Bahia teve acréscimo de 44% nos leitos de UTI desde fevereiro, aponta Datasus

Desde o mês de fevereiro a Bahia ganhou um número considerável de leitos de Tratamento Intensivo (UTIs) adulto, pediátricas e neonatais. O acréscimo foi de 44% até esta terça-feira (14), de acordo com informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes-Datasus), incluindo unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e privadas. O levantamento não considerou os leitos de UTI exclusivos para tratamento de queimados e coronarianos.

A ampliação está diretamente ligada à pandemia do novo coronavírus. Os leitos são necessários no tratamento de casos graves da doença Covid-19, que ataca os pulmões e causa insuficiência respiratória e cujo tratamento depende de equipamentos de suporte de vida e respiração mecânica.

Em fevereiro, a Bahia somava 2.044 UTIs, incluindo unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e privadas, adultos, pediátricas e neonatais. Até então, o estado não tinha nenhuma unidade exclusiva para Covid-19. Essas UTIs especializadas foram incluídas a partir do mês de março, quando o total pulou para 2.720, um acréscimo de 33%. E chegou aos 2.960 atuais.

Atualmente a Bahia possui 923 UTIs só para tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. 98% deste número são leitos destinados a adultos.

LEITOS DE UTI EM SALVADOR CRESCEM 67%

A capital baiana concentra o maior número de leitos no estado. Aproximadamente 70% das UTIs de toda a Bahia estão em unidades de saúde de Salvador. O acréscimo de leitos deste tipo na cidade foi ainda maior que no estado desde fevereiro: 67%.

A capital passou de 1.220 leitos deste tipo no mês do carnaval, para os atuais 2.040. Só de unidades destinadas exclusivamente para pacientes com Covid-19 o número é de 792 do tipo adulto e 17 pediátricas.

Coronavírus: Em meio à incerteza, Campeonato Baiano completa um mês de paralisação

A bola não rola no Campeonato Baiano há um mês por conta da pandemia do novo coronavírus. A última partida disputada foi entre Jacuipense e Vitória, que terminou com triunfo do Leão Grená por 1 a 0.

O Campeonato Baiano foi suspenso com sete rodadas da primeira fase disputadas, faltando duas para o término desta etapa inicial. A tabela de classificação tem o Bahia na liderança com 15 pontos, seguido por Jacuipense (12), acompanhado por Bahia de Feira e Vitória (ambos com 11). O Jacobina só tem um ponto e é o lanterna. 

Juazeirense e Vitória da Conquista dispensaram parte do plantel. O Vitória se desfez da sua comissão técnica de Aspirantes, rescindiu com alguns atletas e promoveram outros para a equipe principal. 

O momento ainda é de incerteza, como nas competições esportivas mundo afora. O presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ricardo Lima, tem mantido conversas diárias com membros da CBF, autoridades públicas de saúde e representantes dos clubes.

Vale lembrar que um decreto assinado pelo governador Rui Costa (PT) proibiu atividades esportivas na Bahia por tempo indeterminado (relembre aqui). 

Bahia registra 776 casos confirmados de Covid-19, informa Sesab

A Bahia registra 776 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19), o que representa 7,86% do total de casos notificados. Até o momento, 5.268 casos foram descartados e houve 25 óbitos, sendo 13 no município de Salvador e 12 nos municípios de Lauro de Freitas (2), Gongogi (1), Itapetinga (1), Utinga (1), Adustina (1), Araci (1), Itagibá (1), Uruçuca (1), Ilhéus (1), Belmonte (1) e Vitória da Conquista (1). O 25º óbito ocorreu em 10 de abril e refere-se a uma mulher de 84 anos residente na capital baiana, com histórico de hipertensão, dislipidemia e tuberculose pleural, que estava internada em um hospital público em Salvador. O resultado laboratorial confirmando o diagnóstico positivo de Covid-19 foi divulgado em 11 de abril, e a investigação epidemiológica concluiu a análise hoje (14).

Este número contabiliza todos os registros de janeiro até as 17 horas desta terça-feira. Ao todo, 191 pessoas estão recuperadas e 85 encontram-se internadas, sendo 29 em UTI. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.

Os casos confirmados estão distribuídos em 78 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (54,77%). Quanto ao sexo dos casos confirmados, 434 (55,93%) são do sexo feminino. A mediana de idade foi 39 anos, variando de 4 dias a 96 anos. A faixa
etária mais acometida foi a de 30 a 39 anos, representando 28,61% do total. O coeficiente de incidência por 1 milhão de habitantes também foi maior nesta faixa etária (96,77/ 1.000.000 habitantes), indicando que o risco de adoecer passou a ser maior
entre os adultos jovens, seguida da faixa de 50 a 59 anos (94,73).

