Polícia Federal abre inquérito contra Bolsonaro por associação de vacina à AIDS

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar as declarações falsas do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre uma relação entre a vacina contra a Covid-19 e infecções pelo HIV (relembre aqui).

Segundo a coluna de Fausto Macedo no Estadão, em ofício endereçado ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, a PF determinou a abertura da apuração e solicitou o o compartilhamento de uma apuração feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso.

Outro ponto do pedido, protocolado pela delegada Lorena Lima Nascimento, da Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores, a polícia pede também o acesso aos autos da investigação em que a PF atribuiu a Bolsonaro violação de sigilo funcional após o compartilhamento de inquérito sigiloso sobre ataque hacker aos sistemas internos do Tribunal Superior Eleitoral nas eleições 2018. A Procuradoria-Geral da República defende o arquivamento da apuração. 

Em dezembro, Moraes proferiu duas decisões sobre o caso, a primeira determinando a abertura da investigação sobre as falas de Jair Bolsonaro. Depois, determinou o trancamento de uma notícia de fato que tramitava na PGR sobre o caso, para a regularização do procedimento, com o devido “controle judicial” pela corte.

Câmara aprova legalização de cassinos, bingos e jogo do bicho

A Câmara aprovou na madrugada desta quinta-feira, 24, o projeto de lei que legaliza cassinos, jogo do bicho e bingos no País. Foram 246 votos favoráveis, 202 contrários e 3 abstenções. A bancada evangélica, contrária aos jogos de azar, não conseguiu adiar a análise da matéria, que contou com o apoio do presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas-AL). A votação dos destaques ficou para esta quinta-feira, 24, e, logo depois, o texto seguirá para análise do Senado.

O projeto rachou a base aliada do presidente Jair Bolsonaro. Logo que o plenário iniciou a análise do projeto, o deputado Sóstenes Cavalcante (União Brasil-RJ), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, apresentou requerimento para retirada do texto da pauta, foi mas o pedido foi rejeitado.

“A legalização dos jogos de azar é um desastre para as famílias dos brasileiros. Ora, qual dos colegas não conhece uma família que destruiu todo o seu patrimônio, tudo o que tinha, porque desenvolveu a compulsão por essa desgraça chamada jogo de azar?”, perguntou Sóstenes.

Vice-líder do governo na Câmara, o deputado Giovani Cherini (PL-RS) defendeu a aprovação do projeto. “Eu não consigo entender, eu sou religioso também, sou praticante, mas não entendo o que tem a ver esse assunto com religião”, afirmou Cherini, numa referência à oposição da bancada evangélica.

A discussão invadiu o plenário. A liderança do governo e o PL, partido de Bolsonaro, liberaram o voto de suas bancadas. Principal legenda do Centrão, o Progressistas orientou pela aprovação do texto; Republicanos, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, pediu que os deputados rejeitassem o projeto.

“Trata-se de um forte mecanismo de lavagem de dinheiro”, criticou o deputado Henrique Fontana (PT-RS) durante a votação. “O governo libera a sua base, até porque há partidos com entendimentos diferentes, e o presidente manterá sua prerrogativa de veto”, disse o deputado Evair de Melo (Progressistas-ES), também vice-líder do governo na Câmara.

Em entrevista à rádio Viva FM, do Espírito Santo, em 17 de janeiro, o presidente afirmou que os jogos de azar não são bem-vindos no Brasil. Disse, porém, que os parlamentares podem derrubar o seu veto. Em 2018, quando era candidato, Bolsonaro classificou como “mentira” que iria regularizar cassinos no Brasil. “Dá para acreditar numa mentira dessa? Nós sabemos que o cassino aqui no Brasil, se tivesse, serviria como uma grande lavanderia. Serviria para lavar dinheiro, e também para destruir as famílias. Muita gente iria se entregar ao jogo e o caos se faria presente junto ao seio das famílias aqui no Brasil”, observou o então deputado, naquela ocasião.

O relator do projeto, deputado Felipe Carreras (PSB-PE), estabeleceu a criação de uma Cide-Jogos, com alíquota fixa de 17% sobre a operação das apostas. Além disso, a incidência de Imposto de Renda (IR) é de 20% sobre prêmios de R$ 10 mil ou mais.

