Rui Costa garante que ano letivo da rede estadual não será cancelado

O governador Rui Costa declarou nesta seguinda-feira (11) que ainda não é possível definir uma data para o retorno das aulas. As atividades da rede estadual foram suspensas em virtude da pandemia do novo coronavírus. No entanto, o gestor garantiu que o ano letivo não será cancelado.

Infelizmente não é possível hoje afirmar a data em que voltaremos às aulas. Já está claro que não será mais neste mês de maio. Vamos monitorar para ver o comportamento da doença até o final do mês para a gente vê se é possível enxergar alguma possibilidade, se é possível voltar em junho”, disse Rui, que lembrou que a doença também atinge jovens.

“Temos perdido pessoas jovens. Na sexta-feira perdemos um jovem de 29 anos em Salvador, sem nenhum relato anterior de outras doenças, perdemos em Ipiaú, um jovem que trabalhava no hospital de lá, de 26 anos, que também não tinha relatos de outras doenças, além da obesidade. Não é fato de que a doença alcança exclusivamente pessoas idosas, e não podes colocar nenhuma pessoa em risco. A medida de retorno será adotada, e quando for adotada será com uso obrigatório de máscara, higienização forte da entrada na escola, treinamento e rotina de prevenção dentro das escolas, porque teremos que conviver com o vírus por pelo menos um não até sair a vacina”, pontuou.

Rui indicou que será feito um esforço para a reposição das aulas e que o ano letivo avance até fevereiro do próximo ano.

“Quero tranquilizar que não vamos cancelar o ano letivo. Vamos fazer um esforço para reprogramar as aulas. Muito provavelmente teremos aulas aos sábados e teremos um avanço ao mês de janeiro e talvez fevereiro do ano que vem para completar o ano letivo, e com isso não prejudicar nenhum aluno”, avisou.

Apontado como líder do tráfico em Conceição do Coité é morto em operação policial

Um homem suspeito de ser um dos líderes do tráfico de entorpecentes em Conceição do Coité, região do Sisal, foi morto na tarde de sexta-feira, 8, durante uma operação policial. A ação foi realizada por policiais da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE/Nordeste), no bairro Cidade Jardim. Uma revólver calibre 32 também foi encontrado.

Conforme apurou o PCS, os agentes faziam uma operação na localidade para tentar identificar e prender criminosos. Ao avistar as equipes, Daniel da Silva Santos, de 22 anos, vulgo “Daniel Galego”, tentou fugir efetuando disparos contra os policiais. “Foi prestado socorro ao resistente para o Hospital Português, porém não suportou aos ferimentos e evoluiu a óbito”, informou o major Wellington Morais, comandante da especializada.

Ainda segundo apurou a reportagem, o suspeito tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas.

Bolsonaro gasta mais que Dilma e Temer no cartão corporativo da Presidência

Os gastos com cartão corporativo da Presidência República têm sido maiores no governo de Jair Bolsonaro (sem partido) do que nos de Michel Temer (MDB) e de Dilma Rousseff (PT).

Na gestão atual, gastou-se, em média, R$ 709,6 mil por mês, o que representa uma alta de 60% em relação ao governo do emedebista e de 3% em comparação com a administração da petista.

Por mês, Dilma tinha uma média de gastos de R$ 686,5 mil, enquanto Temer despendia R$ 441,3 mil. Os dados são do Portal da Transparência do governo federal, que reúne informações de 2013 a março de 2020 (fatura mais recente). Os valores foram corrigidos pela inflação do período.

Dilma, Temer e Bolsonaro tiveram as mesmas regras para uso dos cartões. Não houve mudança nos critérios desde 2008, segundo o Palácio do Planalto. Naquele ano, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou restrições, como limitação de saques, diante de compras abusivas realizadas com esse recurso.

Antes de assumir o governo, a equipe de Bolsonaro chegou a avaliar o fim desses cartões, que desencadearam um escândalo político com auxiliares do ex-presidente Lula. Os cartões corporativos, porém, ainda continuam funcionando.

Esses meios de pagamento foram criados em 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Eles são distribuídos a pessoas que ocupam postos-chave da gestão pública e cobrem despesas de urgência pela compra de produtos e serviços ou pela cobertura de gastos de viagens.

Na gestão Bolsonaro, as despesas vinculadas ao gabinete do presidente e a funcionários do Palácio do Planalto aceleraram a partir de outubro do ano passado.

