Principais candidatos para 2022, Lula e Bolsonaro amargam alto índice de rejeição

Principais candidatos apontados para a disputa pelo Palácio do Planalto no ano que vem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também amargam alta rejeição. Foi o que constatou um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (22). 

Lula lidera todos os cenários de intenção de votos pesquisados (leia mais aqui), mas também soma 47,4% de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum para presidente do Brasil. Aqueles que admitem que poderiam votar nele para a chefia do Executivo do país são 25,5%, índice um pouco menor do que os 25,9% que afirmaram que “com certeza votaria nele” para o cargo. Os resultados da pesquisa ainda mostram que 0,3% dos eleitores disseram não conhecer o petista o suficiente para opinar e 0,8% não souberam opinar. 

A rejeição a Jair Bolsonaro supera a de Lula. O atual presidente do Brasil soma 55,8% de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum. Aqueles que poderiam votar em Bolsonaro são 19,3% e os que com certeza votariam 23,5%. O índice daqueles que não o conhecem suficientemente para opinar é de 0,4%. Não souberam ou não opinaram 1%. 

O  Instituto Paraná pesquisas ouviu 2.020 eleitores, nos em 26 estados e Distrito Federal e em 164 municípios brasileiros entre os dias 16 e 19 de novembro de 2021. O levantamento tem um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais. 

Em discurso no Parlamento Europeu, Lula não descarta Alckmin como vice

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não descarta a possibilidade do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ser vice dele na disputa presidencial. Ao ser questionado após discurso no Parlamento Europeu, nesta segunda-feira (15), o petista comentou a relação com paulista. “Não há nada que tenha acontecido entre nós que não possa ser reconciliado”.

O ex-chefe do Executivo está em Bruxelas, na Bélgica, participando da Conferência de Alto Nível da América Latina, promovida pelo bloco social-democrata. Ao ser questionado por uma jornalista sobre a chapa com Alckmin, não poupou elogios nem descartou a parceria. “Tenho extraordinária relação de respeito com o Alckmin, fui presidente enquanto ele era governador. Não há nada que tenha acontecido entre nós que não possa ser reconciliado. Eu disputei as eleições de 2006 com o Alckmin, mas tenho profundo respeito por ele. Mas eu não tô discutindo vice ainda porque não discuti a minha candidatura. Quando eu decidir, aí sim eu vou sair a campo para procurar alguém pra ser vice”, frisou.

Ainda que o político desconverse sobre seu ingresso na corrida presidencial de 2021, vem mantendo, em bastidor, conversas próximas com diversas siglas. “Política é como futebol, você dá uma canelada no cara, ele cai chorando de dor, mas depois que termina o jogo, eles se encontram, se abraçam, vão tomar uma cerveja e discutir o próximo jogo. Política é assim. Nas divergências todo mundo joga bruto porque quer ganhar”, disse.

O petista também afirmou que o cargo é de extrema confiança e precisa estar bem alinhado ao chefe do Executivo, tendo em consideração que o vice assume a cadeira presidencial. “Já tenho 22 vices e oito ministros enquanto ainda nem decidi se sou candidato. A escolha de um vice tem que ser levada muito a sério. Tem que ser alguém que some, e não que tenha divergência”, afirmou.

Brasil tem 55,70% da população imunizada contra a Covid-19

Mais de 118.824.057 brasileiros, o que equivale a 55,70% da população, estão com o ciclo de imunização contra a Covid-19 completo. 

De acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa, os estados com a maior porcentagem da população imunizada são: São Paulo (69,23%), Mato Grosso do Sul (65,01%), Rio Grande do Sul (61,88%), Santa Catarina (59,79%) e Paraná (58,56%).

A Bahia não aparece no ranking, no entanto, de acordo com o vacinômetro disponível no site Pela Vacina Pela Vida, do Governo da Bahia, é informado que o estado já tem 7.085.818 pessoas vacinadas com a segunda dose, e 259.340 com a dose única. A capital baiana tem 1.585.354 imunizadas.

O relatório aponta que 72,85% da população, cerca de 155.408.698 pessoas, receberam a primeira dose da vacina contra a doença.