“A instituição de uma Cide permitirá, desde logo, a vinculação da arrecadação tributária decorrente da exploração de jogos e apostas, assegurando mais recursos para a implantação e desenvolvimento de políticas públicas sociais, inclusive para Estados e Municípios, representando um reforço ao nosso federalismo fiscal”, justificou Carreras em seu relatório.

Os recursos gerados pela cobrança da contribuição serão distribuídos para União, Estados, Distrito Federal (DF) e Municípios e a ideia é que financiem políticas sociais, incluindo reconstrução de áreas de risco e prevenção de desastres naturais. A incidência do IR, por sua vez, será sobre o ganho líquido, ou seja, o valor do prêmio deduzido do valor pago para fazer a aposta. O relator determinou que o imposto será retido na fonte pela entidade operadora.

Carreras também estabeleceu que os jogos de azar serão regulados e supervisionados pela União, por meio de um “órgão regulador e supervisor federal”, definido por lei. Para operar, os estabelecimentos precisarão de licença. Será criada, ainda, uma lista de registros proibidos, espécie de banco de dados com jogadores impedidos de apostar.

Em 2016, a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) recomendou ao Congresso que, na eventual apreciação de proposições legislativas para autorizar a exploração de jogos de azar, fossem considerados “os padrões internacionais de prevenção à lavagem de dinheiro, inclusive a necessidade de estrito controle administrativo por órgão especializado”.

Para Roberto Livianu, procurador do Ministério Público do Estado de São Paulo e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, o Brasil “não está pronto” para legalizar jogos de azar. “É claro como a luz do sol que isto trará muito mais problemas que soluções – gente caindo no vício, famílias arruinadas, jogo sendo usado para lavagem de dinheiro e por aí vai. O turismo pode ser alavancado de outras formas”, destacou Livianu.

Na véspera da aprovação do projeto na Câmara, Sóstenes Cavalcante havia cobrado mais empenho de Bolsonaro para barrar o projeto. “O presidente (Bolsonaro) já é contra, já anunciou que veta, mas ele tem que fazer também um trabalho junto à liderança do governo”, afirmou Sóstenes, que tem feito um esforço para aproximar ainda mais a bancada evangélica do Palácio do Planalto.

Lira, por sua vez, fez uma defesa enfática da matéria. “São jogos que já existem no Brasil, acontecem como contravenção ou de maneira não oficial todos os dias, jogos online que patrocinam Seleção Brasileira, que patrocinam jogadores de futebol, que patrocinam meios de comunicação”, afirmou o presidente da Câmara.

Lula ‘confirma’ aliança com Alckmin: ‘Falta escolher partido’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou seu perfil no Twitter, na manhã desta terça-feira (15), para comentar sobre a provável chapa com o ex-governador Geraldo Alckmin como seu vice na disputa à presidência da república e disse “não ver nenhum problema” na possibilidade.

“Falta eu me definir como candidato e Alckmin escolher partido. Se o Alckmin como meu vice me ajudar a governar, não vejo nenhum problema dele ser meu vice”, iniciou Lula. 

Lula ainda disse que as divergências serão colocadas de lado, porque o desafio, “mais que ganhar, é consertar o Brasil”.

Bolsonaro diz que Lula na Presidência é ‘recondução do criminoso à cena do crime’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quarta-feira (12) que eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) significaria “reconduzir criminoso à cena do crime”, e que projeto de poder dos adversários seria “roubar a liberdade”. “Querem reconduzir à cena do crime o criminoso, juntamente com Geraldo Alckmin? É isso que queremos para o nosso Brasil?”, questionou Bolsonaro, dizendo que chega a três anos de governo, com dois “em mar revolto”, por conta da pandemia.

O chefe do Executivo cita a virtual aliança entre ex-tucano e petista, sem mencionar Lula diretamente. A declaração ocorreu durante evento de lançamento de linhas de crédito para Aquicultura e Pesca no Palácio do Planalto. Bolsonaro está pressionado por chegar no ano de sua reeleição ainda em cenário de pandemia, com rejeição alta e economia patinando.