O pico foi de R$ 1,9 milhão em um único mês. O valor foi desembolsado em fevereiro de 2020 e registrado no sistema em março, mas sem que a finalidade da despesa, que está praticamente toda sob sigilo, fosse informada.

Essa foi a maior despesa mensal já lançada no Portal da Transparência. O recorde anterior era de Dilma, em outubro (com registro em novembro) de 2014, quando gastou R$ 1,6 milhão, em valores atualizados pela inflação do período.

Em fevereiro deste ano, a agenda oficial do presidente registrou viagens de Bolsonaro para São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. No feriado do Carnaval, ele se deslocou a Guarujá, cidade do litoral paulista.

Segundo o Palácio do Planalto, também foram computados em março os gastos com a viagem para o resgate, em fevereiro, dos 34 brasileiros que estavam Wuhan, na China, onde foram registrados os primeiros casos do coronavírus. Como a lista de gastos não é divulgada, não é possível saber o peso de cada atividade nas contas mensais.

As comparações são com base nas faturas do CPGF (Cartão de Pagamento do Governo Federal) da Secretaria de Administração da Presidência da República, que cuida das despesas de Bolsonaro, de sua família e de funcionários próximos, por exemplo, da Casa Civil.

Os cartões corporativos do Palácio do Planalto são usados, entre outras despesas, para a compra de materiais, prestação de serviços e abastecimento de veículos oficiais. Também financiam a operação de segurança do presidente em viagens (até o momento foram 13 internacionais), além da manutenção e realização de eventos na residência oficial, o Palácio da Alvorada.

Os valores totais das despesas do cartão da Presidência são divulgados, mas há sigilo sobre a maioria dos gastos, como alimentação e transporte do presidente. O argumento é que são informações sensíveis da rotina presidencial e que a exposição pode colocar o chefe do Executivo em risco.

A Vice-Presidência tem cartões próprios, cujos custos são separados. Segundo o governo, as faturas da Secretaria de Administração da Presidência só incluem os gastos do vice-presidente quando ele exerce a função do presidente, por exemplo, se Bolsonaro está em viagem internacional.

No discurso que fez após a saída do ex-juiz Sergio Moro do Ministério da Justiça, há duas semanas, Bolsonaro citou iniciativas que ele diz ter tomado para evitar gastos excessivos do dinheiro público e para “dar exemplo”.

“Na vida de presidente, eu tenho três cartões corporativos, dois são usados para despesas, as mais variadas possíveis. Afinal de contas, mais de cem pessoas estão na minha segurança diariamente. Despesas de casa, normal”, disse.

O presidente disse que não usou até o momento o terceiro cartão corporativo a que tem direito e afirmou que mudou o cardápio da residência oficial. Mas esses gastos são sigilosos. Disse ainda que desligou o aquecedor da piscina do Palácio da Alvorada para diminuir o gasto. Só que ele é solar, não elétrico.

Em agosto do ano passado, Bolsonaro prometeu mostrar aos veículos de imprensa o extrato de seu cartão corporativo pessoal, mas até hoje não o fez. “Eu vou abrir o sigilo do meu cartão. Para vocês tomarem conhecimento quanto gastei de janeiro até o final de julho. Ok, imprensa? Vamos fazer uma matéria legal?”, afirmou na época.

Na transição de governo, o atual ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, chegou a defender o fim dos cartões corporativos, só que a proposta não teve o apoio de toda a equipe do presidente e o benefício foi mantido.

Em novembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou trechos de um decreto de 1967 para dar transparência a gastos do Palácio do Planalto, inclusive com cartões corporativos.

No entanto, a “caixa-preta” não foi aberta. Procurado pela reportagem, o Palácio do Planalto diz que as informações que colocam em risco o presidente e a família dele não podem ser divulgadas, com base numa lei de 2011.

Para a ONG Transparência Internacional, as normas “deixam claro que sigilos podem ser tolerados apenas quando abrangem informações verdadeiramente sensíveis à segurança nacional, o que definitivamente não é o caso de todos os gastos com cartões corporativos”.

A postura do Palácio do Planalto também é criticada pela Artigo19, ONG internacional que defende o direito à liberdade de expressão e acesso à informação.

“A falta de transparência pode gerar uma crescente desinformação, uma crescente falta de credibilidade no poder público, que gera, obviamente, uma falta de circulação de informações e impacta a capacidade da população fiscalizar representantes do Estado”, avalia a Artigo19.

No pronunciamento feito após a demissão de Moro, o presidente disse que o terceiro cartão corporativo a que tem direito permite a ele sacar R$ 24 mil por mês. Ele ressaltou, no entanto, que até o momento não fez uso desse dinheiro. Não é possível, no entanto, confirmar a informação, já que os extratos não foram ainda divulgados, apesar da promessa.

