MP Eleitoral pede cassação de vereadores em Serrinha por suspeita de fraude em cota de gênero

O Ministério Público Eleitoral da Bahia (MPE-BA) ingressou com ação pedindo a cassação dos mandatos de vereadores eleitos pela Federação PSDB/Cidadania em Serrinha. O órgão alega que houve fraude na cota de gênero durante as eleições municipais de 2024.

De acordo com a denúncia, a federação lançou 18 candidatos a vereador, sendo 12 homens e 6 mulheres. Entre as candidatas, Janete Teixeira da Silva e Ana Lúcia de Lima teriam registrado campanhas apenas para cumprir formalmente o percentual mínimo de 30% de candidaturas femininas exigido por lei, sem efetiva intenção de disputar o pleito.

O promotor de Justiça Eleitoral Fábio Nunes Bastos Leal Guimarães destacou que as duas apresentaram movimentação inexistente ou mínima na campanha. Janete, por exemplo, desistiu da candidatura em setembro de 2024, mas não formalizou o pedido na Justiça Eleitoral, não declarou gastos e recebeu apenas um voto. Já Ana Lúcia obteve 15 votos, declarou apenas uma doação de baixo valor e não comprovou atividades de campanha.

“Não se trata de punir candidaturas pouco expressivas, mas de coibir candidaturas absolutamente inativas, utilizadas apenas para atingir o percentual legal”, afirmou o promotor.

Com o pedido, o MPE requer a anulação de todos os votos atribuídos à Federação PSDB/Cidadania em Serrinha, a cassação dos registros e diplomas dos eleitos, além da declaração de inelegibilidade por oito anos dos envolvidos.

Atualmente, a federação ocupa duas cadeiras na Câmara de Serrinha, com os vereadores Rosineide da Silva Lima Souza (Rose de João Grilo) e José Marcondes Oliveira Santos (Bode), que podem perder os mandatos caso a Justiça acate o pedido.

A ação tramita na 150ª Zona Eleitoral de Serrinha e aguarda decisão judicial.

Nove em cada 10 prefeitos baianos que receberam emendas Pix se reelegeram

Por Francis Juliano | Bahia Notícias

Das 185 prefeituras baianas que receberam as emendas Pix neste ano, 117 prefeitos e prefeitas tentaram se reeleger nas eleições e 106 conseguiram o aval para governar seus municípios por mais quatro anos. Com isso, o percentual de êxito bateu em 90,6%.

Ou seja, nove em cada dez prefeitos-candidatos obtiveram sucesso. Os dados são de um levantamento feito pelo Bahia Notícias a partir de informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Portal da Transparência.

A taxa de aprovação nas urnas dos que receberam as emendas Pix é maior do que a média geral. Em todo o estado, 237 prefeitos concorreram à reeleição, e 195 saíram vitoriosos, índice de 82,3% de sucesso. Do grupo dos 106 que se reelegeram das prefeituras agraciadas com essas emendas, 93 foram de prefeitos e 13 de prefeitas.

Entre os prefeitos vitoriosos figuram Fabiano Sampaio (PP) em Firmino Alves, no Médio Sudoeste, cidade com maior percentual per capita [por pessoa] em emendas Pix enviadas ao estado neste ano. Estão na lista também Kley Lima (Avante) em Coração de Maria, no Portal do Sertão; e Branco Sales (PP) em Cardeal da Silva, no Agreste baiano.

No caso das prefeitas reeleitas aparecem Rosa (Avante) reeleita em Teolândia, no Baixo Sul, cidade que recebeu em emendas R$ 345,72 por morador neste ano. Há ainda Keinha (PDT) em Araci, na região sisaleira; Juliana Araújo (PDT) em Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina; e Daiane (PSD) em Itatim, no Piemonte do Paraguaçu.

As emendas Pix representaram uma injeção de recursos nas prefeituras e foram apontadas como uma das vantagens para os candidatos que disputaram as eleições deste ano.

Criadas em 2019, essas emendas permitem o envio de verbas por parlamentares a estados e municípios sem contrapartida de prestação de contas nem de critério de uso do montante.

MDB e PSD são os maiores vencedores nas capitais com 5 prefeituras cada; PT conquista primeira vitória desde 2016

Com 100% das urnas apuradas neste domigo (27) de segundo turno nas 51 cidades em que ainda acontecia disputa pelas prefeituras, PSD e MDB encerraram as eleições municipais como os dois partidos mais vitoriosos nas capitais. Contando as 11 cidades que tiveram a eleição encerrada no primeiro turno com as 15 que elegeram seus prefeitos hoje, os dois partidos consolidaram vitórias em cinco capitais cada um. 