Pesquisa Datafolha divulgada em dezembro mostra que, num cenário de primeiro turno, o ex-presidente tem 48% de intenção de votos no 1º turno, seguido de Bolsonaro (22%), Sergio Moro (9%) e Ciro Gomes (7%).

O presidente disse não ter provas, mas voltou a falar que o ex-presidente está oferecendo ministérios em troca de apoios. “Não tenho provas, mas vou falar. Como é que aquele cidadão está conseguindo apoios, apesar de uma vida pregressa imunda? Já loteando ministérios.”

Em entrevista recente, Bolsonaro disse que o comando da Caixa Econômica estaria em negociação pelo adversário e líder nas pesquisas. Ainda que demonstre incômodo com suposto loteamento de ministérios, o presidente teve de abrigar aliados na Esplanada no último ano para contornar crise política.

Com mais de cem pedidos de impeachment no Congresso, o presidente se aliou a partidos do centrão que outrora foram seu principal alvo: PL, PP e Republicanos. No final do ano passado, escolheu para concorrer à reeleição o partido de Valdemar Costa Neto, ex-aliado de Lula, condenado e preso no mensalão.

“A maioria de vocês que trabalham comigo poderiam estar muito bem aí fora, mas estão aqui dando sua cota de sacrifício, ajudando esse Brasil aqui realmente vencer a crise que se encontra no momento e fazendo com que não volte para a mão de bandidos, canalhas, que ocupavam esse espaço aqui pra assaltar o país, por um projeto de poder, cujo ato final seria roubar nossa liberdade”, disse ainda o presidente.

Prefeito de Jacobina vai doar 92% dos seus salários a hospital referência em câncer

O prefeito do município baiano de Jacobina, no Piemonte da Diamantina, Tiago Dias (PCdoB) anunciou que doará 92% dos seus salários ao Hospital Aristides Maltez, instituição sem fins lucrativos referência no atendimento a pacientes oncológicos de todo o estado da Bahia.

A relação de Tiago Dias com a instituição não é de hoje. Quando atuou como presidente da Associação de Cachoeira dos Alves e como vereador, ele mesmo levou por diversas vezes pacientes do município de Jacobina para ser atendido no Hospital Aristides Maltez que fica na capital baiana. Um desses pacientes foi a sua mãe, dona Edinete, que há 3 anos passar por tratamento nesta instituição.

“Sempre observava o sofrimento e a dor dos pacientes que precisavam de atendimento e vinham de todos os cantos da Bahia. Aquelas cenas me deixavam destruído e não foram poucas as vezes que arrancaram lágrimas dos meus olhos”, disse ele.

A atitude de Tiago tem despertado a admiração e reconhecimento de muitas pessoas pelo Brasil ao mesmo tempo em que políticos de oposição a sua gestão consideram seu gesto como uma ação de marketing populista. O prefeito encara com tranquilidade as críticas e desconfianças. Para Tiago, fazer política como vocação e não como meio de enriquecimento é um compromisso ele firmou desde cedo com as suas origens, sua própria história e, principalmente, com a população que tanto precisa do poder público.

“Naturalmente, compreendo a desconfiança das pessoas. Infelizmente a política foi tomada por maus exemplos e se criou em parte da população uma imagem negativa dos homens públicos. Mas eu fui eleito para fazer a diferença, ser a verdadeira mudança.” Reforça Tiago lembrando também a responsabilidade de, aos 38 anos, ser o Prefeito mais jovem da história de Jacobina.

“Sou o prefeito mais jovem da história da minha cidade e sou filiado ao PCdoB, um partido que completará 100 anos em 2022. Tenho o privilégio de somar o vigor e as novas ideias da minha geração com a experiência de um partido que faz a boa política e combate o bom combate há um século no Brasil. Isso me motiva a continuar invertendo a lógica que infelizmente se implantou na política brasileira.” Disse Tiago.

Em 2021, em um dos seus primeiros atos após tomar posse, Tiago Dias já tinha surpreendido ao assinar um decreto que reduzia o próprio salário a um salário mínimo. Este ano, ele continuará recebendo um valor equivalente ao honorário base da maioria dos brasileiros, mas decidiu, desta vez, doar a diferença do valor que teria direito (cerca de R$ 14 mil) ao principal hospital de atendimento a pacientes oncológicos da Bahia.

