Eleitores de Araci, Teofilândia e outras cidades serão convocados para fase final do recadastramento biométrico

Cerca de 2,9 milhões de baianos serão convocados oficialmente para a realização do recadastramento biométrico, em 281 municípios do estado, a partir do dia 13 de maio. A informação foi divulgada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). Segundo informações do TRE, a última fase da biometria terá como prioridade o agendamento, que será feito a partir do dia 6 de maio, presencial ou por meio do site do órgão e telefone. Os locais do agendamento presencial serão divulgados posteriormente.

Confira abaixo algumas cidades do Território do Sisal e proximidades que participarão da etapa do recadastramento biométrico

Araci
Cansanção
Euclides da Cunha
Gavião
Ichu
Itiúba
Lamarão
Monte Santo
Nordestina
Nova Fátima
Nova Soure
Pé de Serra
Queimadas
Retirolândia
Riachão do Jacuípe
Santa Bárbara
Santaluz
São Domingos
Sátiro Dias
Tanquinho
Teofilândia
Valente

De acordo com cronograma definido pelo órgão, o processo deverá ser concluído em todos os municípios participantes antes das Eleições Municipais de 2020.Conforme o TRE, o próximo ciclo da biometria envolverá todas as 108 zonas eleitorais da Bahia, que ainda não concluíram o procedimento, sendo o período com maior número de cidades a serem biometrizadas. O desafio do órgão é atender os municípios mais distantes da capital.

O cronograma do TRE considerou as características de cada cidade, com prazo mais longo para aquelas que possuem, atualmente, menos de 60% do eleitorado biometrizado. O TRE informou ainda que 7,5 milhões de eleitores possuem o cadastro biométrico junto a Justiça Eleitoral atualmente.

Aniversário de Teofilândia: Sem solenidade de hasteamento da bandeira, momento cívico e discursos de autoridades do município


Na manhã desta terça-feira, 23 de abril, a cidade de Teofilândia comemora 57 anos de emancipação política, mas, diferente de outros aniversários já festejados, a Prefeitura de Teofilândia não promoveu o tradicional momento cívico com hasteamento da bandeira, hinos, desfile da fanfarra municipal, fogos, discursos de autoridades da cidade, entre outras atividades sempre presentes nesta data.

O aniversário teofilandense ficou marcado por um imenso silêncio na Praça José Luiz Ramos, contando apenas com a missa realizada na Paróquia Santo Antônio, iniciada às 09h00, no centro da cidade.

História

Aproximadamente em 1723, devido a uma seca que atingiu a região, alguns vaqueiros da antiga fazenda chamada de Vargem de Baixo, de propriedade dos irmãos João Manoel e Manoel João da Silva, saíram em busca de água e alimento para o gado. Cansados, os vaqueiros pararam próximo a uma vereda (caminho estreito no meio da caatinga), e dormiram. Ao acordarem e não encontrarem o gado, seguiram seu rastro e descobriram um lajedo (afloramento rochoso), que em suas pequenas cavidades acumulava água, formando caldeirões ou tanques de pedras. Lá estavam não só os animais que eles pastoreavam, mas também outros, pastando e bebendo dos tanques. Ao retornarem à fazenda, avisaram aos patrões, que haviam encontrado um caldeirão, ou Tanque de Pedras.
Os irmãos João Manoel e Manoel João transformaram o lugar em mais uma fazenda, provocando o crescimento imediato do local. Muitos anos depois a fazenda foi aberta; José Santiago de Oliveira construiu a primeira casa e outras vieram em seguida. Com a chegada de mais moradores, o local passou a ser chamado de Arraial de Pedras. Em 1953 foi transformado em distrito com o nome de Itapiru, que pertencia a Serrinha. Alguns anos depois, foi elevado à categoria de cidade e denominado Teofilândia, em homenagem a um filho da localidade, o contador do Estado Joaquim Teófilo de Oliveira.

Araci, Teofilândia, Tucano e outras cidades da Bahia têm água contaminada por agrotóxicos

Testes realizados pelas empresas de abastecimento de municípios brasileiros mostram que quatro cidades da Bahia consomem um perigoso coquetel com 27 agrotóxicos encontrados na água utilizada pela população. Mucugê, na Chapada Diamantina, Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Itapetinga, Centro Sul, e São Félix do Coribe, no Oeste, estão no topo de uma lista de 271 municípios baianos em que se encontrou pelo menos um agrotóxico na água que abastece as torneiras das cidades. Obtidos em uma investigação conjunta pela ONG Repórter Brasil, da Agência Pública e da organização suíça Public Eye, os dados dizem respeito ao período entre 2014 e 2017. As informações são parte do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua) do Ministério da Saúde. O estudo detectou em 1.396 municípios no país todos os 27 pesticidas. Diversas cidades do Território do Sisal estão na lista, como: Araci, Teofilândia, Tucano, Itiúba, Queimadas, Quijingue, Euclides da Cunha e muito mais.

Saúde em alerta

As intoxicações por agrotóxico, em casos graves, podem até gerar coma, parada cardíaca, hemorragia ou perda da visão. Na Bahia, o problema é tratado como uma questão de saúde pública, já que está entre os oito estados do Brasil em consumo do produto. Os defensivos agrícolas possuem diversos níveis de intoxicação, que podem variar de acordo com a quantidade do produto e tempo de exposição a ele. O Ministério da Saúde alerta que os venenos podem entrar no corpo por meio de contato com a pele, mucosas, respiração ou ingestão. Os sintomas mais comuns logo após a exposição são mal-estar, dor de cabeça e cansaço. Nos casos mais graves, pode se identificar lesões de pele, tonturas, dificuldade respiratória, podendo ocorrer coma e morte. Os agroquímicos também podem desenvolver problemas crônicos, que aparecem após algum tempo, como distúrbios como irritabilidade, ansiedade, alterações do sono e da atenção, depressão; dor de cabeça, cansaço, alergias de pele e respiratórias, problemas neurológicos e até alguns tipos de câncer.

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