Vacina de Oxford tem 76% de eficácia após três semanas da primeira dose

Pesquisadores afirmam que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca teve eficácia de 76% três semanas depois da primeira dose, de acordo com um estudo preliminar divulgado nesta terça-feira (2). Essa taxa é mantida até 90 dias após a aplicação, de acordo com o G1.
.Os estudos clínicos da vacina também apontaram uma eficácia de 82,4% em um intervalo de três meses após a segunda dose. Esse novo resultado é melhor do que o encontrado anteriormente, com uma eficácia de 54,9%, quando o reforço estava sendo aplicado após um mês e meio.

“Estes novos dados fornecem uma confirmação importante dos dados provisórios que foram utilizadas por mais de 25 órgãos reguladores, incluindo a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido e a Agência Europeia de Medicamentos, para conceder autorização de uso emergencial da vacina”, disse Andrew Pollard, pesquisador-chefe dos estudos clínicos em entrevista.

“O estudo também apoia a recomendação feita pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI) [da OMS] para um intervalo de 12 semanas até a segunda dose, enquanto procuram uma abordagem ideal para implantação, e garante que as pessoas estejam protegidas 22 dias após uma dose única da vacina”.

Em dezembro do ano passado, um especialista britânico havia informado uma eficácia por volta de 70%, mas o dado não chegou a ser divulgado oficialmente.

A vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, a ChAdOx1 nCoV-19, está sendo aplicada no Brasil após aprovação para uso emergencial. Na sexta-feira (29), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que recebeu o pedido de registro definitivo, com um prazo de 60 dias para a avaliação do processo.

Teofilândia recebe 90 novas doses da vacina CoronaVac

A Prefeitura Municipal de Teofilândia está iniciando mais uma fase da vacinação contra a COVID-19. O município recebeu 90 novas doses da Coronavac, que serão destinadas aos idosos acima de 90 anos do município.

Os idosos acima de 90 anos que podem se locomover, serão vacinados na sala de vacina no centro de saúde. Os idosos acamados serão imunizados em domicílio, através de um cronograma realizado pela Vigilância Epidemiológica em parceria com a atenção básica, através dos Agentes Comunitários de Saúde, que colaborarão na localização do público alvo.

Na primeira fase de vacinação, os idosos acima de 75 anos estão entre os grupos prioritários para a vacinação. Todavia, conforme a orientação do governo do estado, a vacinação dos idosos deve iniciar neste momento, por aqueles que possuem 90 anos ou mais, e à medida que os que possuem idades mais avançadas vão sendo vacinados, os demais também serão vacinados.

A orientação parte do pressuposto de que quanto maior a idade, maior o risco para maiores complicações da COVID-19. Haja vista que a quantidade de doses de vacinas disponibilizadas ainda é muito pequena, uma realidade nacional, é necessário priorizar de acordo com os grupos que apresentam maior risco.

À medida que for surgindo a disponibilidade de novas doses de vacina, outros grupos também serão imunizados.

Verão: Hidratação e cuidado com roupas é essencial para prevenir doenças urinárias

Fazer a hidratação da forma correta e se policiar em relação às roupas íntimas podem ser crucias para evitar doenças urológicas comuns no verão. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), problemas no aparelho urinário crescem em média 30% na estação. Os principais são o aumento dos casos de pedras nos rins e infecções urinárias.

“A pessoa fica mais molhada, mais úmida, mais suada. Isso pode facilitar a proliferação de fungos. É preciso que exista uma hidratação correta e cuidado com as roupas íntimas”, afirmou Lucas Batista, presidente da SBU – seção Bahia e chefe do serviço de urologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, da Rádio Salvador FM 92,3.

O consumo de cerveja, mais comum também no verão, não pode deixar de ser acompanhado do consumo de água, diz o especialista. “Bebam sua cerveja, mas bebam mais água. Cerveja não é água. Continue com seus 2, 3 litros por dia. Se fizer atividade, beba mais [água]. Qualquer dúvida procure seu médico, não deixe essa situação evoluir”, recomendou.

Segundo a SBU, também é preciso seguir outras medidas preventivas como diminuir o consumo de sal, evitar alimentos ricos em proteínas, principalmente de origem animal, evitar embutidos e fazer atividades físicas.

