Rússia é proibida pela Fifa de disputar a Copa do Mundo de 2022

A Rússia está proibida de disputar a Copa do Mundo do Catar, marcada para começar no dia 21 de novembro de 2022. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28) pela Fifa, que suspendeu a Federação de Futebol do país. Sendo assim, os russos também não jogarão a repescagem das eliminatorias europeias do Mundial. 

De acordo com o ge.globo, a medida, realizada em conjunto com a Uefa. envolve todas as seleções russas, incluindo base, time masculino e time feminino. A Rússia pode recorrer no Tribunal Arbitral do Esporte. O motivo da suspensão é a invasão russa à Ucrânia. 

Também nesta segunda, o Comitê Olímpico Internacional (COI) recomendou a expulsão de atletas da Rússia e de Belarus das competições internacionais (veja aqui). 

O adversário da Rússia na repescagem das eliminatórias seria a Polônia, no dia 24 de março. A Uefa ainda não decidiu se os poloneses avançarão direto à próxima fase. O grupo, que possui Polônia, Suécia e República Tcheca, já havia comunicado que não disputariam partidas em solo russo. 

Delegações de Ucrânia e Rússia se reúnem nesta segunda para negociar cessar-fogo

Delegações de Ucrânia e Rússia se reúnem nesta segunda-feira (28) na fronteira ucraniana com Belarus para negociar a interrupção nos ataques liderados pelas tropas de Vladmir Putin. As informações são do G1.

Para os ucranianos, os principais objetivos da negociação são um cessar-fogo imediato e uma saída das tropas russas que invadiram seu país. Já o governo russo disse que espera que as conversas comecem imediatamente, mas não quis abrir quais são os objetivos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deu indicações de que não acredita que o encontro entre as comitivas pode ser frutífero: “Eu não acredito realmente no resultado desse encontro. Deixe eles tentarem para que, mais tarde, nenhum cidadão da Ucrânia possa ter nenhuma dúvida de que eu, como presidente, tentei parar a guerra”, afirmou o ucraniano.

É a primeira vez que representantes dos dois países se reúnem desde o começo da invasão, no dia 24 de fevereiro. De acordo com o Ministério do Interior da Ucrânia, até o domingo (27), o número de pessoas mortas no país após a invasão russa é de 352 civis. Pelo menos 14 dos mortos são crianças, segundo o ministério. Outras 1.684 pessoas, incluindo 116 crianças, ficaram feridas.

Covid-19: OMS espera que vacinação chegue a 40% da população mundial até o fim do ano

A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera vacinar 40% da população mundial contra a Covid-19 até o fim de 2021. Foi o que afirmou, nesta sexta-feira (18), o diretor geral da entidade, Tedros Adhanom, durante entrevista coletiva.

A expectativa do gestor é que 10% dos indivíduos sejam imunizados até setembro, e outros 70% até o meio do ano que vem. Para que isso ocorra, os países com mais acesso a vacinas precisam compartilhar mais doses com aqueles que possuem menos.

A “falha”, disse ele, nesse sistema está criando uma “pandemia de duas vidas”. Isso porque a Covid segue em alta em regiões como a América Latina e a África.

Segundo o portal Viva Bem, do Uol, o consultor sênior da OMS, Bruce Alyward, afirmou que cerca de 30 a 40 países precisaram pausar a distribuição da segunda dose das vacinas a grupos prioritários por falta de suprimento.

Um dos principais motivos para isso foi a recente onda local de infecções na Índia, que paralisou as exportações do país para outras nações.

Para a vice-diretora geral da entidade, Mariângela Simão, a situação no Brasil é de “muita tristeza”, já que o país está próximo de atingir as 500 mil mortes por Covid-19 de forma oficial. Brasileira, a médica lembrou que as infecções nas Américas ainda estão em patamares “muito altos”, apesar da desaceleração recente.

Em condição rara causada pela Covid-19, paciente tem dedos amputados na Itália

Em rara reação à doença, ma paciente de 86 anos infectada pela Covid-19 teve três dedos amputados após a doença deixá-los necrosados. 

De acordo com o portal Extra, do jornal O Globo, a idosa testou positivo para o coronavírus em abril do ano passado. Os médicos, que publicaram relatório na revista médica “European Journal of Vascular and Endovascular Surgery”, afirmaram que essa necrose é uma condição que faz com que o tecido corporal morra e fique preto. 

A mulher tinha histórico de problemas com coagulação. Ela sofreu de síndrome coronariana aguda, doença que bloqueia repentinamente o sangue fornecido ao músculo cardíaco, em março de 2020. Para tratar isso, profissionais prescreveram terapia antiplaquetária dupla. 

Contudo, outros testes revelaram que a responsável por causar o bloqueio do sangue para os seus dedos foi a Covid-19. A amputação foi feita para evitar complicações futuras. Responsáveis pelo relatório, os médicos Giuseppe P. Martino e Giuseppina Bitti classificaram a condição como “dedos covidais” e uma “manifestação vascular severa”.

