Censo Demográfico: IBGE oferece mais de 14 mil vagas temporárias na Bahia

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou dois editais de processos seletivos simplificados (PSS) nesta quinta-feira (18). São 204.307 vagas temporárias oferecidas em todo o país para trabalhar na preparação e realização do Censo Demográfico 2021. Desse total, 14.028 são para a Bahia, com 2.909 oportunidades para Salvador e 11.119 para os demais 416 municípios da Bahia.

No grupo destinado ao território baiano, serão 486 agentes censitários municipais (ACM) e 1.095 agentes censitários supervisores (ACS). Ambos os cargos exigem Ensino Médio completo, oferecem remuneração mensal de R$ 2.100 (ACM) e R$ 1.700 (ACS), com jornada de trabalho de 40 horas semanais. Os contratados deverão trabalhar por um período de cinco meses, podendo haver prorrogação desse prazo se houver necessidade e recursos orçamentários.

Além dos agentes, serão selecionados 12.447 recenseadores no estado. No caso deles, a escolaridade exigida é o Ensino Fundamental completo e a remuneração é por produção. Os recenseadores não têm horário fixo, mas o esperado é que trabalhem pelo menos 25 horas por semana, podendo fazê-lo inclusive em feriados e fins de semana, quando costuma ser mais fácil encontrar as pessoas em casa. Esses profissionais deverão atuar, em princípio, pelos três meses de coleta do Censo Demográfico, também havendo possibilidade de prorrogação nos mesmos parâmetros dos agentes.

Todos os contratados para todas as funções farão jus a 13º e férias proporcionais, por tempo trabalhado. Os interessados nas vagas de agentes poderão se inscrever desta sexta (19) até o dia 15 de março. O custo é de R$ 39,49. Já as inscrições para concorrer às vagas de recenseador se iniciam na próxima terça (23) e vão até 19 de março. Elas custam R$ 25,77.

As inscrições devem ser realizadas exclusivamente no site da Cebraspe [ver aqui], responsável por organizar a seleção. O edital está disponível no mesmo portal e também no site do IBGE [ver aqui]. Quanto ao pagamento, os inscritos poderão efetuá-lo em toda a rede bancária e em casas lotéricas.

Quatro montadoras chinesas são candidatas a comprar fábrica da Ford em Camaçari

A fábrica de Camaçari (BA) da Ford, da Bahia, não deve ter o mesmo destino da antiga localizada em São Bernardo do Campo (SP). Segundo apurou o CNN Brasil Business com fontes de mercado, quatro marcas chinesas estariam interessadas em se instalar por lá.

Seriam elas: Great Wall Motors, Changan Auto, Gelly e GAC. O Grupo Caoa, do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, estaria por trás para trazer alguma dessas marcas ao país. 

Camaçari tem uma grande vantagem em comparação com a fábrica de São Bernardo do Campo: ela é mais nova e já está totalmente modelada para produzir carros de passeio. No caso da planta paulista, era focada na fabricação de caminhões, e também montava o Fiesta. O grosso da produção da Ford ficava, de fato, em Camaçari, com a fabricação de veículos como o EcoSport e o Ka, líder de vendas da montadora.

Procurada, a Ford afirmou que facilitará “alternativas possíveis e razoáveis para partes interessadas adquirirem as instalações produtivas disponíveis.”

CNN Business entrou em contato com as empresas chinesas citadas, mas elas não retornaram até a publicação desta matéria. O Grupo Caoa afirmou que não vai comentar o assunto. 

Outras montadoras chinesas no Brasil

A Caoa foi a responsável por trazer a Hyundai para o Brasil no início dos anos 2000. Em 2018, a parceria acabou e a Hyundai, que conquistou o quarto lugar entre as montadoras, passou a operar sozinha.

A saída encontrada pela Caoa foi comprar o controle da operação da chinesa Chery no Brasil. A companhia construiu uma fábrica em Jacareí (SP), que foi entregue em 2016, mas nunca decolou no Brasil.

Em 2019, a Caoa Chery vendeu 20.182 veículos no Brasil, ocupando a 12ª posição no mercado nacional. No ano passado, apesar da crise, ficou com um patamar parecido: 20.089. Porém, pulou para a 11ª colocação.

Outra chinesa que havia decidido apostar no Brasil no ano passado foi a JAC Motors, que queria, inclusive, construir uma fábrica no país. Não deu certo. Em 2019, o grupo SHC, de Sérgio Habib, responsável por trazer a montadora para o Brasil, pediu recuperação judicial.