Como forma de prevenção, a pessoa deve estar sempre atenta à cor do xixi. “O ideal é que esteja sempre clarinho. Se estiver amarelo escuro, a pessoa deve ficar atenta, pois pode significar que há uma grande concentração de substâncias e propiciar a formação das pedras”, alerta Lucas. 

A cristalização de pedras no trato urinário causa o já famoso problema de pedra no rim.  Em tamanhos menores, essas pedras podem ser expelidas naturalmente pelo organismo, através da urina. Quando não expelidas, as pedras podem ficar anos nos rins sem causar incômodo, mas pode provocar infecção urinária e perda parcial ou total da função do órgão. 

Lucas Batista faz a diferenciação de quando é necessário tratamento medicamentoso ou intervenção cirúrgica. “Isso vai depender muito de localização, constituição, tamanho, são vários fatores para definir se pode ter um tratamento medicamentoso. Geralmente isso acontece com cálculos menores, com pacientes que têm muita dor e vão para a emergência. Quando tá no rim, pode fazer medicamentoso, mas também pode ser preciso retirar o cálculo para não produzir novos cálculos. Precisa ver com um urologista a causa da formação dessas pedras”, destaca. 

As dores geralmente ocorrem quando as pedras se movimentam para sair do rim e obstruem o ureter, canal que transporta a urina até a bexiga. Nesse caso, pode manifestar sintomas como dor intensa, náuseas, vômitos, febre, presença de sangue na urina e sensação de bexiga cheia com maior frequência para urinar. 

Quando não são expelidos espontaneamente, o cálculo renal pode ser tratado com o uso de medicamentos ou através de cirurgia minimamente invasiva, como a endoscópica ou ureteroscopia, que conseguem retirar as pedras dos rins ou do ureter após a sua fragmentação.

Já a infecção urinária é mais comum em mulheres, “porque possuem a uretra mais curta que os homens e após a menopausa, ocorre diminuição dos hormônios, o que facilita a entrada de bactérias até a bexiga”, alerta o urologista. 

Ela tem maior incidência no verão principalmente devido à desitratação. O aumento de perda de líquidos pelo suor leva a uma menor frequência urinária, o que diminui a eliminação das bactérias causadoras da infecção. Além disso, uso prolongado de roupas molhadas após banhos de piscina ou de mar favorece a proliferação de bactérias e germes comuns dessa região, causando o desenvolvimento de infecções vaginais e urinárias. 

COVID-19 

O urologista também alertou para a relação da Covid-19 com as doenças urinárias. “A gente conseguiu caracterizar que é uma doença que tem uma lesão vascular muito grande. Pode afetar qualquer tipo de artéria no nosso corpo e causar insuficiência renal”, comenta. 

Além disso, Lucas revelou que pessoas que às vezes se sentem inseguras para beber água em locais públicos, durante a pandemia. “Alguns estudos começam a relatar que o uso de máscara dificulta a ingestão hidríca adequada, porque a pessoa fica com medo de usar em locais públicos. A pessoa tem que se conscientizar que tem que manter sua ingestão hídrica, procurar um local seguro”, complementa.  

Descoberta sobre contaminados em Salvador acende alerta para interior da Bahia, avalia imunologista

O resultado do inquérito epidemiológico realizado em Salvador (saiba mais aqui), publicado na segunda-feira (25), deve servir de alerta para o interior da Bahia. É como avalia o imunologista baiano Gustavo Cabral, pesquisador da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Segundo ele, os 20% de contaminados identificados na capital baiana estão muito acima do nível nacional.

“Sem sombra de dúvida, o inquérito de Salvador deve servir de alerta para o interior. Se uma cidade como Salvador já chegou a 20%, em muitas cidades do interior a tragédia vai ser maior ainda, porque a gente precisa entender que o suporte do interior é diferente das capitais. Tem as UPAs, mas não tem estrutura”, afirmou o imunologista baiano.

Cabral ainda citou o desrespeito a medidas de prevenção à proliferação do novo coronavírus durante as eleições no interior do estado. Entre outubro e novembro de 2020, o Bahia Notícias identificou diversos casos de aglomeração de pessoas em comícios, passeatas e carreatas, além de agentes políticos sem utilizar máscara de proteção (relembre aquiaquiaqui e aqui).