Em dezzembro, um morador de Bournemouth, na Inglaterra, também alegou ter sofrido com situação semelhante. Ele teve de amputar a perna por causa de um coágulo sanguíneo com risco de vida, e diz que isso foi causado pelo coronavírus. 

Segunda vacina contra Covid-19 é aprovada na Rússia após testes preliminares

Uma segunda vacina desenvolvida contra Covid-19 obteve aprovação regulatória da Rússia. No mês de agosto o país registrou a primeira imunização contra a doença que gerou uma pandemia e vem causando mortes em todo o mundo. O registro de medicamentos autorizados do país foi atualizado nesta quarta-feira (14). O presidente Vladimir Putin deu a notícia em uma reunião de governo, traz o G1.

O Instituto Vector, da Sibéria, foi o responsável pelo desenvolvimento dessa segunda vacina. O estágio inicial de testes em humanos foi concluído no mês de setembro. De acordo com reportagem do G1, o estudo de Fase I injetou a imunização em cinco voluntários, com a possibilidade de ampliação dos testes em até 100 voluntários com idades entre 18 e 60 anos.

“Precisamos aumentar a produção da primeira e da segunda vacina”, disse Putin em comentários transmitidos pela televisão estatal.

A vacina do Instituto Vector foi desenvolvida a partir de uma tecnologia criada inicialmente para o Ebola. O imunizante é composto por fragmentos de proteínas (peptídeos) do vírus que são capazes de estimular o sistema imune a induzir uma resposta protetora, traz a matéria.

Primeiro lote da vacina russa contra Covid-19 é liberado para a população

Rússia liberou sua vacina contra a Covid-19 para o público em geral, anunciou o Ministério da Saúde do país nesta terça-feira (8).

Segundo o comunicado, o primeiro lote de vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, passou nos testes de qualidade e foi liberada para a população civil. O Ministério diz ainda que a entrega de fato dos primeiros lotes está prevista para um futuro próximo, mas não especifica datas.

Na sexta-feira (4), o vice-diretor do instituto Gamaleya, Denis Logunov, já havia anunciado que a vacina poderia ser liberada para a população esta semana.

Segundo Logunov, existe uma “vasta base de evidências de que a vacina é segura” e que a segurança “foi o principal pré-requisito para seu registro”.

Um estudo com resultados preliminares publicado na revista científica “The Lancet” no dia 4 mostrou que a vacina russa para a Covid-19 não teve efeitos adversos e induziu resposta imune.

A liberação da vacina Sputnik V ocorrerá junto com os testes clínicos da Fase 3, que serão feitos em 40 mil voluntários, sendo que 30 mil receberão o imunizante e 10 mil receberão uma substância placebo (sem efeito).

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Teste rápido de saliva poderia acabar com a pandemia de Covid-19?

O que aconteceria se houvesse uma maneira de voltar a viver como antes do coronavírus? Sem mais distanciamento social, sem máscaras, sem medo da infecção por covid-19? Obviamente, o motivo de todas as restrições impostas recentemente em vários países é repelir o vírus e minimizar o contágio. O que precisamos é de uma maneira rápida e confiável de detectar pessoas infectadas em nosso ambiente.

O primeiro problema é que menos de uma em cada quatro pessoas que fazem testes e têm resultados positivos para o coronavírus manifestam sintomas no dia em que realizam o teste.

Isso cria o risco de o vírus se espalhar para pessoas que não sabem que estão infectadas.

Um segundo problema é o próprio teste. A melhor maneira atual de detectar o coronavírus envolve coletar uma amostra de mucosa, inserindo um cotonete na parte posterior da garganta e no nariz. É possível que eu seja excessivamente sensível, mas acho que colocar um cotonete nas amígdalas e depois nas narinas um pouco desagradável — isso me faz querer vomitar. O procedimento leva apenas alguns segundos, mas não tenho certeza se você deseja fazê-lo toda semana, conforme proposto pelo NHS (sistema de saúde pública do Reino Unido).

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Grife vende “sandália nordestina” por R$ 4 mil e irrita brasileiros

Parece que a Prada deu um pulo no Brasil antes de lançar a coleção Primavera/Verão 2020 e voltou para a Itália bem inspirada. A grife de luxo vende uma sandália de couro trançado que é a cara do nosso nordeste por mais de R$ 4 mil e os brasileiros estão irritados.

Os acessórios de couro, feitos artesanalmente em estados como Bahia, Pernambuco e Ceará, são muito populares, principalmente os calçados — e é impossível não encontrar um modelo original no mercado da região por um valor bem mais acessível. Nordestinos relatam nas redes sociais que pagam a partir de R$ 15 em uma “priquitinha”.