Governador anuncia construção do Parque Eólico em Tucano com investimento em 1.3 bi

O Governador da Bahia, Rui Costa, anunciou que finalmente será implantado o primeiro Complexo Eólico do estado nos municípios de Tucano, Araci e Biritinga. São cerca de R$ 1,3 bilhão em investimentos na construção da primeira fase do parque eólico no nordeste da Bahia, que contará com as maiores turbinas já instaladas no Brasil. Serão gerados até 500 empregos diretos, aproveitando a mão de obra local, com mais trabalho e mais renda para os baianos. Se a Bahia já lidera o ranking nacional de produção de energia eólica, com este novo complexo eólico, vamos atrair cada vez mais desenvolvimento socioeconômico para nossa terra.

Faxineira junta parcelas do auxílio emergencial e monta negócio próprio

Agora ex-faxineira Luana de Jesus, de 33 anos, foi uma das brasileiras beneficiadas pelo auxílio emergencial criado pelo governo federal para conter as consequências econômicas geradas pela pandemia da Covid-19. Inserida no grupo de mães chefe de família, Luana juntou os valores referentes aos dois primeiros meses, que somou R$ 2.400 e, ao invés de correr para pagar dívidas, investiu em um negócio próprio. 

Luana organizou um pequeno frigorífico de frangos, no interior de Sergipe, e já pensa em expandir o negócio, de acordo com o site UOL. 

À época, Luana pensou em desistir de realizar o grande de virar empreendedora, pois estava precisando de um sofá para a casa, além de quitar uma dívida da faculdade de administração para conseguir receber o diploma. 

A ideia de montar um negócio próprio é antiga, mas a de abrir um frigorífico surgiu em 2019, quando Luana começou a trabalhar cortando frangos em um estabelecimento na cidade onde mora, em Itabaianinha, a 120 quilômetros de Aracaju. 

“Sempre tive esse espírito de empreender: fazia unha, vendia produtos de catálogo, mas não sabia o que montar. Um dia fui chamada para trabalhar em um frigorífico no caixa. E, aos sábados, cortava frangos. E não é que levava jeito mesmo? Me identifiquei”, contou à reportagem. 

Até pouco tempo antes de montar o negócio, Luana se mantinha, junto com dois filhos, somando os R$ 100 que ganhava prestando serviço ao frigorífico, com R$214 que recebia do Bolsa família e faxinas que fazia como complemento ao valor de R4 30.

Luana foi dispensada do frigorífico onde trabalhava sem carteira assinada no mês de maio, em meio a pandemia, após partilhar com a dona do estabelecimento que também gostaria de vender frangos por conta própria.

Luana não tinha nada para montar o empreendimento. Com R$ 200, pagou a água e energia do local que alugou, próximo de casa. O restante foi usado para pagar o aluguel e comprar os apetrechos do novo negócio: balança de precisão, tábuas para cortar frangos, mesa de aço inox, toldos e placas. A despesa para abrir o empreendimento passou dos R$ 2.400. 

O caixa no vermelho a fez pedir um empréstimo enquanto esperava a terceira parcela do auxílio emergencial para quitar o débito. Como também faltou dinheiro para comprar os frangos, Luana fez parceria com outro frigorífico. Ela pega os produtos de um fornecedor, paga apenas pelo que vende e devolve o que não consegue comercializar. 

Sem dinheiro para investir em marketing, Luana criou uma conta do seu novo negócio nas redes sociais, e fez um acordo com um digital influencer da região. Ele marcaria o frigorífico nos storie e Luana pagaria o serviço com a única coisa disponível: Frango. 

O frigorífico ainda não completou um mês de atividade, mas o sucesso em Itabaianinha já faz Luana sonhar com a expansão. Ela quer montar um pequeno abatedouro na própria casa para atender a demanda, que só cresce. 

Prefeitos e mineradora chegam a um acordo e a empresa vai funcionar com 35% dos funcionários

A empresa queria funcionar com 66% do quadro de funcionários, porém, os prefeitos queriam que a redução chegasse a 30%.

Após reuniões entre prefeitos e representantes de Teofilândia, Serrinha, Barrocas e Araci com a mineradora Equinox Gold, as instituições chegaram a um acordo para a redução de 65% do funcionamento efetivo de servidores (exceto serviços essenciais como limpeza, segurança e saúde) a partir desta segunda-feira, 1° de junho.

