Anvisa alerta que uso de hidroxicloroquina contra o coronavírus não é recomendado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou na última quinta-feira (19) que não tem recomendação para uso de medicamentos que contém hidroxicloroquina e cloroquina no tratamento do novo coronavírus. Segundo a agência, esses medicamentos servem para tratarartrite, lupus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária.

“Apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento da COVID-19. Assim, não há recomendação da Anvisa, no momento, para o uso em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação. Ressaltamos que a automedicação pode representar um grave risco à sua saúde”, disse.

Em pesquisas, quatro medicamentos apresentaram resultados positivos, mas ainda preliminares. A cloroquina foi testada em um grupo muito pequeno em Marselha, na França, em 20 pacientes. O vírus desapareceu depois de seis dias.

Apesar dos testes causarem esperança em meio à pandemia, ainda é cedo para definir a eficácia no tratamento. Os especialistas são unânimes no alerta de que a automedicação pode causar um problema ainda maior.

“Se simplesmente as pessoas começarem a receber qualquer tipo de medicação, não só vai haver o risco de pessoas morrerem em função das drogas em vez de morrerem em função do vírus, mas também, no final do surto, nós não vamos saber o que funciona e o que não funciona”, disse o médico brasileiro André Kalil, líder dos testes na Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos.

Bolsonaro corta Bolsa Família de 158 mil famílias em meio à crise do coronavírus

Levantamento de março mostra que programa sofreu cortes majoritários no Nordeste mesmo com crise do coronavírus.
A epidemia de coronavírus, que já chegou fortemente ao Brasil, não impediu que o Ministério da Cidadania tirasse famílias carentes do programa Bolsa Família. E não foram poucas: 158 mil benefícios foram cortados no mês de março, revelou o portal UOL, e mais de 61% estavam na região com mais famílias vulneráveis do País, o Nordeste.

De acordo com o detalhamento do pagamento divulgado pelo próprio Ministério, o benefício médio concedido aos inscritos no mês de março foi de R$ 191,86 – menos do que o “voucher” que o Ministério da Economia anunciou para auxiliar trabalhadores informais em tempos de coronavírus, que chegará, caso aprovado, aos R$ 200 mensais.

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Teofilândia tem caso suspeito de coronavírus, paciente está em isolamento domiciliar e aguarda resultado

A Secretaria Municipal de Saúde informou nesta sexta-feira, 20, que existe um caso suspeito de coronavírus em Teofilândia. O paciente está em isolamento domiciliar e aguarda o resultado do exame. Por questão de preservação, o nome não foi divulgado.

A Prefeitura de Teofilândia juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde pede para que todos sigam as orientações de prevenção: evitar aglomerações, evitar contatos físicos, lavar as mãos com frequência. Só vá ao hospital em caso de emergência.

*Atualização 13h16: A paciente é do sexo feminino e realizou uma viagem recentemente ao sul da Bahia. Apresenta apenas tosse.

Prefeitura suspende as aulas nas escolas da rede pública de Teofilândia por 20 dias

Como medida de precaução ao coronavírus (COVID-19), a Prefeitura de Teofilândia suspendeu as aulas da rede pública de ensino por vinte dias, a partir do dia 20 de março, sexta-feira.

A reposição das aulas será feita mediante o calendário escolar apresentado posteriormente pela Secretaria Municipal de Educação. Outras medidas poderão ser adotadas às redes de ensino, sempre levando em conta os boletins da Secretaria Municipal de Saúde ou quaisquer outros fatores que justifiquem a sua necessidade.

Entre infartos, falências e suicídios: os 30 anos do confisco da poupança na era Collor

Até hoje, a jornalista Miriam Leitão, editora de economia do Jornal do Brasil em 1990, não se esquece da coletiva de imprensa de plano econômico mais confusa de sua vida.

Foi no dia 16 de março de 1990, um dia depois da posse do presidente Fernando Collor de Mello, quando, no auditório do Ministério da Fazenda, em Brasília, ela e dezenas de repórteres participaram de uma coletiva com a equipe econômica do novo governo, o primeiro eleito pelo voto direto depois de quase 30 anos.

Naquele dia, o terceiro de um feriado bancário, a ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Mello, na tentativa de conter uma inflação de 84% ao mês, anunciou as medidas de um novo plano econômico, o quarto em apenas cinco anos. Os três anteriores – Cruzado, em 1986; Bresser, em 1987, e Verão, em 1989, todos no governo do presidente José Sarney – fracassaram na missão de estabilizar a economia.

“Não temos mais alternativas. O Brasil não aceita mais derrotas. Agora, é vencer ou vencer. Que Deus nos ajude”, declarou Fernando Collor de Mello, em rede nacional, na manhã do dia 16.

O novo pacote econômico, batizado de Brasil Novo e popularizado como Plano Collor, incluía, entre outras medidas de estabilização, a troca da moeda (de cruzado novo para cruzeiro, sem corte de zeros), a criação de um imposto sobre operações financeiras, o congelamento de preços e salários por 45 dias, o aumento das tarifas de serviços públicos (gás, luz e telefone, entre outros), a extinção de 24 empresas estatais e a demissão de 81 mil funcionários públicos.

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Capitais fazem panelaço contra Bolsonaro

Internautas divulgaram vídeos com panelaços em bairros de São Paulo, Recife, Brasília e Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira 17. As manifestações são acompanhadas de gritos contra o presidente Jair Bolsonaro. No Twitter, tags como #AcabouBolsonaro e #ForaBolsonaro dominaram os assuntos mais comentados.

Um protesto chamado “Vozes da janela contra Bolsonaro” havia sido marcado nas redes sociais para a quarta-feira 18, mas as manifestações se anteciparam.

Os panelaços ocorrem em meio à pandemia de coronavírus, que tem feito milhares de brasileiros se isolarem em seus domicílios. Nos dias recentes, o presidente da República fez declarações em que subestimou a gravidade da crise.
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