ACM Neto lidera corrida eleitoral para governador, diz pesquisa

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), tem 23% nas intenções de voto em pesquisa para medir preferência por candidatos ao Governo do Estado em 2022. O levantamento foi realizado pelo Instituto Real Time Big Data e publicado nesta segunda-feira, 29.

Em segundo lugar aparece o atual senador e ex-governador da Bahia por dois mandatos, Jaques Wagner (PT), com 11%. O maior percentual da pesquisa foi o de pessoas que não souberam ou não quiseram responder, com 39%, enquanto brancos e nulos atingiram 14%.

O atual governador, Rui Costa (PT), que não pode se reeleger porque está em seu segundo mandato consecutivo, recebeu 8% das intenções de voto. Outros candidatos somados acumularam 5%. Mil pessoas foram ouvidas por telefone, a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.

No cenário da pesquisa estimulada, em que os nomes dos candidatos são citados para que os entrevistados escolham um deles, ACM Neto teve 43% das intenções de voto, Wagner somou 30%, enquanto Roma, com 9%, e Bernadete Souza, com 3%, completaram a lista dos votos válidos.

Principais candidatos para 2022, Lula e Bolsonaro amargam alto índice de rejeição

Principais candidatos apontados para a disputa pelo Palácio do Planalto no ano que vem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também amargam alta rejeição. Foi o que constatou um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (22). 

Lula lidera todos os cenários de intenção de votos pesquisados (leia mais aqui), mas também soma 47,4% de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum para presidente do Brasil. Aqueles que admitem que poderiam votar nele para a chefia do Executivo do país são 25,5%, índice um pouco menor do que os 25,9% que afirmaram que “com certeza votaria nele” para o cargo. Os resultados da pesquisa ainda mostram que 0,3% dos eleitores disseram não conhecer o petista o suficiente para opinar e 0,8% não souberam opinar. 

A rejeição a Jair Bolsonaro supera a de Lula. O atual presidente do Brasil soma 55,8% de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum. Aqueles que poderiam votar em Bolsonaro são 19,3% e os que com certeza votariam 23,5%. O índice daqueles que não o conhecem suficientemente para opinar é de 0,4%. Não souberam ou não opinaram 1%. 

O  Instituto Paraná pesquisas ouviu 2.020 eleitores, nos em 26 estados e Distrito Federal e em 164 municípios brasileiros entre os dias 16 e 19 de novembro de 2021. O levantamento tem um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais. 

Em discurso no Parlamento Europeu, Lula não descarta Alckmin como vice

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não descarta a possibilidade do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ser vice dele na disputa presidencial. Ao ser questionado após discurso no Parlamento Europeu, nesta segunda-feira (15), o petista comentou a relação com paulista. “Não há nada que tenha acontecido entre nós que não possa ser reconciliado”.

O ex-chefe do Executivo está em Bruxelas, na Bélgica, participando da Conferência de Alto Nível da América Latina, promovida pelo bloco social-democrata. Ao ser questionado por uma jornalista sobre a chapa com Alckmin, não poupou elogios nem descartou a parceria. “Tenho extraordinária relação de respeito com o Alckmin, fui presidente enquanto ele era governador. Não há nada que tenha acontecido entre nós que não possa ser reconciliado. Eu disputei as eleições de 2006 com o Alckmin, mas tenho profundo respeito por ele. Mas eu não tô discutindo vice ainda porque não discuti a minha candidatura. Quando eu decidir, aí sim eu vou sair a campo para procurar alguém pra ser vice”, frisou.

Ainda que o político desconverse sobre seu ingresso na corrida presidencial de 2021, vem mantendo, em bastidor, conversas próximas com diversas siglas. “Política é como futebol, você dá uma canelada no cara, ele cai chorando de dor, mas depois que termina o jogo, eles se encontram, se abraçam, vão tomar uma cerveja e discutir o próximo jogo. Política é assim. Nas divergências todo mundo joga bruto porque quer ganhar”, disse.

