Teofilândia contará com atendimento SAMU 192

Teofilândia será assistida pela unidade móvel da SAMU que ficará em Araci à disposição da população das duas cidades. “Araci sediará a sede da unidade, pois Teofilândia tem uma população menor”, informou o Secretário Municipal de Saúde, Edy Carlos Oliveira. A informação foi dilvugada pela Prefeitura de Teofilândia nesta quarta-feira, 25 de novembro.

O SAMU é o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que atende os casos de urgência e emergência, financiado pelo Governo Federal, Estadual e Municipais, com a finalidade de melhorar o atendimento a população. Foi criado em 2003 e faz parte do Política Nacional de Urgências e Emergências.

O serviço SAMU 192 presta socorro à população nas residências, locais de trabalho e vias públicas. A equipe é composta por condutores-socorristas, técnicos em enfermagem, enfermeiros e médicos, todos capacitados em atendimento de urgência de natureza traumática, clínica, pediátrica, obstétricas e psiquiátricas.

Estudo da Coronavac no Brasil chega à fase final com número mínimo de infectados

O estudo da fase 3 da Coronavac, o imunizante chinês trazido ao país pelo governo de São Paulo, atingiu o número mínimo de voluntários infectados para poder ter a análise de sua eficácia realizada.

A expectativa do Instituto Butantan, patrocinador da pesquisa no país, é de que o Comitê Internacional Independente que acompanha o ensaios divulgue o quão efetiva é a vacina na primeira semana de dezembro.

Se tudo correr bem e ela funcionar, os dados serão enviado imediatamente para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Se aprovado no prazo expresso esperado pela emergência sanitária, em janeiro haverá 46 milhões de doses compradas da China prontas para serem aplicadas a partir de janeiro.

Se todas forem aplicadas, metade da população do estado pode estar vacinada logo no começo do ano.

Contraíram o novo coronavírus 74 dos 10.800 voluntários até aqui, acima do mínimo de 61 necessários para a chamada abertura do estudo. Agora será feito o cotejamento da evolução da infecção com o fato de eles terem tomado a vacina contra a Covid-19 ou um placebo, algo que nem os pacientes, nem os pesquisadores sabem de antemão.

A partir daí será estipulada a eficácia da vacina em regime preliminar, que permitirá o pedido de registro para uso emergencial na pandemia à Anvisa, que exige no mínimo 50% de cobertura do imunizante.

Nos estudos das fases 1 e 2, feitos com 50 mil pessoas no país de origem da Coronavac, a China, a eficácia superou os 90% – índice semelhante foi divulgado nesta segunda (23) pela sueco-britânica farmacêutica AstraZeneca em seus resultados preliminares da fase 3 no Reino Unido e no Brasil.

Outras duas vacinas, das americanas Pfizer e Moderna, também se mostram altamente eficazes contra a doença, que no Brasil matou quase 170 mil pessoas este ano.

A fase 3 dos estudos da Coronavac na China está prevista para acabar até o fim deste mês, segundo o laboratório Sinovac, que criou o imunizante.

A questão do registro da Coronavac é contenciosa. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem criticado o imunizante chinês, que ele vê como um trampolim de popularidade para seu rival João Doria (PSDB), o governador paulista que manda no Butantan.

Na semana retrasada, a suspensão dos estudos da fase 3 da Coronavac gerou polêmica, porque não foi avisada pela Anvisa ao Butantan e dizia respeito a uma morte não relacionada com a vacina em si. Os testes foram retomados em seguida, mas o mal-estar permanece.

No domingo, o Ministério da Saúde relacionou cinco imunizantes que poderá vir a comprar para distribuir no pais – o governo já tem um acordo para a aquisição de 100 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, para produção local na Fiocruz. A Coronavac não estava na lista.

Isso gerou contrariedade entre membros do governo paulista, que veem perseguição política contra o imunizante de origem chinesa, que será feito a partir do ano que vem, se for eficaz, no Butantan.

Doria conta agora com o sucesso dos ensaios no Brasil e o registro na China, se a vacina se mostrar mesmo eficiente, para criar um fato consumado e driblar o que considera pressão política de Bolsonaro contra a Coronavac.

Teofilândia registra mais 14 casos confirmados de Covid-19

A Prefeitura de Teofilândia divulgou mais um boletim epidemiológico neste sábado, 7 de novembro. Foram registrados 14 novos casos da Covid-19 e 12 pessoas receberam alta. O número de casos ativos é 32.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

“É importante salientar que Teofilândia possui transmissão comunitária, quando não é possível mais mapear a cadeia de infecção do vírus. Por isso a importância do uso da máscara e do álcool em gel”, informou também o governo municipal. ⠀⠀

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Decreto libera estudos sobre a privatização de unidades básicas de saúde

Um decreto publicado nesta terça-feira (27) permite que o Ministério da Economia realize estudos para a inclusão das Unidades Básicas de Saúde (UBS) dentro do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI). O PPI é o programa do governo que trata de privatizações, em projetos que incluem desde ferrovias até empresas públicas.

