Ciro acusa Lula e Bolsonaro de mentirem sobre preço do combustível

O presidenciável Ciro Gomes acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta segunda-feira (28), de mentirem sobre o preço do combustível e sobre questões que envolvem a Petrobrás.

Em contato com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o candidato do PDT disse que irá fazer um seminário para mostrar “as mentiras do presidente e de Lula”. Nesta quarta-feira (29), na sede do PDT no Rio de Janeiro, Ciro fará o seminário “Petrobrás não é problema, é solução”.

Segundo ele, todo mundo da sociedade precisa entender como funciona a política de preços do combustível no Brasil. “No final, quem sai ganhando são os grandes acionistas, e o povo se lasca. As pessoas não entendem e por isso não obrigam os candidatos a apresentarem propostas sobre a questão que se tornou um distúrbio para o povo brasileiro”, disse Ciro, no evento de filiação do deputado David Miranda.

Educação: Prefeito de Teofilândia, Higo Moura concede reajuste de 33,24% aos professores

Na tarde desta segunda-feira (28), o Prefeito de Teofilândia, Higo Moura, anunciou a concessão de reajuste salarial de 33,24% aos professores da rede municipal. Os demais servidores da educação receberão reajuste conforme o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). A notícia do reajuste dada pelo Prefeito em Assembleia realizada com a APLB, acontece depois de alguns anos de perdas e de desvalorização vividos pelos professores do município.

A decisão agora será levada para a Câmara de Vereadores que decidirá acerca da aprovação do reajuste. Para o prefeito, o reajuste vem com o sentimento de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. “É através da educação que o Brasil, a Bahia e Teofilândia podem se desenvolver a cada dia, e que o sofrimento vivido pelos professores nos últimos anos acabou quando o povo de Teofilândia decidiu escolher uma nova gestão, que tem se esforçado ao máximo para promover ainda mais benefícios à classe dos professores e dos trabalhadores da educação e fazer a qualidade da educação voltar a crescer,” disse Higo Moura.

75% dos brasileiros responsabilizam governo Bolsonaro por alta da inflação

Apesar de o governo ter reforçado o discurso de que a inflação é consequência de crises globais e ações de terceiros, como governadores que impuseram o distanciamento social contra a Covid-19, é grande a parcela de brasileiros que atribuem à gestão de Jair Bolsonaro responsabilidade pela alta de preços.
 

O descontentamento foi identificado pelo Datafolha. Tanto numa pesquisa realizada em setembro do ano passado quanto no levantamento mais recente, em março, 75% apontam que o governo Bolsonaro tem responsabilidade pela inflação.
 

A pesquisa Datafolha foi realizada na terça (22) e na quarta-feira (23) com 2.556 eleitores em 181 cidades de todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.
 

A comparação das duas pesquisas mostra que caiu o número de brasileiros que atribuem muita responsabilidade ao governo. Essa parcela foi de 41% para 36%. Em contrapartida, aumentou, de 34% para 39%, a fatia que atribui um pouco de responsabilidade. Houve uma ligeira queda, de 23% para 21%, no contingente que não via nenhuma responsabilidade.
 

Entre eleitores que declaram avaliar votar em candidatos da chamada terceira via estão os mais críticos ao governo Bolsonaro. Segundo o levantamento, 87% dos que declaram intenção de votar em Ciro Gomes (PDT) consideram que o governo tem responsabilidade pela alta da inflação, sendo que 50% dizem que a gestão bolsonarista tem muita responsabilidade.
 

Entre os que declaram intenção de votar em Sergio Moro (Podemos), 82% têm a avaliação de que o governo tem responsabilidade, sendo que 42% consideram ele tem muita responsabilidade. No caso de eleitores de André Janones (Avante), 80% dizem que o governo tem responsabilidade, e a metade avalia como um pouco.
 

Mesmo quem está na base de apoio de Bolsonaro acredita que o governo tem responsabilidade pela inflação, nem que seja um pouco. Essa percepção é compartilhada até por eleitores declarados. O levantamento mostra que 75% deles acreditam que o governo tem responsabilidade pelo descontrole dos preços.
 