Ressaltamos que os números são dinâmicos e, na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam, os casos são reavaliados, sendo passíveis de reenquadramento na sua classificação. Outras informações em saude.ba.gov.br/coronavirus.

Consórcio Nordeste cria Comitê Científico para combate ao coronavírus

O Consórcio Nordeste criou nesta segunda-feira (30), o Comitê Científico do Consórcio Nordeste, para auxiliar os governadores da região na tomada de decisão sobre as ações de enfrentamento à pandemia causada pelo Coronavírus.  Com nomes como o do cientista Miguel Nicolelis e o do físico e ex-ministro de Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende, o comitê foi idealizado pelo presidente da entidade, o governador da Bahia, Rui Costa (PT).

Além de Nicolelis e Rezende, que coordenam o grupo, integram o Comitê Científico do Consórcio Nordeste, médicos, cientistas, físicos e pesquisadores brasileiros reconhecidos internacionalmente. A comissão fará reuniões periódicas com autoridades científicas brasileiras e de outros países, a exemplo da Itália, da Alemanha e da China, para discutir soluções na tentativa de frear a disseminação de casos da Covid-19. Além disso, o Comitê emitirá boletins com todos os números da região relativos à doença e divulgará orientações. 

O Comitê ainda está em formação, mas já conta 13 membros, incluindo um indicado por cada estado, e deve permanecer ativo até o final da pandemia. “É uma guerra. Precisamos de apoio científico para vencê-la”, afirmou o governador.

Bahia registra segunda morte por coronavírus; vítima estava internada no Hospital Aliança

O secretário de Saúde do estado (Sesab), Fábio Vilas-Boas confirmou a segunda morte pelo novo coronavírus na Bahia. Trata-se de um homem de 64 anos que era diabético e hipertenso. A vítima estava internada no Hospital Aliança, em Salvador.

“Com muita tristeza uno-me aos familiares, amigos e profissionais do Hospital Aliança que travaram uma longa batalha pela vida de um paciente de 64 anos, previamente hígido, segunda vítima fatal do COVID-19 na Bahia”, escreveu o secretário. Conforme apurou o Bahia Notícias, a vítima foi o engenheiro civil Marcos Souza, um dos sócios da Ebisa.

Segundo o hospital, ele estava internado desde o dia 17 deste mês, e faleceu às 18h45.

Senado aprova distribuição de merenda às famílias com filhos na rede pública de ensino

O Senado federal aprovou, nesta segunda-feira (30), o projeto de lei que determina a distribuição dos alimentos da merenda escolar às famílias dos estudantes que tiveram suspensas as aulas na rede pública de educação básica devido à pandemia do coronavírus. O projeto já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 25 e, em seguida, tramitou no Senado em regime de urgência. O texto segue agora para sanção presidencial.

O dinheiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) continuará a ser repassado pela União a estados e municípios para a compra de merenda escolar. No entanto, como as escolas públicas estão fechadas por causa da pandemia, os alimentos deverão ser distribuídos imediatamente aos pais ou aos responsáveis pelos estudantes matriculados nessas escolas.

A distribuição dos alimentos da merenda escolar poderá ser feita todas as vezes em que as aulas da rede pública forem suspensas em razão de situação de emergência ou de calamidade pública. Segundo o Censo Escolar 2019, o Brasil possui quase 39 milhões de crianças e adolescentes matriculados na rede pública de educação básica. Na rede privada, estima-se que haja pouco mais de nove milhões de estudantes.

Rui reconhece situação de emergência em Teofilândia e outras seis cidades por conta da estiagem

O governo Rui Costa (PT) reconheceu na última sexta-feira (27) situação de emergência por 180 dias em seis municípios baianos por conta da estiagem. Os decretos foram publicados no diário oficial do estado. 

As cidades afetadas pela estiagem são Caetanos, Água Fria, Andorinha, Maracás, Teofilândia e Barrocas. A emergência foi declarada pelos respectivos municípios e reconhecida pela gestão municipal.  

 

Justiça proíbe Bolsonaro de adotar medidas contra isolamento social

A Justiça Federal proibiu o governo federal de adotar medidas contrárias ao isolamento social como forma de prevenção da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Também suspendeu a validade de dois decretos editados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que classificaram igrejas e casas lotéricas como serviços essenciais, o que permitia seu funcionamento mesmo com proibições de aglomerações em estados e municípios. A medida tem efeito imediato e vale para todo o Brasil.