O texto do decreto 10.530, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes, afirma que a “política de fomento ao setor de atenção primária à saúde” está “qualificada” para participar do PPI. Segundo o decreto, os estudos sobre as UBS devem avaliar “alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de Unidades Básicas de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”.

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A 3 dias do fim da campanha, BA vacinou 30% do público-alvo contra paralisia infantil

A três dias do fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a paralisia infantil, apenas 30% do público-alvo na Bahia foi imunizado. A campanha chega ao fim em 30 de outubro. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 255,7 mil crianças com idade entre um ano a menores de 5 anos receberam a imunização contra a poliomielite em todo o estado. 

O público-alvo da pasta é de 854,4 mil crianças na Bahia. No Brasil, cerca de 7 milhões de crianças ainda não foram vacinadas contra a paralisia infantil. Até o momento, da população-alvo estimada de 11,2 milhões, somente 4 milhões (20,31%) foram vacinadas contra a pólio. 

A campanha foi iniciada em 5 de outubro com o mote ‘Movimento Vacina Brasil. É mais proteção para todos’. Ao mesmo tempo ocorre a campanha de multivacinação, que visa atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos. Nesta última são ofertadas todas as vacinas do calendário nacional de vacinação. 

A recomendação aos estados que não atingirem a meta é continuar com a vacinação de rotina, oferecida durante todo o ano nos 42 mil postos de saúde distribuídos pelo país. 

Para ter o esquema vacinal completo é preciso que as crianças sejam imunizadas com quatro doses, administradas aos dois e quatro e seis meses de idade e mais dois reforços, aos 15 meses e aos quatro anos. Depois disso, a criança deve comparecer aos postos de saúde para tomar a dose de campanha anualmente, até completar cinco anos de idade. 

A vacina é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada. 

O Ministério da Saúde assegura que a é segura e possui eficácia de imunização entre 90% e 95%.

POLIOMIELITE
O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. 

Entretanto, ainda existem países endêmicos detectando casos da doença, Paquistão e Afeganistão, que registraram, em 2020, até outubro, um total de 132 casos de poliomielite. Por isso, a vacinação é fundamental para que casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil. 

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.

Ministério da Saúde está na mira do TCU por suspeita de irregularidades em contrato de compra de testes rápidos

Um contrato para a compra de testes rápidos para detecção de Covid-19 feito pelo Ministério da Saúde está sob a mira do Tribunal de Contas da União. O termo para a aquisição de 10 milhões de kits de reagentes por R$ 133,2 milhões está sob suspeita de irregularides, segundo informações da Diretoria de Integridades do TCU.

O acórdão aprovado na última quarta-feira (21) na Corte tem como base o relatório feito pela Secretaria de Controle Externo da Saúde do TCU, que aponta para diversas mudanças “na especificação do objeto a ser contratado” durante o processo.

A pasta teria ainda ignorado o pedido de reconsideração da licitação, feita pela empresa que ficou em segundo lugar, que alegou direcionamento à instituição vencedora. Alguns membros do Ministério da Saúde sequer foram informados da requisição, de acordo com O Globo.

“Conforme explanado por um dos integrantes da Dinteg (Diretoria de Integridade do Ministério da Saúde), a partir da documentação relacionada à contratação, é possível verificar a existência de indícios de irregularidades na contratação, o que evidencia a falta de planejamento e coordenação por parte do Ministério da Saúde para a aquisição”, diz o relatório do TCU.

O contrato foi assinado em agosto, já pelo atual ministro e general Eduardo Pazuello, que nos últimos dias viu a sua relação com o presidente Jair Bolsonaro estremecida com a polêmica em torno do protocolo para compra da CoronaVac, assinada pelo titular da pasta com o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), atual desafeto do líder do Planalto.

‘Não será comprada’, diz Bolsonaro nas redes sobre vacina Coronavac

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quarta-feira (21) que a vacina Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, não será comprada pelo governo federal. A afirmação foi feita em resposta ao comentário de uma pessoa no Facebook.

“Presidente, a China é uma ditadura, não compre essa vacina, por favor. Eu só tenho 17 anos e quero ter um futuro, mas sem interferência da ditadura chinesa”, escreveu o indivíduo. Bolsonaro respondeu: “Não será comprada.”