Essa avaliação também é feita por 72% dos evangélicos, 75% dos moradores do Centro-Oeste, região que concentra o agronegócio, e 79% dos moradores da região Sul, que votaram em peso para eleger Bolsonaro.
 

A inflação começou a subir durante a pandemia, mas disparou mesmo no ano passado. Em 2019, por exemplo, o IPCA, que mede a inflação oficial, fechou ano com alta de 4,31%. Em 2020, passou para 4,52%. Mas fechou 2021 acumulando alta de 10,06%.
 

Uma confluência de fatores críticos eleva os preços. Secas no Sul, chuvas torrenciais no Sudeste, ruptura da cadeia global de fornecimento de peças industriais, aumento do frete marítimo e disputa por contêineres. Recentemente, o cenário piorou com a invasão da Ucrânia pela Rússia e uma escalada de sanções de países ocidentais contra o governo de Vladimir Putin.
 

Dois itens essenciais estão entre os mais afetados por esse múltiplo desarranjo e encarem mês após mês. De um lado, os alimentos, como o trigo do pãozinho, hortaliças, frutas. De outro, a energia, incluindo gasolina, diesel e gás de cozinha. Como ambos são básicos na economia, eles não apenas puxam o custo de vida para cima como também ajudam a disseminar a inflação por outros setores.
 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não perde a oportunidade para falar em público que a alta de preços é um fenômeno global e que o Brasil uma vítima de circunstâncias que estão acima do poder de intervenção do Estado. No entanto, outros segmentos do governo, incluindo o próprio Bolsonaro, tentam demonstrar diligência para aliviar os baques inflacionários.
 

Segundo economistas, as intervenções açodadas podem ter o efeito inverso, tornar os mercados disfuncionais e elevar os preços, mas o governo tem insistido, corroborando a visão popular de que ele tem responsabilidade em calibrar a inflação.
 

Em 2020, no repique do preço do arroz, chegou a dizer que os ministérios da Economia e da Agricultura tomariam providências para baixar o preço e ainda pediu aos supermercados para que reduzissem as margens de lucro com grão.
 

Neste início de ano, a pressão altista segue firme. Na sexta-feira (25), foi divulgado o IPCA-15 de março, prévia da inflação mensal. O indicador teve alta de 0,95%, maior taxa para o período desde 2015 (1,24%) e acima das projeções.
 

Com esse dado, o IPCA-15 acumulou inflação de 10,79% em 12 meses até março. A inflação acumulada em 12 meses está acima de 10% desde setembro de 2021.
 

Desde março de 2021, o Banco Central vem elevando a Selic, taxa básica de juros, para tentar arrefecer a escalada dos preços. Na reunião mais recente, em fevereiro, ela foi de 9,25% para 10,75%, voltando ao terreno dos dois dígitos, o que não ocorria havia cinco anos.

Ucrânia e Rússia voltam à mesa de negociação e sinalizam possível cessar-fogo

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, será o anfitrião da reunião político-diplomática entre representantes da Rússia e da Ucrânia tentarão mais uma vez selar um acordo de cessar-fogo nesta segunda-feira (28).

De acordo com o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias a retomada ocorre após dias de estagnação, com direito a queixas públicas dos dois lados. Paralelamente ao acordo empacado, mísseis cada vez mais potentes foram usados pelos russos em focos pontuais.

O encontro ocorrerá com mais um sinal de Zelensky de que pode ceder a uma das principais reivindicações da Rússia. Em entrevista dada a jornalistas independentes russos e revelada nesse domingo (27), ele declarou que a Ucrânia está aberta a discutir a adoção de uma política de neutralidade como parte do acordo de paz, e que considera fazer concessões sobre o domínio da região de Donbass – situada no leste do país e considerada separatista pró-Rússia.

O país comandado por Erdogan tem defendido uma solução pacífica para o conflito e se oferecido para mediar a construção de uma alternativa à guerra. Os turcos tentam se equilibrar entre seus compromissos com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), da qual fazem parte, e a amizade com o presidente Vladimir Putin.

