos sobrecarregados, não tínhamos um sistema com a capacidade de realmente de lidar com a pandemia.”

“Se a gente não tiver voto impresso, pode esquecer eleição de 22”, diz Bolsonaro

Em férias em São Francisco do Sul (SC), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta terça-feira (22) para seus apoiadores esquecerem a eleição presidencial de 2022 caso o Congresso Nacional não aprove a lei que institua o voto impresso.

O presidente passou cerca de 25 minutos cumprimentando apoiadores, quando um deles questionou: “falta muito para chegar 2022, para apertar [o botão da urna eletrônica] de novo, presidente”?

Poucos segundos após a pergunta, Bolsonaro respondeu: “Se a gente não tiver voto impresso, pode esquecer a eleição”.

O presidente tem defendido nas últimas semanas a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição para instituir a obrigatoriedade do voto impresso.

Em março deste ano, sem apresentar provas, o presidente afirmou que houve fraude eleitoral em 2018 e que foi eleito no primeiro turno. Na ocasião, ele afirmou que tinha provas da fraude, mas nunca as apresentou.

No dia 29 de novembro, quando votou no segundo turno das eleições municipais no Rio de Janeiro, Bolsonaro voltou a sugerir, sem provas, que o voto eletrônico no país não é confiável.

Nesta terça-feira, dia em que foi preso um de seus principais aliados, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), o presidente decidiu não falar com a imprensa.

Ao ser abordado por jornalistas, perguntou qual seria o assunto a ser tratado, não respondeu a nenhuma pergunta e fez críticas à Rede Globo.

Na manhã desta terça, horas após a prisão de Crivella, o presidente fez um passeio de barco com o ministro Fábio Faria (Comunicações), com o secretário Jorge Seif (Pesca) e o apresentador Ratinho. Eles foram pescar.

Bolsonaro não usou máscara ao cumprimentar os seus apoiadores, que também não usavam o equipamento de proteção individual e se aglomeravam em torno do presidente.

Santa Catarina é um dos estados mais castigados pelo avanço da Covid-19. Ao todo, são 23.530 casos ativos da doença.

Inscritos no Bolsa Família ganham prazo para contestar auxílio negado

Os beneficiários do Bolsa Família que tiveram o auxílio emergencial extensão de R$ 300 (R$ 600 para mães solteiras) cancelado, bloqueado ou negado ganharam um prazo para requererem o benefício, informou hoje (14) o Ministério da Cidadania. A partir de domingo (20) até 29 de dezembro, a revisão do benefício deve ser pedida no site da Dataprev, estatal que processa os requerimentos do auxílio emergencial. O processo será inteiramente virtual, dispensando a necessidade de ir a uma agência da Caixa Econômica Federal ou a um posto de atendimento do Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Segundo o Ministério da Cidadania, a pasta promove mensalmente um pente-fino entre os beneficiários do auxílio emergencial para verificar se eles atendem a todos os requisitos definidos pela lei que criou o benefício. Quem não se enquadra em um dos critérios é excluído da lista de beneficiários, mesmo tendo recebido alguma parcela. De acordo com a pasta, a verificação é necessária para garantir que o público-alvo do auxílio emergencial seja atendido e impedir que pessoas que não precisam do benefício recebam a ajuda. Entre as principais situações verificadas, estão morte, descoberta de irregularidades ou obtenção de emprego formal durante a concessão do auxílio.

Contestações

Na última quarta-feira (9), foram reabertos os prazos de contestação para os trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico que tiveram o auxílio emergencial extensão bloqueado, cancelado ou indeferido. O prazo acaba nesta sexta-feira (18). O Ministério da Cidadania também reabriu o prazo para quem teve o auxílio cancelado por indícios de irregularidade verificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ou pela Controladoria-Geral da União (CGU). Os requerimentos podem ser feitos até o dia 20. A pasta também abriu prazo para a contestação de quem teve a extensão do auxílio emergencial indeferido por não atender aos novos critérios de concessão. Os pedidos poderão ser feitos a partir de quinta-feira (17) até o dia 26. Ao prorrogar o auxílio emergencial por três meses com metade do valor do benefício, o governo endureceu alguns critérios, como a utilização de dados fiscais de 2019, em vez de 2018.(Agência Brasil)

Anvisa conclui inspeções em fábricas da vacina contra Covid da Astrazeneca e Coronavac

Os técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluíram as inspeções em fábricas que produzem as vacinas CoronaVac e AstraZeneca neste domingo (13). O órgão enviou representantes à China para visitar as duas fábricas.