A “criação” da maison italiana viralizou na internet. “E a Prada que foi até Caruaru buscar umas sandálias de couro e agora está repassando o preço da passagem no produto, minha gente?”, ironiza uma internauta. A peça custa exatamente R$ 4,4 mil no site da Farfetch.

Não demorou muito para o conceito da apropriação cultural vir à tona. “É frustrante ver a cultura popular da sua região virar um produto de uma marca grande e superfaturada”, comenta um tuiteiro. “Os mestres do couro deveriam processar a marca”, “copiaram na cara dura” e “falta de respeito com os artesãos” são outras opiniões sobre a polêmica.

Famosas também estão empenhadas em expôr a Prada. “Da feira de Caruaru”, comenta Regina Casé no post da grife. “Isso é produzido no nordeste do Brasil. Não é Prada, é apropriação cultural”, exclama revoltada a percussionista Lan Lanh.

Cachorros são treinados para sentir o cheiro da Covid-19 em pessoas assintomáticas

Os cachorros são capazes de sentir cheiros que muitas vezes os seres-humanos não conseguem detectar, essa habilidade canina pode ser uma aliada no combate ao coronavírus. Um grupo de cientistas do Reino Unido está treinando cachorros para que eles possam reconhecer o cheiro da Covid-19. Há estudos que comprovam que as doenças têm cheiros. Dizem que a febre amarela, por exemplo, cheira a carne crua. A tuberculose, por sua vez, começa com cheiro de cerveja velha, mas depois se torna mais como uma espécie de salmoura.

“Poderíamos detectar uma colher de açúcar em uma xícara de chá, mas um cachorro poderia detectar uma colher de açúcar em duas piscinas olímpicas. É nesse nível”, afirma o professor James Logan, chefe do departamento de controle de doenças da Escola de Higiene de Londres e Medicina Tropical, em entrevista ao jornal britânico “The Guardian”.

Estima-se que os cachorros têm um olfato entre 10 mil e 100 mil vezes melhor que a do ser humano médio. Os estudos começaram através de Asher, um cachorro da raça cocker spaniel. Asher chegou à organização Medical Detection Dogs (Cães de Detecção Médica, na tradução do inglês) após ter vários donos e não conseguir ficar com nenhum devido a sua hiperatividade. Co-fundadora da Medical Detection Dogs, a Dra. Claire Guest viu em Asher potencial para um bom “detector de cheiros” e, ao lado do professor James Logan, Guest começou a treinar o cocker spaniel para reconhecer pessoas que tinham contraído a malária. Logan e Guest estavam planejando lançar o projeto da malária ainda no primeiro semestre de 2020, mas a Covid-19 chegou com força e os planos da dupla foram modificados.

Com o novo vírus tomando grandes proporções mundiais, Asher mudou o seu foco e passou a treinar o cheiro do coronavírus. O projeto da Covid-19 está atualmente na fase de coleta de amostras. O estudo é feito com meias de náilon que ficam com odores corporais, além de máscaras faciais, enviadas para cerca de 3.200 funcionários do Serviço de Saúde Nacional do Reino Unido que usarão as máscaras por um período e devolverão ao laboratório de James Logan para análise.

Laboratório norte-americano afirma ter remédio 100% eficaz contra o novo coronavírus

A empresa biofarmacêutica californiana Sorrento Therapeutics anunciou, nesta sexta-feira (15), ter encontrado um anticorpo que poderia proteger o corpo humano da covid-19  e liberar o vírus do corpo em quatro dias.   

Segundo o portal da Jovem Pan, o anticorpo, conhecido como STI-1499, pode oferecer “100% de inibição” a covid-19. Além disso, permitiria a chegada de um tratamento meses antes de uma possível vacina ao mercado. O laboratório, inclusive, estaria desenvolvendo um remédio com base nesse anticorpo, que deve ser testado em pacientes já infectados. 

“Queremos enfatizar que existe uma cura. Existe uma solução que funciona 100%”, afirmou o Dr. Henry Ji, fundador e CEO da Sorrento Therapeutics, em entrevista a Fox News. “Se conseguirmos colocar esse anticorpo neutralizante no corpo humano, não será mais necessário o distanciamento social e a sociedade poderá abrir sem medo”, completou.

Os testes teriam sido feitos em laboratório, com o vírus in vitro. Agora, a empresa pretende pedir prioridade na liberação do medicamento aos agentes reguladores da saúde nos Estados Unidos, para que o remédio chegue o mais rápido possível à população. “Nosso anticorpo STI-1499 mostra um potencial terapêutico excepcional e pode salvar vidas após ser aprovado pela agências reguladoras. Nós estamos trabalhando dia e noite para que esse produto seja aprovado e disponibilizado ao público”, disse o CEO em comunicado aos investidores.

De acordo com o laboratório, a fábrica em San Diego tem capacidade para produzir 200 mil doses do medicamento por mês. Antes mesmo da aprovação, a Sorrento vai produzir 1 milhão de doses.

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