O petista também afirmou que o cargo é de extrema confiança e precisa estar bem alinhado ao chefe do Executivo, tendo em consideração que o vice assume a cadeira presidencial. “Já tenho 22 vices e oito ministros enquanto ainda nem decidi se sou candidato. A escolha de um vice tem que ser levada muito a sério. Tem que ser alguém que some, e não que tenha divergência”, afirmou.

‘Fracasso total’, diz ACM Neto sobre educação e segurança pública nas gestões petistas

O presidente nacional do Democratas e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, voltou a criticar as gestões petistas que governaram a Bahia nos últimos 15 anos. Para Neto, que deve disputar o Palácio de Ondina nas eleições de 2022, existe uma inversão de valores no estado.

“Nosso estado devia ser primeiro lugar na educação, mas, infelizmente, é o último. Devia ser último em número de homicídios, mas, infelizmente, é o primeiro”, afirmou Neto, pouco antes de participar da reabertura do Horto Florestal Linaldo da Silva, em Camaçari, nesta segunda-feira (27).

De acordo com ACM Neto, o governador Rui Costa evita falar sobre segurança pública porque sabe que os índices de criminalidade na Bahia são alarmantes. “Os governantes da Bahia fingem que o problema não é deles, ficam procurando desculpas, mas, a realidade é que muitas cidades do interior têm um ou dois policiais para fazer a segurança de todo o município”, afirmou o democrata.

De acordo com ACM Neto, os baianos querem ação do governo, e não propaganda. “Eles (os governantes) querem responsabilizar as drogas pelos absurdos índices de criminalidade em nosso estado. Mas o que os baianos querem mesmo é que as drogas sejam combatidas; os usuários; tratados; e os traficantes, presos”.

Na ocasião, Neto ainda disse que está faltando na Bahia, há quase 16 anos, um governador que combata a criminalidade de frente e que tenha coragem de se expor no assunto. “Bandido não pode se criar na Bahia. Se muitos estados conseguiram reduzir os assaltos, roubos e mortes violentes, por que a Bahia não pode? Não vou falar que em quase 16 anos o PT não fez alguma coisa boa. Fez, sim, mas na educação e segurança pública, por exemplo, o fracasso foi total”.

“Ou tem o impeachment de Bolsonaro ou tem o golpe e o povo vai ter que escolher”, defende Alex da Piatã

Na avaliação do deputado estadual Alex da Piatã (PSD) é chegada a hora de colocar em curso o processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com o pessedista, as recentes declarações do chefe do Planalto, durante as manifestações deste feriado de 7 de Setembro, escancaram o seu desejo pela desarmoniza constitucional, o descumprimento da civilidade no Estado Democrático de Direito o que representa a ultrapassagem do limite da sua atuação a frente de presidência.

“Se vendo numa situação em que está acuado, o presidente da República viu que no próximo ano ele não iria conseguir sequer chegar ao segundo turno eleição, hoje ele deu o seu tiro de misericórdia, foi pra o tudo ou nada, fez declarações dizendo que não vai obedecer uma decisão judicial do ministro Alexandre de Morais do Supremo, deu declarações de que só sai morto, de que não vai aceitar prisão, ou seja, deixou claro de que vai para o tudo ou nada”, comentou Alex na noite desta terça-feira (7), na Câmara de Vereadores de C. do Coité, durante participação da Conferência do PCdoB.

“Não vejo outra alternativa: a solução é o impeachment do presidente Bolsonaro. Não tem outra solução: ou tem o impeachment ou tem o golpe e o povo vai ter que escolher depois do dia de hoje. A gente vai ter que fazer esse enfrentamento e essa luta para evitar que o golpe aconteça. Infelizmente. Não imaginava que fosse chegar esse ponto. Ficou claro que ele vendo a sua popularidade diminuir e que não tem condições de resolver os problemas do País resolveu ir para o tudo ou nada”, completou.

O político também destacou o trabalho de unidade, a nível de Bahia, na base do governador Rui Costa (PT) para os enfrentamentos futuros da eleição de 2022. Disse acreditar em um grupo coeso com os partidos da atual conjuntura com o intuito de continuar um projeto que tem, na sua opinião, melhorado a vida do povo baiano.

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