A Anvisa informou que as visitas são etapa “essencial” para atestar a segurança e a qualidade dos imunizantes, que poderão ser autorizados para aplicação no Brasil.

A agência agora aguarda “informações complementares” das empresas, traz reportagem do G1.

Os servidores da agência que viajaram à China já regressaram ao Brasil e ficarão em quarentena por 14 dias.

Na semana passada aAnvisa autorizou o uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra a Covid-19 (leia mais aqui). Mas apesar do posicionamento da agência, nenhuma empresa submeteu pedido deste tipo à agência (veja aqui).

‘Passei a cozinhar com carvão’: como a inflação deve afetar os mais pobres em 2021

A máscara esconde o sorriso, mas a simpatia está toda lá. E é com ela que Anely Rodrigues dos Santos, de 48 anos e moradora do Guará I, cidade-satélite de Brasília (DF), apresenta para a câmera do celular o cardápio do dia.

“Minha dobradinha está pronta aqui, feita no fogão à lenha. Meu arroz também está prontinho. E a salada: brócolis, tomate e batata com tomatinho cereja”, diz Santos no vídeo, postado em um grupo de moradores do Guará no Facebook.

A alegria no registro esconde a história de dificuldades que levou a ex-doméstica a passar a cozinhar marmitas para fora, como forma de conseguir alguma renda, após perder o emprego na pandemia.

“Antes, eu trabalhava numa casa de família, como mensalista. Mas, sem escola e creche, e sem nenhum lugar que eu pudesse pagar, meu filho não tinha onde ficar, então tive que sair”, conta Santos.

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PT não elege prefeito em capitais pela 1ª vez

Em 2020, o Partido dos Trabalhadores (PT) não elegeu prefeito em nenhuma das capitais do Brasil pela primeira vez desde a redemocratização.

Das 15 cidades em que disputava o 2º turno das eleições municipais, realizado neste domingo (29), a sigla foi derrotada em 11, sendo duas capitais (Recife e Vitória).

A legenda só conseguiu eleger em 2º turno os prefeitos de Juiz de Fora (MG), Contagem (MG), Diadema (SP) e Mauá (SP). O partido era o que tinha mais candidatos na disputa neste 2º turno.

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Governo Federal libera R$ 409 milhões para projetos de tecnologias da internet

O Ministério das Comunicações anunciou, nesta terça-feira (24), o repasse de R$ 409 milhões para investimentos no desenvolvimento e ampliação de tecnologias de internet das coisas em sistemas agrícolas, de transporte, de saúde e de segurança, e em soluções para internet 5G. Os recursos são provenientes do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Comunicação (Funttel), que completa 20 anos esta semana.   

Os recursos deverão financiar 17 projetos, em um prazo de 36 meses, a partir de operações de crédito viabilizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Cada instituição receberá R$ 204,9 milhões. O limite de financiamento é de até R$ 30 milhões por entidade ou empresa beneficiária a cada 24 meses, mas esse valor poderá ser ampliado mediante autorização específica do conselho gestor do Funttel. 

“A gente elencou duas prioridades. A primeira é usar esses R$ 200 milhões para dar acesso a conexão de internet para cerca de 800 mil pessoas. E a segunda, usar esses recursos para toda a cadeia de telecomunicações e inovação”, destacou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, durante cerimônia que marcou a transferência dos recursos do Ministério das Comunicações para o banco. 

A expectativa do governo é que os projetos possam gerar até 41 mil novos empregos diretos e indiretos no país, além de aumentar a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações.

De acordo com o ministério, o repasse deste ano é o maior montante anual já liberado pelo Funttel desde a sua criação, uma alta de 36% em relação a 2019, e quase quatro vezes superior à média anual de repasses feitos entre 2001 e 2018. O Funttel foi criado em 2000 com o objetivo de estimular projetos de inovação tecnológica, a capacitação de pessoas, o fomento à geração de empregos e a promoção do acesso de pequenas e médias empresas a recursos de capital.  

A gestão deste fundo está no âmbito do Ministério das Comunicações. O recurso é formado a partir 0,5% sobre o faturamento líquido das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações e contribuição de 1% sobre a arrecadação bruta de eventos participativos realizados por meio de ligações telefônicas. 

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