Em 2008, o jornal Folha de S.Paulo mostrou um escândalo na utilização dos cartões corporativos durante a gestão de Lula. Eles foram usados em 2007 para pagar despesas em loja de instrumentos musicais, veterinária, óticas, choperias, joalherias e em free shop.

O desgaste provocado pela denúncia de irregularidade derrubou a então ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Em 2007, as despesas dela somaram R$ 171 mil, sendo R$ 110 mil com o aluguel de carros e mais de R$ 5.000 em restaurantes.

Procurada pela reportagem, a Secretaria-Geral da Presidência da República afirmou que as despesas com os cartões corporativos são decorrentes, entre outros gastos, do “atendimento da manutenção” e de “eventos na residência presidencial”.

A pasta ressaltou que o número de familiares do presidente é maior do que o de seus antecessores, o que “acarreta no incremento de despesas para as atividades, sobretudo as de segurança institucional”.

Em relação às viagens do presidente, o governo diz que todas contam com suporte da equipe de segurança, o que inclui hospedagem, alimentação, pedágios e combustível. Nos deslocamentos internacionais, são pagas ainda despesas aeroportuárias.

A pasta ressalta que os meses com maiores volumes de gastos coincidem com o pagamento das despesas de um maior número de viagens, tanto nacionais como internacionais. Em outubro, por exemplo, Bolsonaro fez um giro pela Ásia e Oriente Médio.

Fábrica instalada em Camaçari poderá produzir até 100 respiradores por dia

O Governo do Estado assinará nesta segunda-feira (11) um convênio com a empresa Biogeoenergy, do Grupo Geoterra, para instalação de uma fábrica de respiradores em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

A implementação da linha de montagem terá o apoio técnico do Senai Cimatec (instituição referência em educação, pesquisa e inovação), que ofereceu condições especiais, como a divisão em 50% dos custos de condomínio e de aluguel da área.

Os respiradores fabricados pela unidade devem atender inicialmente a Bahia e o Consórcio Nordeste, mas é possível que haja a venda para todo o país. A expectativa é que até 100 respiradores por dia sejam produzidos no local. O aparelho é essencial para pacientes com casos mais graves da Covid-19.

“Estamos vivendo um período muito difícil. A Bahia se sente privilegiada de uma fábrica dessa natureza se instalar por aqui. Vai atender ao mercado baiano, à região Nordeste, aos estados brasileiros e até mesmo à América do Sul”, comemorou o vice-governador João Leão (PP) ao jornal A Tarde.

A CEO da empresa Hempcare, Cristiana Prestes Taddeo, responsável pela distribuição e venda dos aparelhos da Biogeoenergy, diz que o principal objetivo é salvar vidas. “Quando percebemos que os respiradores importados, que são quase três vezes mais caros que os nossos, tinham longa espera para a entrega, resolvemos investir aqui, gerar emprego e salvar pessoas”, falou.

Barrocas tem 2 casos confirmados de Covid-19

A Prefeitura de Barrocas, cidade que fica a 14km de Teofilândia, confirmou ontem, sábado, 9 de maio, dois casos de Covid-19 no município. Segundo o boletim da prefeitura, eram três casos suspeitos, porém, dois foram confirmados pelo Lacen – Laboratório Central de Saúde Pública. Os dois infectados são do sexo masculino, um tem 41 anos e o outro 30, ambos permanecem em isolamento domiciliar e monitorados pela equipe de saúde municipal.

De acordo com o prefeito Jai, as duas pessoas não estavam na cidade. “Um trabalhava em Salvador e outro em Candeias”, informou. Jai também pediu para que os barroquenses tomassem um cuidado maior, mas que não precisava pânico.

Live do T.A: Dudu Lima fará show no dia 23 de maio

Dando continuidade à série de lives que serão realizadas pelo Teofilândia Acontece, no dia 23 de maio, sábado, às 20h, acontecerá a transmissão ao vivo do show de Dudu Lima. O jovem cantor teofilandense, de 19 anos, é destaque na cidade e possui um repertório bastante versátil.

“Estamos preparando algo muito bacana, acredito que a galera vai curtir. Um repertório bem legal com músicas de diversos estilos”, informou o cantor.

Depois de Dudu, a próxima live do T.A será com João David Forrozeiro, a data será divulgada em breve.