Entre os dois partidos, o maior crescimento em relação às eleições municipais de 2020, entretanto, foi do PSD, já que na eleição passada a sigla havia conquistado apenas duas capitais. Já o MDB manteve a quantidade de cinco vitórias como nas eleições passadas. 

O MDB foi responsável por eleger o prefeito da maior cidade do Brasil, São Paulo, com a vitória do candidato Ricardo Nunes. Já o PSD venceu na segunda maior capital, o Rio de Janeiro, com a reeleição, ainda no primeiro turno, do prefeito Eduardo Paes. 

Logo após os dois maiores vencedores aparecem o União Brasil e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos com quatro conquistas de prefeituras. O maior salto, porém, foi dado pelo PL, já que nas eleições passadas, de 2020, não havia vencido em qualquer uma das 26 capitais.

Na sequência da lista dos partidos com mais vitórias em capitais aparecem o Podemos e o PP, ambos com duas vitórias cada. E com uma cidade cada, estão o PT, o PSB, o Republicanos e o Avante. 

Para o PT, partido do presidente Lula, a vitória em uma capital nesta eleição de 2024, com a eleição do prefeito de Fortaleza, se reveste de maior importância, já que o partido há quase sete anos não administrava nenhuma das principais cidades brasileiras. A última vitória do partido em uma das 26 capitais tinha sido em Rio Branco, com Marcos Alexandre, na eleição de 2016. Ele renunciou ao cargo em 2018 para concorrer ao governo naquele ano.

Além do PT, os partidos de esquerda também conquistaram vitória em Recife, capital de Pernambuco, com João Campos, do PSB. A vitória de Campos se deu ainda no primeiro turno, com mais de 70% dos votos válidos. 

Quatro partidos que elegeram prefeitos em capitais em 2020 ficaram sem nenhuma cidade em 2024: o Cidadania elegeu naquele ano o prefeito de Macapá (AP), Dr. Furlan, que migrou para o MDB. O Psol elegeu o atual prefeito de Belém (PA), Edmilson Rodrigues, que foi eliminado ainda no primeiro turno nestas eleições, alcançando menos de 10% do eleitorado de sua cidade.


Prefeita reeleita de Cansanção sofre ação e pode não tomar posse

A prefeita reeleita em Cansanção, Vilma Rosa de Oliveira Gomes (MDB), está sendo investigada pelo Ministério Público Federal com a acusação de abuso de poder econômico por condutas vedadas em período eleitoral. A ação foi ingressada pelo partido Avante de Cansanção, pela utilização da máquina pública municipal no que diz respeito à utilização da estrutura administrativa em benefício da candidata.

Vilma Gomes, conhecida como “Mamãe” teve 17.229 votos, 73,51% dos votos válidos e caso condenada pode se tornar inelegível e inapta a assumir um segundo mandato, não podendo sequer ser diplomada.

Entre as acusações está a contratação irregular de pessoal por tempo determinado em período vedado de 3 mil contratos temporários. O órgão investiga ainda um número elevado de gratificações a funcionários efetivos.

No decorrer do processo de contratos temporários há a acusação de não ter sido tramitado de acordo com determinação da lei, além de ter extrapolado os limites financeiros, constitucionais e da Lei de Responsabilidade Fiscal.

No més de agosto deste ano, por exemplo, foi ultrapassado diante do que foi aprovado pelo plenário da Câmara, um acréscimo de 567 profissionais, totalizando em folha o número de 3.170 Contratados.

Vilma Reis é ré em diversos processos, e foi condenada recentemente em “primeira instância” com prisão por lavagem de dinheiro, ocultação de bens, formação de quadrilha, organização criminosa, junto com o esposa e ex-prefeito de Cansanção, Ranulfo da Silva Gomes e a filha do casal, Polyana Oliveira Gomes, no bojo da “Operação Making Off”. Vilma teve ainda os bens bloqueados e sofreu restrições de caráter cautelar.

Deputado quer proibir pesquisas durante período eleitoral

Um deputado do Tocantins propôs, na última terça-feira (15), medida drástica sobre as pesquisas eleitorais. Ricardo Ayres (Republicanos-TO) quer proibir a divulgação dos levantamentos durante as campanhas.

O motivo, segundo o parlamentar em sua justificativa, é impedir “a influência indevida de que os resultados dessas pesquisas podem exercer sobre o eleitorado”. Em caso de descumprimento, o deputado propõe multa que varia de R$ 500 mil a R$ 2 milhões, além da possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral cassar a certificação de empresas que divulgarem sondagens de voto.