A medida visa impedir o avanço do coronavírus na região após funcionários da empresa testarem positivo para a Covid-19 num curto espaço de tempo.

“Todos nós sabemos da importância que a mineradora tem em nossa região. Mas também temos consciência de que esse é um momento atípico pra todos e que precisamos nos adaptar a esse cenário muitas vezes de uma forma mais rígida”, explicou o prefeito Tércio Nunes.

“Firmamos um compromisso com a mineradora, que, sensível à causa, além de reduzir suas atividades para 35% do habitual, continuará adotando as mesmas medidas de combate à pandemia praticadas desde o início”, reforçou.

Pesquisa aponta que mais da metade de empresários aprovam governo Bolsonaro

Uma pesquisa do Datafolha apontou que mais da metade dos empresários brasileiros aprova o governo Bolsonaro. Segundo a Coluna Painel da Folha de São Paulo, o levantamento foi feito entre os dias 25 e 26 de maio [segunda-feira e terça-feira passada]. De acordo com a pesquisa, a parcela que aprova o governo federal é de 56%. Esse grupo considera ótimo ou bom o governo.

A avaliação do governo Bolsonaro vai na outra direção para assalariados e trabalhadores sem carteira, com 32% e 43% de aprovação, respectivamente. Ainda segundo a pesquisa, funcionários públicos e pessoas que procuram emprego avaliam pior ainda o governo, com 28% e 26%, respectivamente.

Bahia tem maior índice de desemprego do país, diz IBGE

A Bahia foi o estado brasileiro que registrou maior alta no índice de desemprego no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o boletim do IBGE divulgado nesta sexta-feira (15).

O desemprego no estado baiano alcançou 18,7%, seguido pelo Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%). Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%) registram os menores índices do país.

Em São Paulo, o desemprego é o mesmo da média nacional (12,2%), enquanto que no Rio de Janeiro, o índice ficou um pouco acima, em 14,5%.

Vale lembrar que o estudo mediu somente os primeiros três meses do ano, não sendo possível, portanto, saber o impacto da pandemia do coronavírus no desemprego do país.

Itapetinga: Renata Mello fecha fábricas e demite 1.800 funcionários durante pandemia

Após conceder férias coletivas aos seus empregados nas diversas unidades de produção na região de Itapetinga, a Indústria de Calçados Renata Mello concluiu o processo de demissão em massa e acabou encerrando as atividades sexta-feira (8).

De acordo com informações do sindicato que representa a categoria dos calçadistas, foram aproximadamente 1.800 demissões nas unidades de Itapetinga, Itarantim, Maiquinique, Macarani e Potiraguá, um verdadeiro baque econômico em plena pandemia do Coronavírus, período de extrema escassez de empregos, segundo o Sudoeste Hoje.

A saída da Renata Mello da região aconteceu sob a omissão total do governo estadual, que através do deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) havia prometido uma solução para contar o processo de fechamento das fábricas na região, porém nenhuma medida foi tomada.

Coronavírus no Brasil: 39% dos patrões dispensaram diaristas sem pagamento durante pandemia, aponta pesquisa

Desde o início da pandemia de coronavírus, 39% dos empregadores de domésticas diaristas abriram mão do serviço destas profissionais, sem entretanto manter o pagamento das diárias, indica uma pesquisa que será divulgada nesta semana. Tal percentual é ainda maior entre os entrevistados pertencentes às classes A e B – camadas da sociedade em que a renda por pessoa da família é superior ao teto de R$ 1.526 mensais que limita a classe C.

Nesse grupo (A e B), o percentual de empregadores que dispensaram as diaristas sem pagamento é de 45%.

A pesquisa indica ainda que 23% dos empregadores e empregadoras de diaristas e 39% dos patrões de mensalistas afirmaram que suas funcionárias continuam trabalhando normalmente, mesmo durante o período de quarentena.

A pesquisa foi realizada pelo Instituto Locomotiva entre os dias 14 e 15 de abril.

Segundo o estudo, 39% dos patrões de diaristas e 48% dos de mensalistas declararam que suas funcionárias estão mais protegidas contra o novo coronavírus: estão em casa, mas recebendo o pagamento normalmente para cumprir o distanciamento social requerido contra a doença.

Leia a matéria completa clicando aqui.

Fonte: BBC News

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