Primeira capital do Brasil em lockdown tem ruas lotadas e trânsito intenso

Feiras lotadas. Aglomerações nas ruas. Trânsito intenso. As cenas vistas nos últimos dias em algumas partes de São Luís não são o que se esperaria da primeira capital do país a entrar em lockdown.

Para evitar o colapso do sistema de saúde local, onde a ocupação das unidades de tratamento intensivo da rede estadual atingiu 100% no fim de abril, a Justiça determinou que a cidade e outros três municípios da sua região metropolitana adotassem na última terça-feira (5/5), por dez dias, medidas mais rígidas para reduzir a propagação do coronavírus.

Entre elas, a proibição de circulação de veículos particulares, a não ser para comprar alimentos ou atendimento médico, a entrada e saída de veículos da ilha e o fechamento de qualquer comércio não essencial.

No entanto, os dados de monitoramento do isolamento social em São Luís mostram que, apesar de mais gente ter ficado em casa, ainda assim isso não é suficiente para controlar a epidemia na cidade, onde foram registrados 3.745 dos 5.909 casos confirmados no Maranhão até a última quinta-feira, segundo a Secretaria estadual da Saúde.

A adesão ao isolamento foi de 55,4% no primeiro dia de lockdown e caiu desde então, para 54,1% no segundo dia e para 53% no terceiro, de acordo com a empresa In Loco, que criou um índice baseado nos dados de geolocalização de 60 milhões de celulares do país.

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Itapetinga: Renata Mello fecha fábricas e demite 1.800 funcionários durante pandemia

Após conceder férias coletivas aos seus empregados nas diversas unidades de produção na região de Itapetinga, a Indústria de Calçados Renata Mello concluiu o processo de demissão em massa e acabou encerrando as atividades sexta-feira (8).

De acordo com informações do sindicato que representa a categoria dos calçadistas, foram aproximadamente 1.800 demissões nas unidades de Itapetinga, Itarantim, Maiquinique, Macarani e Potiraguá, um verdadeiro baque econômico em plena pandemia do Coronavírus, período de extrema escassez de empregos, segundo o Sudoeste Hoje.

A saída da Renata Mello da região aconteceu sob a omissão total do governo estadual, que através do deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) havia prometido uma solução para contar o processo de fechamento das fábricas na região, porém nenhuma medida foi tomada.

Bolsonaro cancela churrasco no Palácio da Alvorada após repercussão negativa

Diante de quase 10 mil mortes provocadas pelo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não vai mais levar adiante seu plano de fazer um grande churrasco no Palácio da Alvorada neste sábado (9).

De acordo com aliados do presidente ouvidos reservadamente, ele decidiu cancelar na sexta-feira (8) o convite que havia sido feito a ministros e outros integrantes do governo. Não foi apresentada uma justificativa oficial, mas eles dizem acreditar que a grande repercussão negativa pesou para a decisão.

Para minimizar o desgaste com a convocação de uma confraternização em meio à pandemia que, até sexta-feira, havia matado 9.897 pessoas no Brasil, algumas pessoas próximas ao presidente chegaram a dizer que o convite era “fake”, que não havia passado de uma provocação.

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Diabetes e hipertensão são as comorbidades mais associadas a mortes por Covid-19 na BA

Diabetes mellitus e hipertensão são as comorbidades mais associadas aos óbitos por Covid-19 no estado, segundo o boletim divulgado nesta sexta-feira (8) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Das 183 pessoas que faleceram na Bahia em decorrência da pandemia, 70 eram diabéticas e 66 eram hipertensas.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Brasil possui mais de 13 milhões de pessoas com a doença. Os hipertensos são ainda mais significativos no país, com 47,5 milhões de enfermos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Não há números atualizados por estado.

Doenças cardiovasculares estão ligadas a 41 mortes por Covid-19 no estado, sendo a terceira colocada no ranking de comorbidades mais associadas. Doenças renais crônicas e doenças respiratória crônica, com 16 óbitos cada, fecham a lista das cinco maiores.

Outras enfermidades, como obesidade, doença pulmonar obstrutiva crônica e neoplasias também são fatores de risco para quem adquire o novo coronavírus. Mas pessoas sem comorbidades também correm perigo com a Covid-19. Segundo a Sesab, 31 pessoas morreram sem ter nenhuma comorbidade associada.

As maiores vítimas da Covid-19, porém, são os idosos, que não se encaixam como comorbidades, mas sim uma condição etária. Conforme o último boletim divulgado, 68,3% das pessoas que morreram da doença no estado possuíam mais de 60 anos de idade.

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