“As pesquisas eleitorais desempenham um papel importante na democracia, fornecendo informações sobre tendências e preferências eleitorais. No entanto, quando divulgadas em massa durante o período eleitoral, podem distorcer o debate público e influenciar indevidamente o voto dos cidadãos. Pesquisas com metodologias falhas ou com interesses questionáveis, mesmo que registradas, podem ser usadas de maneira estratégica para criar percepção equivocada de vantagens ou vantagens entre candidatos”, aponta.

O congressista, no entanto, abre exceção para as pesquisas internas. De acordo com a proposta, os levantamentos feitos dentro das próprias campanhas podem continuar acontecendo. Só nesta semana, é o segundo projeto contra pesquisas eleitorais protocolado no Congresso Nacional. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) também apresentou PL sobre o tema. Em seu projeto, Nogueira pede punição para institutos de pesquisa de intenção de votos que apresentarem, na semana das eleições, levantamentos com resultados muito divergentes da contagem oficial.

Disputa apertada: 15 cidades baianas têm prefeitos eleitos com diferença de menos de 100 votos

Quinze municípios baianos que escolheram os respectivos prefeitos no último domingo (6) tiveram uma disputa apertada e o resultado decidido por menos de 100 votos de diferença. Esse foi o caso de Santa Terezinha, cidade situada no Centro Norte do estado, onde a eleição foi definida por uma distância de apenas quatro votos entre o representante municipal eleito e o segundo candidato mais bem votado. Além dela, os municípios de Manoel Vitorino, Igrapiúna, Itaju da Colônia, Cotegipe e Mulungu do Morro elegeram os prefeitos com diferença inferior a 50 votos.

Em Santa Terezinha, o prefeito Agnaldo Andrade (PSD) foi reeleito com 3.883 votos (50,03%), enquanto o candidato Ailton da Bicicleta (PT) foi derrotado com 3.879 votos (49,97%). A cidade tem população de 10.441 pessoas, segundo dados do Censo Demográfico 2022 do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).

Em Manoel Vitorino, cidade localizada no sudoeste da Bahia, Vinicius Costa (PP) foi eleito com 5.484 votos (49,66%), colocando distância de apenas 26 votos para o candidato Léo da Saúde (PSD), que teve 5.458 votos (49,42%).

Em Igrapiúna, município situado no Baixo Sul do estado, a eleição para prefeito foi definida por 29 votos de diferença entre o representante municipal reeleito Manoel Ribeiro (AVANTE) com 3.678 votos (50,05%), e a candidata Lorena Leite (PSD), que recebeu 3.649 votos (49,65%).

Confira as 15 cidades baianas que tiveram prefeitos eleitos com menos de 100 votos de diferença:

1) Santa Terezinha – 4 votos

Agnaldo Andrade (PSD): 50,03% (3.883 votos)

Ailton (PT): 49,97% (3.879 votos)


2) Manoel Vitorino – 26 votos

Vinicius Costa (PP): 49,66% (5.484 votos)

Léo da Saúde (PSD): 49,42% (5.458 votos)


3) Igrapiúna – 29 votos

Manoel Ribeiro (AVANTE): 50,05% (3.678 votos)

Lorena Leite (PSD): 49,65% (3.649 votos)


4) Itaju da Colônia – 34 votos

Elder Fontes (PSD): 50,31% (2.783 votos)

Valério Aguiar (MDB): 49,69% (2.749 votos)


5) Cotegipe – 36 votos

Professora Beatriz (PT): 50,18% (5.154 votos)

Tino (AVANTE): 49,82% (5.118 votos)


6) Mulungu do Morro – 47 votos

Acácio (MDB): 50,25% (4.698 votos)

Edimário Boaventura (PSB): 49,75% (4.651 votos)


7) Pilão Arcado – 51 votos

Leosmir Gama (PT): 49,87% (11.557 votos)

Rogério Luiz (PSD): 49,65% (11.506 votos)


8) Lajedão – 53 votos

Tonzinho (PSD): 50,74% (1.825 votos)

Jader de Zezito (MDB): 49,26% (1.772 votos)


9) Contendas do Sincorá – 58 votos

Didi (AVANTE): 50,71% (2.082 votos)

Margareth Pina (PSD): 49,29% (2.024 votos)


10) Lajedinho – 62 votos

Antonio Mario (PSD): 49,76% (1.555 votos)

Marcos Mota (AVANTE): 47,78% (1.493)


11) Boquira – 68 votos

Alan França (PSB) – 50,26% (6.691 votos)

Patricio Figueiredo (MDB) – 49,74% (6.623 votos)


12) Baixa Grande – 74 votos

Canário (MDB) – 50,31% (6.078 votos)

Israel Piscita (PSD) – 49,69% ( 6.004 votos)