Governo anuncia MP para regulamentar trabalho remoto e controle de jornada

O governo anunciou nesta sexta-feira (25) um pacote de medidas para regulamentar o trabalho remoto no país, além de mudanças no auxílio-alimentação.

De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, duas medidas provisórias irão definir as regras para a modalidade no país. “Aprendemos ao longo da pandemia um outro potencial a ser explorado no trabalho remoto no Brasil. Estabelecemos que, através de acordos individuais, entre o empregador e o colaborador, abrimos amplo caminho para modernidade se instale”, disse ele durante cerimônia no Palácio do Planalto.

Segundo o ministro, a medida também dá “espaço preferencial” para que mães e pais de crianças pequenas trabalhem remotamente. Ele não detalhou como isso se dará. 

O texto também trata de medidas para trabalhadores em locais em situação de calamidade. A medida permitirá que os governos locais tomem medidas rápidas, como instalação do regime de teletrabalho, a antecipação de férias, o aproveitamento e antecipação de feriados e o saque adiantado de benefícios.

No mesmo evento, o governo também lançou o Caminho Digital, programa para capacitação em habilidades digitais, em parceria com a Microsoft Brasil. De acordo com Lorenzoni, a iniciativa vai oferecer 48 cursos online para mais de cinco milhões de pessoas.
 

PROGRAMA RENDA E OPORTUNIDADE
 

Atrás nas pesquisas eleitorais, com a economia desaquecida, inflação em alta e maior taxa de juros em cinco anos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou o programa de “bondades” na intenção de injetar R$ 165 bilhões na economia.

Foram anunciadas quatro medidas: antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas, saques extraordinários de até R$ 1 mil do FGTS, além de oferta de microcrédito digital e ampliação da margem de empréstimo consignado. 

Em janeiro, Bolsonaro também assinou uma MP que cria um programa para oferecer trabalho temporário em prefeituras, sem carteira assinada, e cursos de qualificação. Quem participar do chamado Programa Nacional de Serviço Civil Voluntário receberá, em troca, pagamento do salário mínimo por hora (atualmente, de R$ 5,51), o que o governo chama de bolsa, e seguro de acidentes pessoais. O auxílio-transporte será opcional.

Adolescente é morto a tiros por encapuzados em Araci

Um adolescente de 17 anos, identificado como Jadson Kaique Neves dos Santos, foi morto a tiros por homens encapuzados no bairro Recanto das Flores, em Araci, na noite desta quarta-feira (23).

A Polícia Militar foi acionada pelo Centro Integrado de Comunicação (Cicom) da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) com a informação dos disparos de armas de fogo por volta das 21h40 na Quadra A.

Quando a PM chegou ao local, só encontrou a vítima caída num local conhecido como Subida do Bonfim. Os policiais isolaram a área e acionaram o Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Foram realizados os levantamentos iniciais e a investigação será realizada pela DT/Araci. Ninguém foi preso até então.

Fonte: Portal Cleriston Silva

Dados do Ministério da Saúde apontam que apenas metade da população tomou 3ª dose

Nem metade da população brasileira apta a receber a terceira dose teve o reforço em questão aplicado. Isso é o que afirmam os dados do Ministério da Saúde, apesar da pasta recomendar a segunda dose de reforço para idosos com mais de 80 anos.

A plataforma Localiza SUS, do governo federal, indica ainda que a procura pelo reforço tem caído. No mês de janeiro, houve um pico, com mais de 17 milhões de pessoas que receberam a terceira dose. Em fevereiro, o número caiu para pouco mais de 12,5 milhões de cidadãos e, até o momento, março registra perto de 4,5 milhões.

À CNN Brasil, o médico Renato Kfouri, integrante da diretoria da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), ressaltou que o esquema vacinal só é considerado completo com as três doses aplicadas. “Nós trabalhamos com o esquema dois mais um. Quem está vacinado apenas com as duas não está completamente imunizado”, afirmou.

“Ainda precisamos nos preocupar com os números de vacinação. Temos vacinas o suficiente e estamos bem em relação aos outros países, mas ainda temos que ter mais informação disponibilizada, busca ativa e campanhas”, defende o especialista.