O comentário sobre a China foi feito em uma publicação de Bolsonaro na rede social sobre a visita do conselheiro de segurança dos Estados Unidos, Robert O’Brien, e representantes da Casa Branca a Brasília. De acordo com o presidente, foram assinados “três acordos que vão intensificar ainda mais nossas relações comerciais e econômicas”.

Obrigatoriedade da vacina
Nesta semana, Bolsonaro afirmou a apoiadores que a vacina contra o novo coronavírus “não será obrigatória e ponto final”, e voltou a criticar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que defende a obrigatoriedade da dose. 

“O Programa Nacional da Vacinação, incluindo as vacinas obrigatórias, é de 1975. A lei atual incluiu a questão da pandemia. Mas a lei é bem clara e quem define isso é o Ministério da Saúde. O meu ministro da Saúde [Eduardo Pazuello] já disse, claramente, que não será obrigatório esta vacina e ponto final”, enfatizou o presidente.

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Segunda vacina contra Covid-19 é aprovada na Rússia após testes preliminares

Uma segunda vacina desenvolvida contra Covid-19 obteve aprovação regulatória da Rússia. No mês de agosto o país registrou a primeira imunização contra a doença que gerou uma pandemia e vem causando mortes em todo o mundo. O registro de medicamentos autorizados do país foi atualizado nesta quarta-feira (14). O presidente Vladimir Putin deu a notícia em uma reunião de governo, traz o G1.

O Instituto Vector, da Sibéria, foi o responsável pelo desenvolvimento dessa segunda vacina. O estágio inicial de testes em humanos foi concluído no mês de setembro. De acordo com reportagem do G1, o estudo de Fase I injetou a imunização em cinco voluntários, com a possibilidade de ampliação dos testes em até 100 voluntários com idades entre 18 e 60 anos.

“Precisamos aumentar a produção da primeira e da segunda vacina”, disse Putin em comentários transmitidos pela televisão estatal.

A vacina do Instituto Vector foi desenvolvida a partir de uma tecnologia criada inicialmente para o Ebola. O imunizante é composto por fragmentos de proteínas (peptídeos) do vírus que são capazes de estimular o sistema imune a induzir uma resposta protetora, traz a matéria.

Prorrogado até 25 de outubro decreto que proíbe aulas e eventos na Bahia

O governo baiano prorrogou por mais 15 dias o decreto estadual que determina a proibição das aulas nas unidades de ensino das redes pública e privada e eventos com mais de 100 pessoas. As medidas venceriam anteriormente na segunda-feira (12), mas com a prorrogação ficam em vigor até o dia 25 de outubro.

A prorrogação será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (10), informa o Executivo estadual.

O decreto proíbe as atividades que envolvem aglomeração de pessoas, como shows, feiras, apresentações circenses, eventos científicos, passeatas, bem como abertura e funcionamento de zoológicos, museus, teatros, dentre outros.

Rui nega abertura de escolas particulares: ‘Morre uma sala de aula por dia de Covid-19’

O governador Rui Costa classificou como falta de sensibilidade humana o pedido de retorno às aulas presenciais formalizado por colégios particulares da Bahia. O gestor relacionou os 46 óbitos em decorrência da Covid-19 no estado nas últimas 24 horas com a capacidade máxima de uma sala de aula para argumentar o motivo de não atender o pleito das empresas de ensino.  

“É como se morresse uma sala de aula com 44 alunos todos os dias. Um colégio particular acharia normal se todo dia morresse uma sala de aula? Esse colégio funcionaria normalmente?”, questionou, nesta quarta-feira (23), o governador.  

O petista ainda classificou como falta de sensibilidade o pedido das escolas. “Parece que as pessoas acham que vai morrer só outro. Que ninguém da sua família vai morrer. Ou são pessoas idosas. A sensação que tenho é que as pessoas perderam a referência e a solidariedade com a vida humana.”, disse Rui. 

Sobre a reabertura das atividades no estado, o governador declarou que o plano será flexibilizar paulatinamente os protocolos de quarentena no estado para evitar um segundo pico de contágio. 

A Bahia tem mantido o número de casos ativos da infecção pelo coronavírus sem muitas alterações nos últimos dias. O total nesta terça-feira (22) segundo boletim da Secretaria da Saúde (Sesab) era de 7.710. Maior que a segunda (21) em que eram 7.454 e que o domingo (20) que o estado somava 7.593 pessoas ainda doentes.

O petista participou da entrega do trabalho de contenção de encosta realizado na Rua Fé em Deus, bairro do IAPI nesta quarta-feira (23). 

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