Caso Drº Andrade: Investigações apontam que médico suspeito de matar colega agiu sozinho

As investigações sobre a morte do médico acreano Andrade Lopes Santana, de 32 anos, apontaram que o colega de profissão e amigo da vítima, Geraldo Freitas Junior, agiu sozinho. O prazo para conclusão do inquérito segue até o dia 25 de julho.

“A Polícia Civil de Feira de Santana continua realizando a colheita de alguns depoimentos de pessoas próximas tanto à vítima quanto ao autor. Até o presente momento, a motivação ainda não foi devidamente elucidada”, disse o coordenador regional de polícia de Feira de Santana, delegado Roberto Leal, responsável pelas investigações do caso.

No dia 28 de junho, completou um mês que o corpo de Andrade Santana foi encontrado no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, preso a uma âncora. A polícia já tem algumas linhas de possíveis motivações para o crime. Entretanto, elas não foram reveladas para não atrapalhar o seguimento das investigações.

“Algumas informações foram angariadas, já há conclusões de que ele agiu sozinho, houve auxílios posteriores em relação a alguns fatos, que estão sendo analisados, e a gente continua no aguardo das perícias que foram realizadas nos aparelhos celulares tanto do autor quanto da vítima”, afirmou Roberto Leal. Geraldo Junior segue preso no Conjunto Penal de Feira de Santana. Ele teve a teve a prisão temporária prorrogada por mais 30 dias.

Andrade Lopes foi encontrado morto no dia 28 de maio, no rio Jacuípe, na cidade de São Gonçalo dos Campos, a cerca de 91 quilômetros de Serrinha. Ele desapareceu no dia 24 de maio, quando saiu de Araci, onde morava e trabalhava, com destino a Feira de Santana, que fica a 23 quilômetros de São Gonçalo dos Campos.

Segundo os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), foi constatado um disparo de arma de fogo na nuca e uma corda no braço amarrada a uma âncora para o corpo não emergir nas águas do rio Jacuípe.

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