A reportagem mostrou que em vários pontos do país, a terceira dose é vista como um desafio. Em Palmas, no Tocantins, apenas 26,52% da população conta com o reforço no cartão de imunização, enquanto em Rondônia a cobertura é de 28,5%. O índice que sobe para 37,62% no Distrito Federal.

Sem apoios presidenciais, ACM Neto lidera pesquisa para governo da Bahia

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), lidera a corrida para o governo da Bahia com larga vantagem quando está no cenário sem apoios presidenciais. Esse é o dado mostrado na divulgação da pesquisa Quaest contratada pelo Banco Genial. O BNews adiantou alguns números na terça-feira (22), mas o restante dos índices foram apresentados na CNN Brasil na manhã desta quarta (23). Veja os números:

ACM Neto (UB) – 66%

João Roma (Republicanos) – 5%

Jerônimo Rodrigues (PT) – 4%

Kleber Rosa – 2%

Brancos – 14%

Indecisos – 9%

Cenários de segundo turno:

Cenário I

ACM Neto – 72%

Jerônimo Rodrigues – 10%

Branco/Nulo/Não pretende votar – 12%

Indecisos – 5%

Cenário II

ACM Neto – 72%

João Roma – 10%

Branco/Nulo/Não pretende votar – 12%

Indecisos – 6%

Cenário III

João Roma – 24%

Jerônimo Rodrigues – 18%

Branco/Nulo/Não pretende votar – 44%

Indecisos – 14%

O cenáro com apoios presidenciais é diferente. Nele o pré-candidato petista encosta em Neto, que, apesar da reação do rival, continua na líder.

A margem de erro é de 2,9 pontos para mais ou para menos. 95% confiabilidade. 1140 pessoas ouvidas entre 16 e 19/03. Registro no TSE BA-06141/2022.

Ministério Público pede condenação de Bolsonaro por manter funcionária fantasma

O Ministério Público Federal apresentou à Justiça uma ação de improbidade administrativa contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-secretária parlamentar da Câmara dos Deputados Walderice Santos da Conceição, conhecida como “Wal do Açaí”.

O MPF pede a condenação dos dois por improbidade e solicita o ressarcimento dos recursos públicos indevidamente desviados.

As suspeitas sobre Wal surgiram em 2018 em reportagem do jornal Folha de S.Paulo. Em janeiro daquele ano, o jornal revelou que a ex-assessora trabalhava em um comércio de açaí na mesma rua onde fica a casa de veraneio de Jair Bolsonaro, à época deputado federal, na pequena Vila Histórica de Mambucaba. 

Segundo moradores da região, Wal também prestava serviços particulares na casa de Bolsonaro. De acordo com moradores da região ouvidos à época, o marido dela, Edenilson, era caseiro do presidente. 

Em agosto de 2018, em horário de expediente, a reportagem voltou ao estabelecimento e encontrou Wal, com quem comprou um açaí e um suco de cupuaçu. Nesse mesmo dia, ela pediu demissão do cargo. 

Desde a primeira reportagem da Folha de S.Paulo, Bolsonaro deu diferentes e conflitantes versões sobre a assessora para tentar negar irregularidades, todas elas não condizentes com a realidade.

Desembargadores, juízes e servidores do TJ-BA receberão auxílio-alimentação de R$ 1.500

O valor do auxílio-alimentação de desembargadores, juízes e servidores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) foi reajustado para R$1.500 nesta terça-feira (22). Até então, o valor do benefício para ajudar no custeio de refeições dos membros do TJ era de R$1,3 mil. O último reajuste havia sido feito pela Corte baiana em outubro de 2019.

O valor chama a atenção tendo em vista que o salário mínimo vigente no país é de R$1.212, além da crise econômica que o país atravessa, intensificada pela pandemia da Covid-19. O reajuste concedido no auxílio-alimentação, de 16,43%, atende a um pedido dos sindicatos dos servidores do TJ-BA – Sintaj e Sinpojud. A categoria ainda terá um reajuste salarial linear de 4%.

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