A decisão liminar, desta sexta-feira (27), atende pedido feito pelo MPF (Ministério Público Federal). Nela, o juiz federal Márcio Santoro Rocha, da 1ª Vara Federal de Duque de Caxias (RJ), determina que o governo federal e a prefeitura de Duque de Caxias “se abstenham de adotar qualquer estímulo à não observância do isolamento social recomendado pela OMS”. sob pena de multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento da decisão.

A decisão se baseia no argumento, arguido pelo MPF, de que a inclusão de novos setores no rol de atividades e serviços essenciais é ilegal, já que essa lista foi definida originalmente por uma lei federal de 1989.

“O decreto é um ato normativo secundário, de natureza regulamentar infralegal, que deve, portanto, obediência plena à lei, que lhe é superior, cabendo somente a esta impor obrigações e deveres de caráter geral. (…) O decreto 10.292/2020 ao inserir “atividades religiosas de qualquer natureza obedecidas as determinações do Ministério da Saúde” e “unidades lotéricas” como atividades essenciais o fez em contrariedade ao disposto na lei nº 7.783/1989″, afirma o juiz federal.

Na terça (24), Bolsonaro fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV para criticar as medidas de bloqueio e isolamento adotadas por governadores e prefeitos, defendendo que a população voltasse para suas atividades corriqueiras, com exceção de idosos e demais integrantes de grupos de risco.

Nesta sexta, a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República) lançou campanha publicitária contra o isolamento, com o slogan “O Brasil não pode parar”.

O presidente também tem dito reiteradas vezes em entrevistas e pronunciamentos públicos que governadores e prefeitos —que determinaram medidas de restrição à circulação de pessoas, de aglomerações e de fechamento de estabelecimentos comercial— estão gerando “histeria” e querem quebrar o país.

Na quarta (25), Bolsonaro editou decreto que classificou templos religiosos e casas lotéricas como serviços essenciais, o que liberava o funcionamento desses locais mesmo com proibições de aglomerações decretadas por governadores e prefeitos.

O decreto de Bolsonaro atendeu a pressões da bancada evangélica, que temia a proibição de cultos. Decretos ao redor do Brasil e decisões judiciais vinham impedindo igrejas de realizarem atividades com aglomeração de público.

Uma dessas liminares proibiu cerimônias na Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, aliado de primeira hora do presidente.

Em entrevista ao apresentador Ratinho, do SBT, na última sexta-feira (21), Bolsonaro criticou a proibição de cultos em igrejas.

“O que eu vejo no Brasil, não são todos, mas muita gente, para dar uma satisfação para o seu eleitorado, toma providências absurdas… Fechando shoppings, tem gente que quer fechar igreja, o último refúgio das pessoas”, disse Bolsonaro.

A prefeitura de Duque de Caxias afirma que ainda não foi notificada da decisão. “Assim que receber, a Procuradoria Geral do Município irá se pronunciar, de acordo com a decisão do prefeito Washington Reis”, diz em nota.

A reportagem procurou a AGU (Advocacia Geral da União) em busca de um posicionamento sobre a decisão judicial, mas não obteve resposta até o momento.

As medidas determinadas pelo juiz são:

– A suspensão da aplicação dos incisivos XXXIX e XL do § 1º do art. 3º do Decreto nº 10.282/2020, inserido pelo Decreto nº 10.292;2020, editados pela União;

– À União que se abstenha de editar novos decretos que tratem de atividades e serviços essenciais sem observar a Lei nº 7.783/1989 e as recomendações técnicas e científicas dispostas no art. 3º 1º, da Lei nº 13.979/2020, sob pena de multa de R$ 100.000,00;

– Ao município de Duque de Caxias que se abstenha de adotar qualquer medida que assegure ou autorize o funcionamento dos serviços e atividades mencionados nos incisos XXXIX e XL do §1 do art. 3º do Decreto nº 10.282/2020, inserido pelo Decreto nº 10.292/2020, sob pena de multa de R$ 100.000,00;

– À União e ao município de Duque de Caxias que se abstenham de adotar qualquer estímulo à não observância do isolamento social recomendado pela OMS e o pleno compromisso com o direito à informação e o dever de justificativa dos atos normativos e medidas de saúde, sob pena de multa de R$ 100.000,00.