Até o momento, somando a primeira, a segunda e a dose única da vacina, o Brasil já aplicou 283.760.650 doses do imunizante.

Brasil tem 20 milhões de pessoas com segunda dose da vacina Covid-19 atrasada

Dados do Ministério da Saúde apontam que mais de 20 milhões de brasileiros estão com o esquema vacinal contra a Covid-19 incompleto por não terem voltado aos postos de imunização para tomar a segunda dose da vacina.

A pasta federal aponta que se essas pessoas tivessem tomado as duas doses, o Brasil teria mais de 80% da público-alvo completamente vacinado contra a Covid-19.

O Ministério da Saúde reforça a importância de tomar as duas doses dentro do intervalo recomendado para cada imunizante. Só assim as vacinas irão atingir a efetividade necessária contra a Covid-19.

O boletim epidemiológico divulgado todos os dias pela pasta revela que a média móvel de óbitos registra uma queda de 87% se comparado com o pico da pandemia.

Até o momento, o Ministério da Saúde enviou aos estados e o Distrito Federal mais de 320 milhões de doses de vacina Covid-19. O Brasil chegou a quase 95% do público-alvo, adultos a partir de 18 anos, vacinados com a primeira dose. Além disso, 69,9% completaram o esquema vacinal com as duas doses ou dose única do imunizante no braço.

 Mais de 4,6 milhões receberam o reforço na imunização, a terceira dose da vacina.

Aumento dos combustíveis fez 62% da população reduzir uso de veículos, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada pela Paraná Pesquisas revelou que 62,5% dos brasileiros diminuíram a utilização do veículo particular devido ao aumento dos combustíveis em todo o país. Outros 37,5% afirmam que não reduziram o uso dos veículos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18).

No Nordeste, 60% da população afirma que reduziu a utilização dos veículos.

Para a realização da pesquisa foi utilizada uma amostra de 2300 habitantes em 26 estados e Distrito Federal, em 208 municípios brasileiros. O trabalho de levantamento dos dados foi feito através de entrevistas pessoais telefônicas, não robotizadas, com habitantes com 16 anos ou mais em 26 estados e Distrito Federal durante os dias 12 a 15 de outubro de 2021.

A amostra apresenta confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais.

Com gás a mais de R$ 100, brasileiro já usa mais fogão à lenha na cozinha

Com o gás de cozinha custando mais de R$ 100 e a crise corroendo o orçamento das famílias mais pobres, a lenha ganhou espaço nos lares brasileiros durante a pandemia. Em 2020, o consumo de restos de madeira em residências aumentou 1,8% frente a 2019, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Famílias estão guardando botijões de gás para usar apenas em emergências, e outras até venderam o fogão para fazer dinheiro na crise. Como solução, recorrem à lenha e ao carvão vegetal para cozinhar, um retrocesso em saúde e qualidade de vida.

Até 1970, 80% dos lares usavam pedaços de madeira para cozinhar e se aquecer. Com a massificação da eletricidade e do gás liquefeito de petróleo (GLP), o como gás de cozinha, esse quadro se alterou. Hoje, a eletricidade é a principal fonte de energia, mas a lenha ainda ocupa a segunda colocação na matriz residencial, com 26,1% de participação, seguida do GLP (24,4%), de acordo com a EPE.

O gás estava sendo mais consumido do que a lenha até 2017, quando o preço do botijão começou a disparar. Naquele ano, a Petrobras alterou sua política de preços e começou a reajustar o GLP toda vez que a cotação do petróleo e o câmbio subiam, assim como já fazia com a gasolina e o óleo diesel.

Como a commodity se valorizou muito no ano passado, o GLP disparou no Brasil. O resultado foi um crescimento ainda maior do consumo de lenha em 2020, um ano de deterioração do mercado de trabalho e escalada da inflação. As estatísticas de 2021 ainda não estão disponíveis. A projeção do órgão de planejamento energético do governo, no entanto, é de que o uso da lenha encolha apenas com “a retomada do crescimento da economia e o aumento da renda”.