“Nos casos graves, geralmente, existe necessidade de levar para outra cidade, cidades maiores. Fica o alerta demais para a capital, porque ainda tem muita gente, 80%, com possibilidade de infecção, e para os interiores entenderem que o vírus pode se dispersar muito rápido e novas cepas estão surgindo muito rápido também. Então precisa de um cuidado maior. Infelizmente, tem esses atos de irresponsabilidade”, criticou o imunologista.

Segundo Gustavo Cabral, outro fator preocupante é a falta de informação da população frente ao problema. “A sociedade tem que estar bem informada quanto a isso. Não adianta montar programas de controle e a sociedade não colaborar. Tem que incluir a sociedade nessa jogada”, disse. “Nos interiores, os números estão crescendo. E em alguns interiores que eu fui eu vi as pessoas sem máscara, sem nada”, complementou.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), em boletim publicado nesta quarta-feira (27), os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes são: Ibirataia (11.513,85), Itororó (9.773,33), Itabuna (8.998,09), Muniz Ferreira (8.973,32) e Conceição do Coité (8.857,26), todos com índices acima dos de Salvador.

CENÁRIO INTERIORANO

Após a corrida eleitoral nos municípios, a quantidade de casos ativos da Covid-19 na Bahia disparou. Ainda segundo a Sesab, Vitória da Conquista, terceira maior cidade do estado, é a que apresenta a segunda maior quantidade de contaminados no momento, com 405 casos ativos.

Conquista é seguida pelos dois maiores municípios do sul da Bahia, Itabuna (375) e Ilhéus (216), que têm registrado altos números de transmissão do novo coronavírus desde o início da pandemia. A região tem 1.805 dos 11.099 casos ativos do estado, perdendo apenas para o leste do estado (3.780), onde fica Salvador.

Mesmo com números que se destacam, os três municípios estão com seus comércios em pleno funcionamento, impondo apenas algumas medidas de distanciamento social e a obrigação de uso de máscaras.

Feira de Santana (207), Paulo Afonso (175), Cruz das Almas (155), Jequié (146), Porto Seguro (135) e Alagoinhas (129) completam a lista dos 10 municípios do interior baiano com mais casos ativos.

Não há mais leitos de UTI reservados para o tratamento de pacientes com Covid-19 nos municípios de Irecê, no centro-norte da Bahia, e Remanso, no norte do estado. Na região nordeste, onde todos as vagas estão concentradas em Alagoinhas, a taxa de ocupação é de 88%.

Vacinômetro Bahia: Em três dias, mais de 36 mil já foram vacinados no estado

As primeiras doses de vacina contra a covid-19 já foram aplicadas em 36.097 pessoas na Bahia, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Ainda segundo o órgão, todos os 417 municípios do estado informaram os números de doses apliacadas até às 14h desta quinta-feira (21). Foram distribuídas 171.320 primeiras doses por todo estado. Com isso, o percentual de aplicação em relação às doses disponibilizadas é 21%.

A maior parte das vacinas foram para os profissionais de saúde: 33.216.  Além disso, 705 indígenas aldeados, 1.963 idosos em instituições de longa permanência e 213 pessoas com deficiência receberam a vacina até está quinta. Nesta quinta (21), a Bahia registrou 4.455 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%), além de 32 mortes e 4.402 recuperados (+0,8%).

ImunizaSUS capacitará mais de 94 mil profissionais de saúde para vacinação contra covid-19

Após a aprovação pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) das vacinas da Fiocruz e do Instituto Butantan contra a covid-19 para uso emergencial em todo o território brasileiro, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) com apoio do Ministério da Saúde, lança hoje o programa ImunizaSUS, que vai transformar as unidades Básicas de Saúde (UBSs) em salas de aula.

O objetivo é capacitar mais de 94 mil profissionais de saúde que atuam diretamente nas ações de imunização em municípios de todo o país. O lançamento ocorreu nesta quinta-feira (21), em Brasília, e contou com a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Primeiro lote da vacina contra a Covid-19 chega a Teofilândia

Durante a manhã desta terça-feira (19), por volta das 10h30, sob escolta da Polícia Militar, chegou ao município de Teofilândia o primeiro lote da vacina contra a Covid-19. Neste primeiro lote, foram disponibilizadas 193 doses da CoronaVac, produzidas pelo Instituto Butantan. As vacinas já se encontram acondicionadas em refrigerador e prontas para serem aplicadas, de acordo com a Prefeitura Municipal de Teofilândia.