Coronavírus: “Serão 44 mil mortes se o Brasil mantiver isolamento. Isolar só idosos eleva nº para 529 mil”, diz estudo

Uma estratégia de isolamento social que só mantenha idosos em casa, como sugere o presidente Jair Bolsonaro, ainda poderia levar à morte mais de 529 mil pessoas no Brasil em decorrência da covid-19. A taxa é um pouco menos da metade da que poderia ocorrer se nada fosse feito no País para conter a dispersão do novo coronavírus. Mas é muito mais alta do que os resultados que poderiam ser conseguidos com uma estratégia rápida e ampla de isolamento social.

Os números fazem parte da nova pesquisa do Grupo de Resposta à Covid-19 do Imperial College de Londres, instituição que vem fazendo quase em tempo real projeções matemáticas do crescimento da pandemia e avaliações das ações em andamento. Foi um trabalho dessa equipe com projeções para os Estados Unidos e o Reino Unido, que fez o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recuar sobre a ideia de adotar um isolamento vertical. Johnson foi diagnosticado com coronavírus nesta sexta-feira, 27. 

Bolsonaro voltou a defender o fim do isolamento social nesta sexta. ‘Infelizmente algumas mortes terão. Paciência’, disse, à BandTV. “O brasileiro quer trabalhar. Esse negócio de confinamento aí tem de acabar, temos de voltar às nossas rotinas. Deixem os pais, os velhinhos, os avós em casa e vamos trabalhar.”

O trabalho mais recente do Imperial College, divulgado nessa quinta-feira, 26, expandiu a modelagem para 202 países. Os cientistas, liderados por Neil Ferguson, comparam os possíveis impactos sobre a mortalidade em vários cenários: ausência de intervenções, com distanciamento social mais brando, que eles chamam de mitigação, ou mais restrito, que é a chamada supressão. 

As estimativas foram feitas com base nos dados da China e de países de alta renda, o que pode significar que para as nações de baixa renda a realidade possa ser ainda mais grave que a apontada no trabalho. Os pesquisadores consideram que se houvesse no Brasil uma restrição mais ampla de isolamento, e feita de modo rápido, os resultados seriam bem menos dramáticos. Mas ainda haveria cerca de 44 mil mortes.

A eficácia do isolamento mais amplo se aplicaria em todo o mundo, de acordo com os pesquisadores. Eles estimam que na ausência de intervenções, a covid-19 resultaria em 7 bilhões de infecções e 40 milhões de mortes em todo o mundo este ano – 1,15 milhão é o estimado para o Brasil se nada fosse feito.

“Estratégias de mitigação focadas na blindagem de idosos (redução de 60% nos contatos sociais) e desaceleração, mas não interrupção da transmissão (redução de 40% nos contatos sociais para uma população mais ampla) poderia reduzir esse ônus pela metade, salvando 20 milhões de vidas, mas prevemos que, mesmo nesse cenário, os sistemas de saúde em todos os países será rapidamente sobrecarregado”, escrevem os cientistas. 

“É provável que esse efeito seja mais grave em contextos de baixa renda onde a capacidade é mais baixa. Como resultado, prevemos que o verdadeiro ônus em ambientes de baixa renda que buscam estratégias de mitigação podem ser substancialmente mais altos do que refletido nessas estimativas”, continuam os pesquisadores.

Sobrecarga do sistema de saúde

Os pesquisadores apontam ainda que a demanda por assistência médica só ficará em níveis manejáveis com uma rápida adoção de medidas de saúde pública para suprimir a transmissão, semelhantes às adotadas, por exemplo, na China e na Coreia do Sul. Eles listam os testes em massa, o isolamento de casos e medidas mais amplas de distanciamento social. 

“Se uma estratégia de supressão for implementada precocemente (com 0,2 mortes por 100 mil habitantes por semana) e sustentada, então 38,7 milhões de vidas podem ser salvas. Se for iniciada quando o número de óbitos for maior (1,6 óbitos por 100 mil habitantes por semana), então só 30,7 milhões de vidas poderiam ser salvas”, escrevem. “Atrasos na implementação de estratégias para suprimir a transmissão levará a piores resultados e menos vidas salvas.”

Eles ponderam que não consideraram nos cálculos os impactos sociais e econômicos mais amplos da supressão e reconhecem que eles serão altos e podem ser desproporcionais em ambientes de baixa renda. Reforçam também, como já tinham dito nos estudos anteriores, que as estratégias de supressão teriam de ser mantidas, com breves interrupções, até que vacinas ou tratamentos eficazes se tornem disponíveis. 

“Nossa análise destaca as decisões desafiadoras enfrentadas por todos os governos nas próximas semanas e meses, mas demonstra como uma ação rápida, decisiva e coletiva agora poderia salvar milhões de vidas”, resumem.

Fonte: Estadão

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