“Até a metade do século 18, a lenha era a energia predominante, antes da invenção da máquina a vapor. Com o avanço tecnológico, o carvão e, depois, o petróleo e o gás assumiram a dianteira como fonte de energia. O avanço da lenha no Brasil representa um retrocesso em 200 anos”, afirma Rodrigo Leão, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

Algumas alternativas de baixo custo e emissão de carbono até são estudadas pela EPE. Uma delas é o aproveitamento de resíduos sólidos urbanos para produzir gás. “Poderiam ser construídos grandes biodigestores e canais de distribuição de biometano nas comunidades, por exemplo. Mas esbarramos em muitas dificuldades, até na coleta seletiva do lixo”, diz Carla Achão, superintendente de Estudos Econômicos, Energéticos e Ambientais da EPE.

Sem alternativas. Enquanto novas soluções não saem do papel, a demanda por lenha avança entre os mais pobres. Para essa fatia da população, o peso da inflação nos gastos do dia a dia é 32% maior do que para os mais ricos, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta do gás foi um dos principais fatores para que os mais pobres sintam mais o peso da inflação, diz o Ipea.

Apenas neste ano, a Petrobras já reajustou o preço do GLP em 47,53%. Desde o início de 2020, a alta acumulada é de 81,5%. O aumento mais recente, de 7%, foi anunciado na sexta-feira, após 95 dias de estabilidade e forte pressão política para segurar o preço.

Um programa de acesso ao gás de cozinha está sendo elaborado pela estatal. O conselho de administração da empresa aprovou a liberação de R$ 300 milhões, em 15 meses, para ajudar as camadas mais pobres a comprar o botijão. O modelo de distribuição desse dinheiro ainda não está definido. Se fosse usado para custear integralmente o produto, esse valor seria suficiente para beneficiar 400 mil famílias (considerando o botijão a R$ 100 e a duração de um botijão por dois meses), um número de pessoas pequeno frente aos cerca de 15 milhões inseridos no Programa Bolsa Família.

“É possível que parte da população que passou a utilizar a lenha na pandemia não consiga voltar a consumir o GLP imediatamente, no pós-pandemia. A lacuna econômica que se formou não será extinta na mesma velocidade da retomada. E, ainda, uma parte dessa mesma população vai pensar em comer carne antes de comprar gás. Esse é um problema social que vai além da questão do gás e precisa ser analisado de forma mais estruturada e em conjunto com programas sociais”, avalia Anderson Dutra, sócio da KPMG e especialista em energia e recursos naturais.

Homem tenta se aposentar e descobre que outra pessoa recebe seu salário há seis anos

Geraldo Xavier Soares, de 62 anos, descobriu que outra pessoa estava recebendo sua aposentadoria desde 2015, após tentar dar entrada no benefício.

De acordo com publicação do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Geraldo trabalhou durante 20 anos em propriedades ruaris e como cobrador de ônibus, em Vitória, no Espírito Santo. Quando tentou dar entrada na aposentadoria, no entanto, descobriu que uma pessoa, identificada como Geraldo Chaves Soares, de Minas Gerais, estava recebendo o benefício usando seus dados. As informações são da TV Vitória.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Vitória, Gerson de Maia Carvalho, o sistema do órgão identificou o erro na hora de dar entrada com os documentos da vítima. Ele destaca, no entanto, que ainda não há provas de que se trata de um crime.
“No primeiro momento, não podemos afirmar se foi algo fraudulento ou criminoso. O que nós comprovamos é que tem alguém recebendo uma aposentadoria irregular”, disse.

O suspeito de ter roubado o benefício tem em seu histórico três empresas onde teria trabalhado, inclusive a de transportes públicos e um grande banco. De acordo com o sistema, ele estaria empregado de 1979 a 1996. Nesse período, Geraldo Xavier estava trabalhando no interior.
O sindicato ainda informou que a pessoa não conseguiria se aposentar sem o registro na carteira de Xavier.

“Se não fizesse a soma de todos esses vínculos, esse Geraldo que está recebendo não conseguiria aposentar, porque não iria atingir o tempo mínimo necessário para aposentar em 2015, como ele conseguiu”, afirmou o presidente do sindicato.

Em resposta, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que não se trata de um caso de fraude, mas de número de CPF duplicado. O órgão afirma que o erro está sendo corrigido e Geraldo Xavier poderá solicitar o benefício em até 10 dias úteis.