13) Jussiape – 86 votos

Zé Luz (AVANTE): 50,53% (2.995 votos)

Robertão (PSD): 49,08% (2.909 votos)


14) Barrocas – 88 votos

Almir de Maciel (PT) – 50,35% (6.248)

Marlon Nunes (AVANTE) – 49,65% (6.160)


15) Retirolândia – 89 votos

Guene (PSB): 50,4% (5.543 votos)

Nayara de Dió: 49,6% (5.454 votos)

Cidade baiana elege mais mulheres que homens para Câmara de Vereadores

A partir de 1° de janeiro de 2025 qualquer projeto que precise ser aprovado na Câmara de Vereadores de Lamarão, na região sisaleira, vai precisar do voto de uma mulher. O município que reelegeu a prefeita Maria Luzineide Costa Silva de Araújo, a Pró Ninha (PT), terá cinco das nove vagas do Legislativo ocupado por mulheres.

Na cidade, as três votações mais expressivas para a Câmara Municipal foram obtidas também por mulheres, sendo as duas primeiras de vereadoras reconduzidas ao cargo, caso de Mire (MDB) e Nilda Moura (PSD). A terceira colocada foi Gilvania Lima Visita, a Vaninha de Peteca (PT). As outras duas eleitas foram Joce (PSD) e Valdicleide de Melo Freitas, a Val Galega (PSD).

CIDADES COM PREFEITAS

Nas 60 cidades que escolheram prefeitas na Bahia, as gestoras vão contar com mais de 40% das legisladoras nas cidades de Cotegipe, no Oeste; e Itapitanga, no Sul. Nessas cidades, os eleitores elegeram quatro mulheres para as nove vagas do Legislativo.

Câmara de Teofilândia renova 18% dos vereadores

A Câmara Municipal de Vereadores da cidade de Teofilândia passará por uma leve renovação em sua composição a partir de janeiro de 2025. Dos 11 vereadores eleitos, apenas dois são novos na política local, resultando em uma renovação de 18,18%.

O destaque das eleições foi Carlinhos de Dãozinho (PL), que se consagrou como o vereador mais votado, garantindo seu sexto mandato consecutivo. A continuidade de sua trajetória política reflete a confiança que a população deposita em seu trabalho.

Os novos integrantes da câmara, Professor Franklin (UNIÃO BRASIL) e Mi do Sindicato (PSB), trazem consigo a expectativa de trazer novas perspectivas e abordagens para os desafios enfrentados pela cidade.

A renovação parcial dos vereadores sugere uma mistura de experiência e novas vozes, que pode ser crucial para o desenvolvimento de Teofilândia nos próximos anos.

Carlinhos de Dãozinho é o vereador mais votado da história de Teofilândia; saiba quem foi eleito

Carlinhos de Dãozinho (PL) foi o vereador mais votado da história política de Teofilândia nas eleições municipais deste ano, obtendo 1.227 votos. O político segue como principal nome para a ser o sucessor do prefeito reeleito Higo Moura (PP) nas próximas eleições, de acordo com apurações do T.A, a estratégia de Carlinhos era se tornar o vereador mais votado para se lançar como prefeito em 2028 apoiado pelo atual gestor municipal. O presidente da Câmara Municipal de Vereadores venceu a sua sexta campanha eleitoral como vereador.

LISTA DE VEREADORES ELEITOS EM 2024
Carlinhos de Dãozinho – 1.227 votos
Professor Franklin – 826 votos
Diego do Gás – 806 votos
Fábio de Zé de Dinda – 672 votos
Gilmara – 615 votos
Reinaldo de Romão – 550 votos
Mi do Sindicato – 538 votos
Araújo – 508 votos
Professora Núria – 420 votos
Abel do Alecrim – 344 votos
Zé Fininho da Limeira – 307 votos

Higo Moura é o segundo prefeito reeleito da história de Teofilândia

O atual prefeito de Teofilândia, Higo Moura (PSB) conseguiu a reeleição neste domingo (06) com uma grande vantagem sob o seu principal adversário, Tércio Nunes (PP), seguido de Oseias Barbosa (DC).

Segundo apuração oficial do TSE, o atual prefeito Higo Moura venceu a eleição com 59,29% (8.574) dos votos válidos, Tércio Nunes ficou com 39,17% (5.664 votos) e Oseias Barbosa com 1,54% (223 votos). 635 eleitores votaram nulo (4,16%) e 172 em branco (1,13%). 14.461 eleitores compareceram às urnas em Teofilândia.

Higo Moura é segundo prefeito reeleito da história de Teofilândia. O primeiro foi Carlos Afonso de Oliveira, popularmente conhecido como Carlito.

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