Segundo a Secretária Municipal de Saúde, Rosana Valverde, serão imunizados prioritariamente neste primeiro momento os profissionais de saúde da linha de frente do combate à Covid-19 no município. Posteriormente, serão imunizados os demais grupos elencados na primeira fase, de acordo com o Plano Nacional de Imunização, que será seguido pelo município, a exemplo de idosos com mais de 75 anos. Com a disponibilidade dos próximos lotes, o município prosseguirá as próximas fases da vacinação, assim como a primeira, com base no Plano Nacional de Imunização e nas orientações da Organização Mundial de Saúde.

A imunização contra a Covid-19 acontecerá em duas doses, a segunda dose ocorrerá 21 dias após a primeira. As primeiras pessoas que foram vacinadas contra Covid-19 foram a Secretária Municipal de Saúde, Rosana Valverde, o médico do PSF do centro, Miguel Ferreira, aa Senhora Maria da Glória Moura Medeiros (de 80 anos de idade) e de Nanci da Silva, técnica de enfermagem com mais de 30 anos de Serviço na Saúde.


Empresário esconde oxigênio para vender mais caro e é preso em Manaus

Um empresário de Manaus viu na situação crítica vivida pela cidade uma maneira de ganhar dinheiro e acabou preso. A capital do Amazonas Manaus sofre colapso na Saúde por causa da Covid-19 com hospitais e cemitérios lotados e falta de leitos e oxigênio, e o homem de 38 anos estocou cilindros de oxigênio para poder vender mais caro no futuro. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM).

Uma denúncia anônima levou equipes de segurança a um caminhão onde estavam retidos os cilindros, de acordo com o secretário de Segurança, Coronel Louismar Bonates. O veículo estava distante da empresa e guardava 33 cilindros, sendo que 26 possuíam oxigênio.

A justificativa apresentada pelo empresário na delegacia, de acordo com matéria do Correio Braziliense, foi que que havia tirado os cilindros da própria empresa por ficar com medo de que a população invadisse o local em busca do material.

“Ele informou também que os cilindros haviam sido envasados na quarta-feira (13/01). Os materiais apreendidos foram encaminhados na noite desta quinta-feira para unidades hospitalares de Manaus”, disse o delegado Bruno Fraga. Os cilindros foram escoltados até os hospitais pela Polícia Civil.

Gás de cozinha vai ficar 6% mais caro a partir desta quinta, informou a Petrobras

A Petrobras vai elevar o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, em 6% a partir desta quinta-feira (6), informou a petroleira nesta quarta-feira (5).

Com o reajuste, o valor praticado pela Petrobras irá a R$ 35,98 por 13kg.

Em nota, a empresa reiterou que desde novembro de 2019 igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial, e que o produto é vendido pela Petrobras às distribuidoras a granel.

“Por sua vez, as distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final”, frisou a empresa.

A Petrobras afirmou ainda que os preços de GLP praticados por ela tem como referência o valor de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento, também sendo influenciado pela taxa de câmbio.

Bolsonaro reclama de valor de seringas e diz que vai adquirir apenas com ‘preço normal’

Com os problemas do Ministério da Saúde para adquirir agulhas e seringas para a vacinação contra a Covid-19, e após postergar a compra dos produtos, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quarta-feira (6) que a pasta suspendeu a aquisição do material “até que os preços voltem à normalidade”. 

O mandatário brasileiro não apresentou detalhes. De acordo com reportagem do portal Uol, Bolsonaro afirmou que os estados e municípios têm estoques do material para o início da imunização.

“Como houve interesse do Ministério da Saúde em adquirir seringas para seu estoque regulador, os preços dispararam e o MS suspendeu a compra até que os preços voltem à normalidade”, escreveu o presidente em uma rede social.

O Ministério da Saúde garantiu até o momento apenas 2,4% do total de seringas e agulhas que pretende adquirir para a vacinação contra a Covid-19. Empresas que participaram de um pregão na terça-feira (29) ofertaram 7,9 milhões de seringas e agulhas, e o governo previa a compra de 331 milhões (leia mais aqui). 

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