Pane global afeta WhatsApp, Facebook, Instagram e outras plataformas

WhatsAppFacebook e Instagram apresentam instabilidade no começo da tarde desta segunda-feira (4). Internautas em todo o mundo estão relatando dificuldade pra acessar os serviços que pertencem ao Facebook.

Às 13h10, o site Downdetector, que monitora reclamações sobre serviços da internet, registrava cerca de 40 mil queixas sobre o o aplicativo de mensagens. Para o Instagram, eram cerca de 10 mil e, para o Facebook, 5 mil.

O termo WhatsApp se tornou o primeiro nos Trending Topics do Twitter no Brasil por volta das 12h50. Cerca de meia hora depois, o concorrente Telegram, que segue no ar, passou a ser o segundo mais comentado.

Ao g1, o Facebook informou que está investigando o motivo dessa instabilidade. No Twitter, os perfis do Facebook e do WhatsApp postaram: “Estamos cientes de que algumas pessoas estão enfrentando problemas com o WhatsApp no momento. Estamos trabalhando para que as coisas voltem ao normal e enviaremos uma atualização assim que possível”.

E o Instagram tuitou: “O Instagram e amigos estão tendo um momento complicado agora e talvez você esteja com problemas para usá-los. Conte com a gente, estamos em cima disso”.

Corte de energia por falta de pagamento volta a ser permitido a partir desta sexta

A partir desta sexta-feira (1º) será novamente permitido o corte de energia por falta de pagamento no caso dos consumidores de baixa renda. O corte por inadimplência para os beneficiários da tarifa social havia sido suspenso em abril pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), diante da crise provocada pela pandemia da Covid-19.

Inicialmente, a medida valeria até 30 de junho, mas foi prorrogada pela agência até 30 de setembro. De acordo com a Aneel, não há previsão de outro adiamento.

A Aneel sinaliza que antes do corte de energia por falta de pagamento, a distribuidora deve encaminhar notificação ao consumidor. Segundo resolução da Aneel, essa notificação deve ser “escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na fatura”. O envio deve ser feito com antecedência mínima de 15 dias.

No caso das famílias de baixa renda, a distribuidora pode negociar o parcelamento do débito em, no mínimo, três parcelas.

Redução de sódio em alimentos industrializados pode evitar 2,6 mil mortes em 20 anos

Caso o sódio dos alimentos industrializados no Brasil seja reduzido voluntariamente, um estudo estima que seriam prevenidos 180 mil novos diagnósticos de doenças cardiovasculares associadas à hipertensão. Além disso, também seriam evitadas 2,6 mil mortes decorrentes dessas doenças em um período de 20 anos. As conclusões são de um estudo conduzido pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Universidade de Liverpool, no Reino Unido. As informações foram publicadas em reportagem do Estadão.

À reportagem, Eduardo Nilson, pesquisador do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Universidade de São Paulo, apontou que o estudo teve foco em identificar o impacto das atuais metas voluntárias de redução do sódio no Brasil em um período de 20 anos. “A partir disso, trazer evidências para a implementação de políticas mais efetivas para a prevenção de mortes e de doenças associadas ao consumo excessivo de sódio pelos brasileiros”, explicou.

Começou neste ano no Brasil o estabelecimento de metas para o teor máximo de sódio em alimentos prioritários de forma voluntária entre o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), promovendo reduções graduais no teor de sódio nesses produtos.

Segundo a matéria do Estadão, entre 2011 e 2018 os pesquisadores identificaram a redução de 0,1 grama por dia (g/dia) no consumo de sódio dos brasileiros, passando de 3,7g/dia para 3,6g/dia. Baseando-se nessa redução, foram estimadas as mortes e doenças cardiovasculares que serão evitadas no prazo de 20 anos.

Apesar desses resultados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo máximo de sódio seja de apenas 2g/dia.

A leitura de Eduardo Nilson é que se as metas de redução do consumo de sódio no país se aproximassem da recomendação da OMS e atingissem todo o mercado de alimentos, mais mortes poderiam ser evitadas no país. As metas atingem atualmente as associadas à Abia, que representa aproximadamente 70% da indústria brasileira de alimentos, destaca a reportagem.

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